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domingo, 29 de dezembro de 2013

Full Spectrum Dominance. Traduza e entenda. A quem isto interessa ?


Full-spectrum dominance is a military concept whereby a joint military structure achieves control over all elements of the battlespace using landairmaritime andspace based assets.
Full spectrum dominance includes the physical battlespace; air, surface and sub-surface as well as the electromagnetic spectrum and information space. Control implies that freedom of opposition force assets to exploit the battlespace is wholly constrained.

    US military doctrine

    The United States military's doctrine has espoused a strategic intent to be capable of achieving this state in a conflict, either alone or with allies[1] by defeating any adversary and controlling any situation across the range of military operations.
    The stated intent implies significant investment in a range of capabilities; dominant maneuver, precision engagement, focused logistics, and full-dimensional protection.

    Criticism

    As early as 2005, the credibility of full-spectrum dominance as a practical strategic doctrine was dismissed by Professor Philip Taylor of the University of Leeds[2] an expert consultant to the US and UK governments on psychological operations,propaganda and diplomacy.
    "It's true, though rarely recognized in the control-freakery world of the military, that full spectrum dominance is impossible in the global information environment."
    Harold Pinter referred to the term in his 2005 Nobel Prize acceptance speech:


    "I have said earlier that the United States is now totally frank about putting its cards on the table. That is the case. Its official declared policy is now defined as 'full spectrum dominance'. That is not my term, it is theirs. 'Full spectrum dominance' means control of land, sea, air and space and all attendant resources."

    Geostrategy, a subfield of geopolitics, is a type of foreign policy guided principally by geographical factors as they inform, constrain, or affect political and military planning. As with all strategies, geostrategy is concerned with matching means to ends — in this case, a country's resources (whether they are limited or extensive) with its geopolitical objectives (which can be local, regional, or global). Strategy is as intertwined with geography as geography is with nationhood, or as Gray and Sloan state it, "[geography is] the mother of strategy."
    Geostrategists, as distinct from geopoliticians, advocate aggressive strategies, and approach geopolitics from a nationalist point-of-view. As with allpolitical theories, geostrategies are relevant principally to the context in which they were devised: the nationality of the strategist, the strength of his or her country's resources, the scope of his or her country's goals, the political geography of the time period, and the technological factors that affect military, political, economic, and cultural engagement. Geostrategy can function normatively, advocating foreign policy based on geographic factors, analytically, describing how foreign policy is shaped by geography, or predictively, predicting a country's future foreign policy decisions on the basis of geographic factors.
    Many geostrategists are also geographers, specializing in subfields of geography, such as human geographypolitical geographyeconomic geography,cultural geographymilitary geography, and strategic geography. Geostrategy is most closely related to strategic geography.
    Especially following World War II, some scholars divide geostrategy into two schools: the uniquely German organic state theory; and, the broader Anglo-American geostrategies.
    Critics of geostrategy have asserted that it is a pseudoscientific gloss used by dominant nations to justify imperialist or hegemonic aspirations, or that it has been rendered irrelevant because of technological advances, or that its essentialist focus on geography leads geostrategists to incorrect conclusions about the conduct of foreign policy.

    quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

    FALÊNCIA ANUNCIADA DA PETROBRAS ! HA ! HA ! HA !

    RESERVAS DE PETRÓLEO E PERSPECTIVAS DA PETROBRAS E DO BRASIL NO SETOR ENERGÉTICO

    RANKING do petróleo

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR OCTAVIO GOUVEIA:

       A história da PETROBRAS é escrita pelos brasileiros que acreditam na força do seu trabalho e do seu estudo. Dos brasileiros que gostam de desafios e os encaram de frente, na certeza de que a vitória é uma questão de esforço, de fé e de tempo ! Sempre existiram e sempre existirão as vozes que falam mal da PETROBRAS e dizem que ela não terá futuro !  Ela já nasceu assim !
    Desacreditada e dimunuída pelos traídores da Pátria Brasileira e por aqueles que não acreditavam na capacidade de realização dos trabalhadores e estudantes brasileiros. Ela nasceu pobre, pequena, sem petróleo, sem dinheiro, sem técnicos, sem engenheiros, sem perpectivas ! Hoje é a sétima maior empresa de energia do mundo ! 
       Gigantes como a EXXON-MOBIL, CHEVRON-TEXACO, SHELL e TOTAL, todas juntas tem reservas de Petróleo menores do que a PETROBRAS !
      Quem será que esta com o futuro comprometido ? Não se deixe enganar !
      São grandiosos os destinos da PETROBRAS e do Brasil !  Quem viver verá !

    PREPARATÓRIO PARA PETROBRAS 2014 (CURSO CPOG)
       

        As reservas globais de petróleo provadas atingiram 1.668,9 bilhões de barris no final de 2012, quantidade suficiente para garantir exatos 52 anos e 9 meses de produção mundial de energia. Os dados são da edição 2013 do relatório estatístico anual da BP, documento de referência para o setor. Segundo o estudo, ao longo da última década, as reservas globais de petróleo cresceram 26%. Os países da Opep continuam a dominar o ranking, controlando 72,6% das reservas mundiais.

        Atualmente, o Brasil ocupa a 15ª colocação do ranking. Levando em conta as estimativas conservadoras, que apontam que o pré-sal possui reservas da ordem de pelo menos 60 bilhões de barris de petróleo, o país tem chances de entrar para a lista das 10 maiores potências petrólíferas até 2030, ultrapassando Estados Unidos e Líbia.

