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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

TRAIÇÃO AO BRASIL ! FIM DA UNICAMP e DA UNIVERSIDADE PÚBLICA ! FIM DO PRÉ-SAL ! MARINA VEM AÍ !

PRÉ-SAL: 1ª VÍTIMA DO PLANO DE 

GOVERNO DE MARINA


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Produção em crescimento de 600 mil barris/dia pela Petrobras no pré-sal não sensibiliza candidata Marina Silva, do PSB; em programa de governo de mais de cem páginas, coordenado pela herdeira do banco Itaú Neca Setúbal, acento na produção de combustíveis vai mesmo para o etanol, extraído a partir da cana-de-açúcar por uma centena de usinas no País; Petrobras prevê que vendas a partir da exploração das águas profundas possam render mais de US$ 100 bilhões ao País nos próximos dez anos; presidenciável que cresce nas pesquisas vê de outra maneira: "Costumo dizer que o petróleo é um mal necessário. Temos que sair da idade do petróleo"; guinada de 180 graus em relação a estratégias implantadas ao longo de 12 anos nos governos Lula e Dilma poderá ter alta velocidade


O programa de governo da candidata Marina Silva, do PSB – um livro de de 100 páginas, que foi coordenado pela herdeira do banco Itaú Neca Setúbal, como interface das ideias da presidenciável com o ex-governador Eduardo Campos – já tem uma primeira vítima: o pré-sal. Num eventual governo Marina, o acento tônico da presidente e seus principais auxiliares será na direção de reerguer a cadeia produtiva do etanol, na qual sobressaem usinas que extraem combustível a partir da cana-de-açúcar.
Manter na Petrobras a política de "produção, produção e produção", expressada pela presidente da estatal, Graça Foster, não é, definitivamente, intenção da candidata que sucedeu Campos.
- Costumo dizer que o petróleo ainda é um mal necessário, frisa Marina. Temos de sair da idade do petróleo. Não é porque falte petróleo. É porque encontraremos e já estamos encontrando outras fontes de suprimento de energia.
A partir deste ponto de vista, a prioridade da candidata já está demonstrada na retomada da cultura da cana para alimentar as usinas de etanol. Um compromisso firmado pessoalmente por Marina, na quinta-feira 28, em Sertãozinho, no interior de São Paulo, pela postulante do PSB.
O prenúncio de esvaziamento da área de produção da Petrobras, em caso de vitória de Marina, como já apontam pesquisas de intenção de votos para um possível segundo turno, representa uma guinada de 180 graus na política pública exercida até aqui para a estatal de petróleo. Mesmo tendo ocupado as manchetes em razão da criação da CPI para investigar a compra da Refinaria de Pasadena, a Petrobras está dando um show mundial em termos de obtenção de petróleo. A companhia é a única do mundo a ter aumentado sua produção nos últimos anos. E, agora com um valor de mercado estimado em US$ 100 bihões, voltou a ocupar a ponta no ranking das maiores empresas da América Latina.
A presidente Dilma Rousseff classificou como "leviandade" a maneira como a oposição vai tratando a Petrobras. Ela e Graça Foster trabalham com a certeza de que a estatal já passou pela fase mais difícil de sua história e estaria entrando, exatamente em razão das descobertas e exploração do pré-sal, num círculo virtuoso. Em tempo recorde, após os leilões de exploração em regime compartilhado, com prevalência da empresa nacional, a Petrobras já vai extraindo 600 mil barris/dia em seus poços de águas profundas.
A estatal trabalha com dados objetivos de que está diante de uma reserva natural de 12 bilhões de barris de óleo de boa qualidade. Para Marina, no entanto, o futuro está muito mais no modelo de usinas que empregam cortadores de cana do que na alta tecnologia que envolve a obtenção do "mal necessário".

  1. Onda Vermelha 1.09.2014 às 14:22
    Marina abre o jogo: deixa o pré-sal para os gringos! Energia, só de cata-vento e espelhinho! 29 de agosto de 2014 | 12:05 Autor: Fernando Brito - Não foi preciso nem que a diretora da Chevron, Patrícia Pradal, fosse pedir, como fez com José Serra, em 2010. Marina Silva, espontaneamente, anunciou que vai deixar o petróleo do pré-sal lá embaixo, bem enterradinho, para que, um dia, os gringos venham tirar. Seu programa, dizem os jornais, vai tirar a prioridade “da exploração do petróleo da camada do pré-sal na produção de combustíveis”. Ou seja, deixar por lá mesmo uma quantidade imensa de petróleo, tão grande que faz a Agência Internacional de Energia prever que o crescimento da oferta de petróleo no mundo, nas próximas década, virá mais do Brasil do que do Oriente Médio. Adeus, 75% da renda do petróleo do pré-sal para a educação. Goodbye, 25% para a saúde! Tchau, indústria naval, engenharia nacional e empregos! Fiquem lá esperando até que os gringos venham te buscar! O que ela sugere no lugar da maior reserva de petróleo descoberta no século 21? Energia eólica e energia solar. Caro que ninguém é inimigo, muito pelo contrário, do uso da energia dos ventos e do sol para gerar eletricidade, e o Brasil vem avançando muito neste campo. Só que, com a ciência de almanaque de Marina Silva, deixa-se de lado a sinceridade. Um parque eólico muito - que é caríssimo – vai gerar perto de 40% de sua capacidade instalada, porque o vento, obvio, não é constante. Ou seja, para produzir um 1 megawatt é preciso instalar turbinas capazes de gerar pelo menos 2,5 MW. O parque eólico de Osório, do Rio Grande do Sul, um dos maiores da América Latina, ocupa com seus cata-ventos uma área de 130 km², quase tanto quanto a usina de Santo Antonio inundou além da área que já era antes ocupada pela calha do Rio Madeira, para gerar de meros 51Mw médios, menos que uma só das 30 turbinas que já operam naquela usina! E a energia solar? A maior usina solar do mundo só consegue abastecer – se tiver sol todo o tempo – a cidade de Niterói! Produz 340 Mw, o que é meio por cento do que o Brasil consome! Recém-inaugurada pela empresa Google, gera menos que 15% da energia gerada por Santo Antônio e para isso transforma 13 km² do deserto de Mojave, na Califórnia, numa fornalha solar. São 3.150 campos de futebol cobertos de espelhos refletindo energia do sol para caldeiras a vapor! Só para cobrir o crescimento da demanda, precisaríamos fazer umas dez fornalhas gigantes destas por ano! E, claro, com problemas ambientais, só que trocando a ecologia do bagre pela do calango. Qualquer pessoa com conhecimento técnico ouve para o que Marina diz com o espanto de quem olha um energúmeno. E qualquer empresa de petróleo do mundo ouve o que Marina diz com o salivar de quem tem grandes apetites. Ela só agrada aos bobos e aos muito espertos. Marina Silva seria a P-36 do petróleo brasileiro. 
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