       EUA, Canadá, Brasil, e Venezuela, segundo especialistas e organizações internacionais
    do setor energético e especificamente do setor de petróleo e gás, estão prestes a revolucionar o atual cenário da indústria petrolífera mundial (MAUGERI, 2012; OPEC, 2012; IEA, 2012)
       Impulsionados por avanços técnicos que vem possibilitando, não somente a descoberta de grandes reservas, mas, sobretudo, a exploração e produção de petróleo e gás de fontes não convencionais, esses países podem levar o continente americano a uma posição de menor ou nenhuma dependência energética (principalmente no caso norte americano) em relação às regiões tradicionais como o Oriente Médio e Norte da África, desenhando uma nova geografia e geopolítica do petróleo no mundo.
    A geopolítica do petróleo sempre esteve tradicionalmente ligada ao Oriente Médio e a
    OPEP, e o mundo do petróleo dividido entre países consumidores e países produtores, numa relação que pode ser aproximada às relações, centro-periferia, desenvolvidos-subdesenvolvidos, industrializados-pouco industrializados. A potencial mudança deste quadro, está apoiada em 4 (quatro) elementos chaves, que são os motores das projeções promissoras para Américas nosentido do surgimento de uma nova configuração energética mundial: as areias betuminosas do Canadá, o óleo e o gás de xisto norte-americano, o pré-sal brasileiro, e o óleo extra pesado da Venezuela.

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR OCTAVIO GOUVEIA: 

    VANTAGENS COMPETITIVAS DO BRASIL FRENTE a EUA / CANADÁ / VENEZUELA

       Desataca-se neste cenário promissor para as Américas um fator AMBIENTAL fundamental. As AREIAS BETUMINOSAS do Canadá, bem como o ÓLEO e Gás de XISTO dos EUA possuem um processo extrativo, que deixa uma enorme quantidade de RESÍDUOS de grande dificuldade de tratamento e portanto, grande AGRESSIVIDADE AMBIENTAL. Neste sentido são processos de extração de hidrocarbonetos que visando diminuir o malefício ao meio-ambiente, exigirão tratamentos químicos e físicos elevadores dos custos de obtenção e produção de hidrocarbonetos. Em resumo, para tornarem-se ambientalmente aceitáveis e menos danosos serão muito caros. Grande desvantagem ambiental com baixa produtividade de hidrocarbonetos e elevadíssimos custos. Ruim e caro !
      Ao contrário situam-se os casos da América do Sul (Venezuela e Brasil). Aqui temos PETRÓLEO, leia-se " HIDROCARBONETOS IN NATURA " , prontos para produzirem todos os derivados petroquímicos com tecnologia que o Brasil e a Venezuela já dominam há décadas. Também dominam estas tecnologias as empresas MAJORS  ( EXXON-MOBIL, CHEVRON-TEXACO, SHELL e TOTAL ). São ditas MAJORS pelo simples fatos de deterem 75% do refino e da produção mundial de petróleo e derivados. No entanto só possuem 5% do petróleo mundial ! Em termos populares: estão secas !  São como uma máquina de lavar sem água, um carrão sem combustível, uma linda lâmpada sem eletricidade, uma estrela sem luz ! Na linguagem técnica:

    ESTÃO SEM MATÉRIA-PRIMA ! Em outras palavras: 
    falidas a longo prazo !

       O Brasil tem sobre a Venezuela a vantagem de possuir um petróleo leve (semelhante ao àrabe) de enorme valor comercial no mercado petroquímico mundial. Isto nos coloca em posição altamente favorável nas Américas frente ao Canadá / EUA / Venezuela.
    Isto é tudo o que as empresas MAJORS desejam ! Petróleo leve !

    O sonho das empresa MAJORS:

       Petróleo com a mesma qualidade do óleo árabe !

       Distante dos países árabes (do golfo pérsico) !

       Numa região militarmente fácil de ser " PROTEGIDA " , leia-se o ATLÂNTICO SUL, região completamente dominada militarmente pela Marinha dos EUA desde o final da 2. Guerra.

       Inacessível aos oponentes atuais a soberania Americana. Os chineses !

       Perfeito !    

       Só há um único defeito !    Ainda !
       
       Toda esta Riquesa esta  " ainda "  nas mãos da PETROBRAS ! e da nossa Brava, porém militarmente impotente Marinha Brasileira (com uma esquadra naval que é o resto do que sobrou da frota inglesa na 2. Guerra).

       É por esta razão que querem decretar a falência da PETROBRAS ! 
       
        Nossa maior empresa é um ENTRAVE, um EMPECILHO, NAS PRETENSÕES de GRANDEZA, DOMINAÇÃO e ONIPOTÊNCIA das referidas empresas MAJORS. Multinacionais de petróleo que não se contentam com a idéia de que um povo e uma gente que na visão deles só entende de samba e de futebol, descobriu por competência e tecnologia própria, um novo GOLFO PÉRSICO, EM PLENO ATLÂNTICO-SUL.

      FUTEBOL e SAMBA SIM !

      PETRÓLEO e DESENVOLVIMENTO SOCIAL e ECONÔMICO TAMBÉM !

       XÔ AVES DE RAPINA !

       O PRÉ-SAL É NOSSO !

     O GIGANTE ACORDOU

       



    O pré-sal é ao mesmo tempo um conjunto monumental de jazidas, a maior
    descoberta de reservas no mundo, e além disso um gigantesco símbolo de
    futuro. Uma perspectiva clara de um excelente futuro para nós. (ZERO HORA,
    2009)
    Ainda em 2009, Dilma Rousseff, já então pré-candidata à presidência, reafirmou a
    importância do pré-sal, e do fortalecimento da Petrobras como instrumento geopolítico:
    Queremos ampliar o papel econômico e geopolítico do Brasil no cenário
    internacional... Vamos ter uma política de conteúdo nacional que vai depender
    da nossa capacidade de internalizar e transformar essa demanda em
    empregos brasileiros e tecnologia nacional. (JORNA DO BRASIL, 2009)
    A Petrobrás, que historicamente já traz o nacionalismo como marca registrada (FURTADO
    & FREITAS, 2004 MARTINS, 2008; NETO, 2012), passou, principalmente após as descobertas
    do pré-sal, a ser a empresa estratégica para o governo brasileiro, tanto para suas pretensões
    internacionais de integração regional.











































































































































































































































































































    Sete plataformas da Petrobras iniciam operação em 2013

    11 de abril de 2013 / 18:05 Informes
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    O compromisso com as metas de produção estabelecidas no Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 e o alcance da marca de 300 mil barris por dia de produção no pré-sal foram alguns dos destaques das apresentações realizadas pela presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, e pelos diretores Almir Barbassa (Financeiro e de Relações com Investidores), José Formigli (Exploração e Produção), José Carlos Cosenza (Abastecimento) e José Alcides Santoro (Gás e Energia) nas sedes das federações das indústrias dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul (Firjan, Fiesp e Fiergs), esta semana. Na Fiergs, nesta quinta-feira (11) pela manhã, o diretor de Tecnologia, Engenharia e Materiais da Petrobras, José Antonio de Figueiredo, também participou da apresentação.
    “Esse ano, e nunca tivemos essa marca antes, nada menos do que sete unidades estacionárias de produção entram em operação. Duas já chegaram e a terceira, que é a Cidade de Paraty, saiu nesse fim de semana do estaleiro em direção à locação. O primeiro óleo dessa unidade, que será instalada no campo de Lula Nordeste (pré-sal da Bacia de Santos), será no dia 28 de maio”, revelou a presidente Graça Foster.
    O diretor de Exploração e Produção da Companhia, José Formigli, destacou ainda que, considerando o período de 2013 a 2017, 25 dessas unidades entrarão em produção, e 38 novas unidades vão passar a produzir petróleo e gás no período 2013-2020. “Pouquíssimas empresas no mundo têm essa demanda de unidades novas. E isso é porque elas não têm o portfólio que temos”, comparou Formigli, destacando o índice de sucesso exploratório de 82% no pré-sal (a média mundial é de aproximadamente 30%).
    A produção de 2,5 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) em 2016, 2,75 milhões em 2017 e 4,2 milhões em 2020 foi reforçada pela presidente e pela diretoria. Já a produção em barris de óleo equivalente (petróleo e gás) será ainda maior e atingirá 3 milhões em 2016, 3,4 milhões em 2017 e 5,2 milhões em 2020. O pré-sal terá parcela crescente nesse aumento de produção. A marca de 1 milhão de bpd operada pela Petrobras no pré-sal será superada em 2017 e atingirá 2,1 milhões de bpd em 2020. “No ano passado, o pré-sal respondia por 7% da produção. Em 2017, chegará a 42%”, comparou Fomigli.
    Produção acelerada no pré-sal
    “A produção do pré-sal é absoluta realidade”, enfatizou a presidente Graça Foster, destacando que a marca de 300 mil barris por dia na região foi atingida apenas sete anos após a primeira descoberta. “Deixamos de dizer que apenas a descoberta do pré-sal é uma realidade. A produção é uma realidade”, insistiu.
    E lembrou a presidente da Petrobras: “Na porção norte-americana do Golfo do México, foram necessários 17 anos para se atingir uma produção significativa, enquanto na nossa Bacia de Campos, levamos 11 anos. Tivemos desafios tecnológicos relevantes no pré-sal. E superamos. Houve redução do tempo de perfuração de poços de 134 dias para 70 em 2012″, disse.
    Essa redução no tempo de perfuração gera grande economia de recursos. O diretor Formigli ressaltou que os investimentos na construção de poços (exploratórios e de desenvolvimento da produção) somam US$ 75 bilhões no PNG 2013-2017. Isso representa 32% dos investimentos do Plano e 51% dos investimentos em Exploração&Produção no Brasil. Em função dessa relevância, foi criado o PRC-Poço, Programa de Redução de Custos de Poços. “As plataformas são a parte mais visível, mas os poços, que ficam abaixo delas, são o que custa mais caro”, explicou.
    Redução nas importações de combustíveis
    Na área de Abastecimento, a entrada em operação das primeiras etapas da Refinaria do Nordeste, em Pernambuco, em 2014, e do Comperj, no Rio de Janeiro, em 2015, foram destacados pelo diretor José Carlos Cosenza. Ele ressaltou ainda o recorde de carga processada atingido pelas refinarias da Petrobras. “Semana passada atingimos 2,149 milhões de barris por dia de carga processada. Isso permitiu redução de importação de derivados de 10 mil a 15 mil barris por dia na comparação entre o primeiro trimestre de 2013 e o primeiro trimestre de 2012″, comemorou o diretor. Cosenza destacou ainda a importância da entrada em operação das novas refinarias planejadas. A demanda brasileira por derivados deve crescer 4,2% ao ano entre 2012 e 2020. Sem as refinarias Premium I, Premium II e o segundo trem do Comperj, o Brasil importaria 29% da demanda de derivados. A estimativa é de déficit de 972 mil barris por dia. Com as novas refinarias, esse déficit seria suprido.
    Na área de Gás e Energia, pontuou o diretor José Alcides Santoro, os principais projetos em implantação para o período 2013-2017 são a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN III), em Três Lagoas (MS), a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Cabiúnas (Rio de Janeiro), a Usina Termelétrica (UTE) Baixada Fluminense (Rio de Janeiro) e o terminal de regaseificação de GNL (gás natural liquefeito) da Bahia.
    Por fim, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa, enumerou as premissas da sua área, entre elas manter a classificação de grau de investimento da Companhia e não emitir novas ações. “Os desinvestimentos de Us$ 9,9 bilhões vão contribuir para a financiabilidade do Plano”, disse o diretor, ressaltando que a receita gerada pela Companhia no período (US$ 165 bilhões) será responsável pela maior parte do financiamento do PNG.
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    segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

    NÃO HÁ DESENVOLVIMENTO SEM PROFESSORES BEM REMUNERADOS !

    O pré-sal e a educação que queremos para o Brasil

    Flávio Antônio Sandi  / Jornal do Brasil
     
    Segunda-feira, 16 de Dezembro de 2013  
        A notícia da destinação dos royalties da exploração do pré-sal prioritariamente para a educação foi recebida com entusiasmo pela sociedade  brasileira, que há décadas convive com uma cultura de desvalorização da educação. O valor estimado até 2022 com as receitas do pré-sal chega a R$ 279 bilhões. O primeiro passo, que foi a aprovação da lei, foi dado, mas agora a sociedade se depara com uma discussão fundamental: onde deve ser investido esse dinheiro? Na formação de professores, na infraestrutura das escolas, em tecnologia voltada para a educação?
    Sabemos que não cuidamos como deveríamos de nossas crianças em idade escolar. Isso está no nosso DNA e vem desde a nossa origem. Ao longo das décadas, criamos uma cultura de desvalorização da educação, que resultou no cenário a que estamos assistindo. Hoje, temos um “apagão nas licenciaturas”, com baixíssima procura por cursos como matemática, física e química. 
    Por mais que tenhamos conseguido a universalização do ingresso dos alunos na escola, no ensino médio, por exemplo, temos uma evasão altíssima. As avaliações demonstram que negligenciamos a alfabetização da língua materna e a matemática nas séries iniciais. Ao longo do tempo, estas deficiências acabam se constituindo em obstáculos para futuras aprendizagens, ou seja, colocamos os alunos para dentro das escolas, mas não garantimos aprendizagens. Estes são alguns detalhes desse complexo fenômeno que envolve a educação e que estão diretamente relacionados com o projeto de um país que construímos ao longo dos anos. 
    Com os recursos do pré-sal, temos mais uma vez a possibilidade de reescrevermos a nossa história como nação, mais rica de possibilidades e respeitosa com as nossas crianças e jovens. Uma história que não nos tire o futuro antes de começar. Contudo, é importante ficarmos atentos, pois estudos feitos em vários países mostram que o aumento de investimento (gasto) por aluno e a melhoria da qualidade educacional nem sempre se estabelecem. 
    Diante desse cenário, é natural que nos perguntemos por onde começar. Mesmo com essa complexidade, é possível encontrarmos uma unanimidade: valorização e formação do professor. 
    Ninguém duvida da importância de uma boa infraestrutura, pois essa possibilita condições para um bom trabalho pedagógico. Também entendemos que um currículo que traga os conhecimentos mínimos de referência e o modo como ensinamos são igualmente importantes. E o que dizer das novas tecnologias, sobretudo os dispositivos móveis, que favorecem uma mediação centrada no estudante, desenvolvendo uma autonomia de pensamento? Entretanto, só conseguiremos fazer uso adequado de tudo isso se tivermos bons professores. 

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR OCTAVIO GOUVEIA:

    PARABÉNS PELO BRILHANTISMO DESTA REPORTAGEM E PRINCIPALMENTE DESTA ÚLTIMA FRASE !

    quarta-feira, 27 de novembro de 2013

    Trabalho e Oportunidades (vagas) no setor de petróleo e gás



    Pré-sal vai gerar 46 mil vagas até 2015

     palestra do Prof Octavio Gouveia sobre Pré-sal em 2011 (IFRJ)


        Estudo do Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (Senai) mostra que o pré-sal vai gerar 46 mil postos de trabalho até 2015. De acordo com o “Mapa do Trabalho Industrial”, o setor de petróleo e gás exigirá 33,6 mil trabalhadores de nível técnico ou médio e de 12,4 trabalhadores de nível superior nesse período. Segundo o estudo, 60% das novas vagas serão para funções industriais, pois a cadeia produtiva do petróleo e gás exige qualificações muito específicas. Estão nessa lista de trabalhadores especializados, por exemplo, os soldadores subaquáticos, que precisam mergulhar centenas de metros para fazer reparos nos equipamentos de extração. Outras funções citadas são as de técnico petroquímico, encanador industrial, desenhista técnico da mecânica e técnico em segurança do trabalho.

    Conforme revela a pesquisa, o salário dos técnicos pode superar a marca de R$ 10 mil por mês. “Um técnico em mineração, responsável por supervisionar equipes durante o processo de extração, ganha, em média, R$ 11,1 mil ao mês em um mercado aquecido como o do Rio de Janeiro”, cita material divulgado pelo Senai.

    Divulgação/PetrobrasSegundo o Senai, 60 por cento das vagas serão para funções industriaisSegundo o Senai, 60 por cento das vagas serão para funções industriais

    O Senai argumenta que o número de trabalhadores em funções industriais é mais alto nessa área do em outros setores. “Uma única sonda de perfuração precisa de 150 a 200 profissionais industriais altamente capacitados para ser operada”, menciona o estudo. Só para operadores e técnicos de petróleo e gás, que podem trabalhar nessas sondas, em plataformas ou navios, deverão ser abertas 12,5 mil vagas até 2015.

    “A demanda por profissionais qualificados já é alta neste período de aquecimento para a exploração dos campos do pré-sal. Mas deve se ampliar nos próximos cinco anos, quando as novas plantas entrarem em produção”, prevê o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi.
    INTENSIVO PARA PROMINP (AULAS AOS DOMINGOS  MANHÃ)
    http://cursoprominp.blogspot.com.br/

    explicação do Prof. Octavio Gouveia (Coordenador do Curso CPOG)

    O concurso para o Prominp conta com uma prova objetiva de Matemática, Raciocínio Lógico e Português. Geralmente, o processo seletivo é organizado pela Fundação Cesgranrio. Após a aprovação, o candidato passa por um treinamento, que dura de quatro a seis meses. Se estiver desempregado, ele recebe uma bolsa de R$ 300 (quem tem nível fundamental), R$ 600 (ensino médio) ou R$ 900 (formação superior). Após a capacitação, o profissional pode ser contratado por uma das empresas.
    SELEÇÃO DEVERÁ SER ABERTA ATÉ MARÇO de 2014 ( CLIQUE AQUI )

    quarta-feira, 6 de novembro de 2013

    O LITORAL DO BRASIL é UM OCEANO DE PETRÓLEO SUBMERSO ! (O GIGANTE TEM QUE ACORDAR ! )

    ANP confirma oito reservas de petróleo em Sergipe 


    Objetivo é produzir petróleo leve em águas profundas de Sergipe Marcos de Paula/Estadão Conteúdo
    Após o primeiro leilão do pré-sal no País, a diretora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis), Magda Chambriard, confirma a descoberta oito novas reservas de petróleo no mar de Sergipe. Dessas, quatro já foram aprovadas pela diretoria colegial do órgão, três passaram por área técnica e vão ser submetidas a diretoria do órgão e a outra está em análise pela área técnica do órgão.
    Ela ainda informou que essa avaliação pode demorar e terá um prazo de conclusão entre 2016 e 2018. De acordo com Magda, o objetivo é produzir petróleo leve em águas profundas de Sergipe.
    A diretora-geral da ANP participou nesta quarta-feira (23) do anuncio dos 30 blocos terrestres localizados em Sergipe que serão oferecidos na 12ª rodada de licitações prevista nos dias 28 e 29 de novembro. O governador em exercício de Sergipe, Jackson Barreto, também participou do evento e informou que o menor Estado da federação, com 21 mil km², está despertando a atenção do Brasil.
    — Não tenho a menor dúvida que este Estado se transformará em uma província petrolífera.
    No anúncio, a diretora-geral  afirmou que a região faz justiça a tudo que “Sergipe representa para o Brasil”.
    — Não poderia deixar de mostrar o sucesso da política local de exploração de petróleo em Sergipe...O resultado do petróleo não contribui apenas com a educação e saúde, mas também com o desenvolvimento energético do país
    Ainda de acordo com Magda, o setor de Petróleo vai investir seis vezes mais que o setor automotivo no Brasil na próxima década.

    COMENTÁRIO DO PROF. OCTAVIO GOUVEIA

    Qual a distância da Bacia de Campos (litoral do RJ) até Sergipe ?  Toda esta área incluindo a região Sul é cheia de petróleo. Muita riquesa em águas que interesses estrangeiros poderão um dia afirmar que estão em águas internacionais !  E aí Brasil ?  ?   ?
       Eis a importância do desenvolvimento e aparelhamento já da Marinha de Guerra Brasileira !

    Marinha do Brasil 2013. Só isto será suficiente para proteger todo este mar de petróleo ? 

    Equipamentos de defesa para as Forças Armadas do Brasil: submarino nuclear, satélite de comunicação e novos caças

    Precária situação operacional das Forças Armadas do Brasil é o principal desafio para formulação e implementação da Estratégia Nacional de Defesa


    Um dos cinco submarinos brasileiros em ação na costa: insuficientes para proteger um dos maiores litorais do mundo (Foto: Marinha do Brasil)

    Em torno da situação operacional das Forças Armadas, gira toda a discussão sobre as estratégias, equipamentos e sistemas de defesa do Brasil. Falta tudo. A maioria dos equipamentos é obsoleta. Não há suficiência de insumos básicos, como balas de canhão para treinamento. No Exército, de acordo com o general Luiz Eduardo Rocha Paiva, “existem 27 brigadas blindadas, mecanizadas, motorizadas etc., todas inoperantes”.
    A situação da Marinha e da Aeronáutica não é melhor. Embora o Ministério da Defesa não divulgue o número e a categoria dos equipamentos dessas Forças, sabe-se que há uma grande parte indisponível em razão de problemas de manutenção, como a falta de peças, ou simplesmente por estarem velhos demais para voar. Adquiridos na década de 1970, os caças franceses Mirage, por exemplo, já deveriam estar aposentados, mas ainda são um dos principais recursos para fazer valer a soberania do país em seu espaço aéreo, um dos maiores do mundo. Segundo o brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, um Mirage leva de dois a quatro mísseis, enquanto um americano F-18, que o Brasil cogita adquirir, leva de oito a dez mísseis. “O poder de alcance, o poder de fogo, a modernidade dos sistemas de arma dos aviões modernos, dessa quarta geração, é infinitamente superior”, lamentou o brigadeiro, em sua exposição aos senadores da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).
    Na Marinha, o Brasil dispõe de cinco submarinos convencionais, nenhum nuclear, um porta-aviões, oito fragatas e cerca de meia centena de outras embarcações, quase todas já tecnologicamente superadas. Embora os números sejam considerados confidenciais, sabe-se também que muitas estão indisponíveis por impossibilidade de manutenção. E isso para patrulhar e defender uma das maiores costas marítimas do mundo, além da Amazônia, um imenso emaranhado de rios e selva por onde circulam guerrilheiros, traficantes de drogas e contrabandistas.
    De acordo com o general Rocha Paiva, mesmo os equipamentos previstos nos planos de reaparelhamento das Forças Armadas até 2025 não serão suficientes para a Armada cumprir plenamente sua função. “A Marinha precisa de uma esquadra de superfície muito forte. Como não vai ter tão cedo, a Estratégia Nacional de Defesa definiu ‘a negação do uso do mar’ como sua tarefa principal, prioritária. Para isso, ela precisa de uma força de submarinos e não vai bastar um submarino nuclear”, disse.


    Prioridade

    A propósito dessa indigência de equipamentos nas Forças Armadas do Brasil, o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) afirmou que, se a Argentina tivesse um submarino nuclear e seu próprio satélite de comunicação, a história da Guerra das Malvinas (1982) seria outra.
    “O submarino nuclear, o satélite geoestacionário, os novos caças, tudo isso, em nossa opinião, deve ser encarado como absoluta prioridade para o futuro do nosso país”, disse.
    Também falando dessa situação, o senador Blairo Maggi (PR-MT) defendeu a ideia de que, embora os gastos com equipamentos para a defesa do Brasil sejam altos, eles são necessários. “Sei do grau de dificuldade que as Forças Armadas têm para se modernizar e o alto valor que será empregado nisso, mas, se queremos a paz, temos de estar preparados para a guerra.” Também o presidente da CRE, senador Fernando Collor (PTB-AL), considera que “é necessário empenho ainda maior do Executivo, para que as Forças Armadas estejam prontas a atuar quando chamadas”.
    Celso Amorim, ministro da Defesa, assegurou que todos os equipamentos a serem adquiridos pelas Forças Armadas servirão tão somente para que o Brasil tenha o poder dissuasório necessário. “Em outras palavras, é preciso dizer ‘não vem que não tem’. Nós não vamos nos meter em outras aventuras, não temos essas pretensões. Seguramente nunca praticaremos atos de agressão — aliás, a nossa Constituição nos proíbe —, mas temos de demonstrar a nossa capacidade defensiva”, garantiu.

    Ameaças internacionais: as razões para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa

    No mundo de hoje, as razões para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa são outras. As ameaças não são tão visíveis. É dever de cada país se prevenir contra eventuais riscos.


    Pelotão americano em patrulha no Afeganistão: últimas décadas têm
    registrado crescentes intervenções militares com respaldo da ONU
    (Foto: Staff Sgt. Brian Ferguson/US Air Force)

    Representantes do governo, analistas e acadêmicos com longa experiência no tema segurança nacional não têm dúvidas: o virtualmente imprevisível cenário internacional e a ascensão econômica do país configuram razões mais do que suficientes para que ocorra a implementação da Estratégia Nacional de Defesa (END). Das previsões sobre uma inevitável erosão do hoje quase absoluto poder militar dos Estados Unidos aos insistentes alertas sobre a cobiça internacional em relação aos recursos brasileiros na Amazônia e na plataforma continental, os debates promovidos pelo Senado no semestre passado são razões para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa e serviram para reforçar a convicção de que o Brasil não pode ficar inerte enquanto potenciais adversários na geopolítica do futuro se armam e fortalecem suas defesas.
    “Em geral, nas últimas décadas, fomos poupados de grandes conflitos de escala global, mas nunca podemos ter certeza de que eles não voltarão a ocorrer. Mesmo que não sejam catastróficos, como se pensava na Guerra Fria, pode haver outro tipo de conflito. E temos que cuidar dos nossos recursos, dos nossos interesses”, resume, com absoluta propriedade, o ministro da Defesa, Celso Amorim sobre razões para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa.
    Ele admite que, atualmente, as hipóteses de guerra e de conflito de que se falava durante quase todo o século 20 — e que eram a base da organização estratégica — já não são mais vigentes. As razões para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa hoje são outras. Ou seja, não é descartada a necessidade de termos o “cuidado natural” com as fronteiras, ainda que, como ressaltou, a América do Sul seja hoje uma “área de cooperação”.
    “Pouco antes da Operação Ágata, tive oportunidade de visitar a Argentina, o Paraguai e o Uruguai para falar com os presidentes e com os ministros da Defesa locais, para dizer o que íamos fazer. Com isso, gerou-se um clima de total transparência. E, à exceção de uma notícia que se perdeu no tempo, não houve nenhuma reação. A visão foi totalmente positiva em relação à ação do Brasil. Isso também é novo na região”, exemplificou o ministro.

    Operação Ágata

    Operação conjunta das Forças Armadas, em coordenação com outros órgãos federais e estaduais, realizada no segundo semestre de 2011, nas faixas de fronteira. Foi dividida em três fases: Ágata 1 na fronteira com a Colômbia; Ágata 2 nos limites com Uruguai, Argentina e Paraguai; e Ágata 3 na fronteira com Peru, Bolívia e Paraguai. A primeira focou a destruição de pistas de pousos clandestinas e o combate a crimes ambientais As duas últimas foram voltadas para a repressão a crimes como contrabando de gado, tráfico de armas, de drogas e de pessoas (leia mais na pág. 68).

    Cenário em transição

    Para o presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), senador Fernando Collor (PTB-¿AL), hoje o mundo está “confuso e globalizado”, tornando difícil para o Brasil ou qualquer país vislumbrar com exatidão — “salvo exceções de praxe” — de onde podem vir os eventuais ataques aos seus interesses.


    Senador Fernando Collor, presidente da CRE: Brasil vem
    perseguindo uma mudança nos organismos de diplomacia
    multilateral, como a Organização das Nações Unidas
    (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

    Entre as razões para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa estão as situações potencialmente preocupantes ciatadas pela publicação The Military Balance 2011: redução dos investimentos em defesa no Ocidente (em oposição ao aumento de gastos com armas na Ásia e Oriente Médio), a instabilidade política no mundo islâmico, a crescente tensão na Península Coreana, os conflitos de fronteira entre Camboja e Tailândia (aliados à escalada armamentista em países como Indonésia, Malásia, Cingapura e Vietnã) e a tradicional desconfiança entre os poderosos vizinhos China e Índia.
    “Este não é o mundo que nós vislumbrávamos há poucos anos. Não esperávamos que o século 21 fosse iniciado com tantas guerras. Imaginávamos que a guerra do século 21 fosse a guerra comercial, a busca por mercados; imaginávamos que as grandes contendas se dariam no âmbito da Organização Mundial do Comércio; que os grandes pontos objetos dessas contendas seriam para que os mercados de países economicamente mais fortes pudessem se abrir para os produtos de países emergentes e, daí, haver um clima para uma convivência pacífica. Infelizmente, isso não foi possível, isso não tem sido possível”, disse o senador apontando que a diferença de necessário está entre as razões para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa.
    Por isso, disse ainda o senador, paralelamente ao fortalecimento dos mecanismos de defesa, o país deve seguir buscando um espaço diplomático internacional onde sua voz possa ser mais forte e respeitada.
    “O que o Brasil vem perseguindo junto com países e economias emergentes é uma mudança nesses organismos multilaterais que nasceram lá atrás, em 1945, que estão inteiramente defasados, defendeu Collor.
    Na visão do general Luiz Eduardo Rocha Paiva, que foi instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras (que forma o oficialato do Exército brasileiro), as maiores “áreas de fricção” atuais estão do outro lado do mundo: Oriente Médio, Europa Oriental e Cáucaso, Ásia Central, o Oceano Índico, rota vital para a importação, pela China, de petróleo e outras commodities essenciais à sua sobrevivência econômica. Países envolvidos nesse círculo geopolítico, como Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Filipinas e Indonésia, ou são rivais da China ou são temerosos com relação à China, acrescentou.
    Collor também alertou para a crescente participação da China na economia mundial e como isso terá impacto na correlação de forças global.
    “A China hoje está presente em 48 dos 54 países do continente africano. A China está investindo recursos, está cativando futuros mercados e está tendo uma atuação muito discreta neste cenário de agora, mas candente do ponto de vista econômico”, completou.
    Segundo o almirante reformado Mario Cesar Flores, ex-ministro da Marinha e da Secretaria de Assuntos Estratégicos, é inverossímil a hipótese, no curto prazo, de conflito entre grandes potências e seus blocos, como se pensava na segunda metade do século passado. Mas o recesso das grandes guerras mundiais não significa garantia de paz e tranquilidade. E essa “não garantia” está entre as razões para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa.
    “Prossegue viva a possibilidade de conflitos locais, internacionais ou internos, decorrentes de litígios religiosos e étnicos, disputas territoriais e contenciosos por recursos naturais ou decorrentes do mau uso do meio ambiente”, estimou Flores, expondo mais uma das razões para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa.


    Contendas regionais

    Professor da Universidade de Campinas (Unicamp), João Quartim de Moraes enumera algumas outras razões para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa: maior concentração de água doce do planeta, biodiversidade, pré-sal...
    “Seria ingenuidade imaginar que isso não suscite cobiças, sobretudo no desdobramento do curso da história universal no próximo quarto de século. O que há são as riquezas que temos e que eles cobiçam. Agora, entre constatar que estamos mal preparados para defender as imensas e algumas únicas riquezas no planeta e que eles estão se preparando para nos atacar, há uma diferença. E essa diferença não está visível, pelo menos para mim, no curto prazo”, avaliou o professor, lembrando a urgente necessidade de implementar o Plano Nacional de Defesa.


    João Quartim: seria ingenuidade imaginar
    que, no próximo quarto de século, as riquezas
    do país não despertarão a cobiça internacional
    (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)

    “O acesso aos — e o controle ­sobre os — recursos naturais e o descaso pelo meio ambiente, indutor de efeitos transnacionais, podem produzir tensões de risco, como já produziram no passado. Essas razões para conflitos são, na verdade, uma crescente preocupação mundial: já existem contenciosos relacionados com os hidrocarbonetos e a água doce e começam a emergir sinais de contenciosos relacionados com a questão ambiental-climática, cuja real dimensão ainda depende de mais conhecimento científico. Não será surpreendente se alguns assumirem dimensões inquietantes”, previu o ex-ministro Mario Cesar Flores, expondo esse cenário como uma das razões para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa.
    Ainda entre as razões para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa, o almirante não descarta contendas com os vizinhos, mesmo reconhecendo o ambiente tranquilo vivido na região nas décadas recentes.
    “O gás boliviano e a energia de Itaipu são vulnerabilidades de interesse para a segurança nacional brasileira, sujeitas às nuanças da política na Bolívia e no Paraguai. O que dizer da posição da Bolívia sobre as usinas hidrelétricas no rio Madeira, alegando danos ambientais? O aquífero Guarani (subsolos do Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai) já apareceu na mídia argentina em termos de segurança nacional”, enumerou o ex-ministro.


    Adeus às ilusões

    “O Brasil não se encontra idilicamente isolado do mundo e sua crescente importância no campo da energia, eixo tradicional dos conflitos interestatais, poderá expor o país a pressões externas de variados tipos. Essas pressões podem se dar, inclusive, no campo militar. Somente essa circunstância deveria ser o bastante para que os tomadores de decisão conferissem atenção especial à política de defesa”, concordou João Paulo Soares Alsina Junior, diplomata, conselheiro do ministro da ­Defesa, expondo mais razões para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa.
    Claudio Moreira, que participou dos debates como consultor da Associação Brasileira das Indústrias de Material de Defesa e Segurança (Abimde), identifica uma “estabilidade regional” na América do Sul, com um crescente investimento na área de defesa, mas não descarta as possibilidades de ameaças à segurança, citando as mais prováveis razões.
    “Há a Amazônia, o petróleo, alimentos, que englobam a água — o Brasil, com aquela quantidade de recursos hídricos, é realmente um país cobiçado —, aumentos populacionais desordenados e alianças estratégicas em termos do Mercosul e do Brics [Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul]. E, agora, há a Unasul [União de Nações Sul-Americanas], na área de defesa especificamente. Se vamos crescer, se estamos nos ­colocando como um player mundial, temos de engrossar e dar mais consistência ao nosso sistema de pressões políticas, econômicas e militares”, alertou o especialista aumento o número de razões para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa.
    Segundo ele, é fundamental o Brasil ter “mecanismos de dissuasão” contra tais ameaças.
    “Essa compra de caças, de submarinos, de tanques ou de carros serve minimamente para o país ter uma capacidade de dissuasão. Esse é o primeiro ponto. Mas investir no ITA [Instituto Tecnológico Aeroespacial], na Embraer, é fundamental, é absolutamente mandatório”.



    domingo, 27 de outubro de 2013

    SALVE O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DA PETROBRAS !

    Política

    Análise / Mauricio Dias

    Pré-história do pré-sal

    Profeta e precursor foi Getúlio Vargas, ele entendeu o que a UDN pretendia
    por Mauricio Dias — publicado 26/10/2013 09:27
    Pércio Campos / Agência Petrobras
    Petrobras
    A exploração do pré-sal, deslanchada na segunda-feira 21, com o leilão do Campo de Libra, é uma questão igual ou talvez até de maior importância para o País como foi, em meados do século XX, a luta pela exploração do petróleo brasileiro.
    No plano dos episódios que movem de fato a história brasileira, a luta pelo petróleo, em fins dos anos 40, de onde nasceu a Petrobras, pode ser identificada como a pré-história do pré-sal. No plano político, resguardadas as diferenças promovidas em um mundo que, por razões da física, não para de girar, a presidenta Dilma Rousseff moveu-se, por motivos políticos, por um caminho novo.
    Em vez do controle total do petróleo, ela optou por um sistema de partilha com a criação de uma empresa estatal brasileira, a PPSA, responsável pela gestão e fiscalização dos investimentos. O resultado desagradou aos gregos de esquerda e aos troianos de direita. Realizado o leilão, tudo agora se transformou, prós e contras, em contendas semânticas.
    Ideologicamente, uma parte da esquerda considera que o Brasil entregou o ouro aos bandidos. Exagero. Inspirados em lutas sociais dos anos 1940-1950, quando a situação era, de fato, tudo ou nada, alegam que o País era dono de 100% do petróleo do pré-sal, agora ficou com 40%.
    À direita, protestos contra a presença de uma estatal, a PPSA, que teria inibido a formação de mais consórcios. Havia uma previsão de 14 deles. Imediatamente após o resultado surgiram os primeiros protestos no sentido de alterar o regime de partilha nas licitações do pré-sal.
    Dilma privilegia o confronto com o setor privado e garantiu que nada vai mudar: “Eu não vejo onde o modelo precisa de reajustes. Sabe por quê? Porque aqueles que são contra o conteúdo local querem transferir a riqueza do pré-sal de outra forma para o exterior”.
    Houve discussão semelhante na criação da Petrobras nos anos 1950. Naquele momento, 60 anos atrás, pouca gente entendeu – porque é difícil mesmo de ser entendido – as razões pelas quais a UDN, partido conservador até a medula, foi responsável pelo toque final de estatização total do petróleo brasileiro.
    A pressão não era pouca. Ela se estendia das noções interessadas e equivocadas, supostamente nacionalistas, de Monteiro Lobato, entre outros, ao sufoco político imposto pelos interesses dos Estados Unidos.
    Uma frase do presidente Getúlio Vargas, perdida na história, ajuda a entender essa suposta contradição udenista: os liberais estatizaram o controle do petróleo. Evito aspas no esforço de captar melhor a ironia da fala de Vargas. Ele apontava os adversários e dizia: para eles, o petróleo é nosso, mas embaixo da terra.
    A UDN apostava que o Brasil não teria dinheiro para bancar a exploração e, ao fim, o País envergonhado privatizaria o petróleo. Sustentavam também que não havia condições técnicas para explorar as “terras profundas” do solo.
    Desdenharam da capacidade financeira e técnica do País tropical e deram com os burros n’água. Como se dizia muito antigamente: bem feito! O pré-sal só existe pela pré-história dele. O desenvolvimento tecnológico da Petrobras.


    Carlos Santos 

    Parabens ao GETULIO que com seu NACIONALISMO exemplar foi o melhor presidente do Brasil no seculo xx, e parabens ao LULA e a DILMA que com o fortalecimento do mesmo NACIONALISMO do seculo passado foram e ainda são os melhores que apareceram depois de GETULIO e JUSCELINO.

    segunda-feira, 21 de outubro de 2013

    AULA DE REFINO (Prof. Octavio Gouveia) DISFARÇANDO A TRISTEZA PELO LEILÃO DE LIBRA !

    AULA DE REFINO (Prof. Octavio Gouveia) 

    DISFARÇANDO MINHA PROFUNDA TRISTEZA PELO LEILÃO DE LIBRA !

    A indústria do petróleo tem as seguintes etapas em sequência:


            I                   II                  III             IV                 V
    PESQUISA / PERFURAÇÃO / PRODUÇÃO / REFINO / DISTRIBUIÇÃO


          A cada onze dólares do lucro obtido com a indústria do petróleo, dez dólares estão situados nas etapas IV e V acima. Ou seja, no refino e na venda dos derivados prontos (distribuição). No caso brasileiro vender PETRÓLEO CRU  do pré-sal ( PETROBRAS CUMPRINDO AS ETAPAS I, II, e III ACIMA) significa que ganharemos apenas um real dos onze reais possíveis. Estaremos entregando o petróleo cru para que companhias estrangeiras tenham o grande lucro, ao fazer nas  suas empresas e nos seus países o REFINO e a DISTRIBUIÇÂO.
           Em resumo a PETROBRAS (Brasil) lucra um real e as empresas e países compradores do petróleo lucram dez reais.
            Eles enriquecem, nós ficamos chupando o dedo !

              O que deveremos fazer ?  

    (O DESEJÁVEL  FUTURO DO PRÉ-SAL =  PRIORIZANDO OS INTERESSES BRASIL)

           Continuar com o planejamento atual da PETROBRAS de duplicar a nossa capacidade de refino para vender  "DERIVADOS DE PETRÓLEO PRONTOS" (gasolina, diesel, lubrificantes, PVC, polietileno, resina acrílica, poliestireno, derivados petroquímicos, plásticos, polímeros).

    EM RESUMO : O BRASIL DEVE VENDER DERIVADOS E NÃO PETRÓLEO CRU !

    ESTA É A OPÇÃO BRASILEIRA !

    PARA ENRIQUECIMENTO DO BRASIL ! E NÃO DOS COMPRADORES DESTE LEILÃO !

    O GIGANTE TEM QUE ACORDAR !

    Quem vende derivados enriquece (lucra dez dólares) , quem vende petróleo cru (lucra um dólar).

    Esta máxima foi percebida a primeira vez pelo Sr. John Davison Rockfeller (Pai da indústria de petróleo dos EUA). As irmãs (EXXON, SHELL, MOBIL, BRITISH  PETROLEUM, TEXACO, CHEVRON) aprenderam a lição do mestre e saíram a dominar o mundo !  Os asiáticos (Índia e China) cansados de serem explorados estão rezando na mesma cartilha !
    Tá faltando acordar O GIGANTE verde e amarelo !

          John Davison Rockefeller (Richford8 de julho de 1839 – Ormond Beach23 de maio de 1937) foi um investidor, homem de negócios estadunidense. Ele foi o fundador da Standard Oil Company, que dominou a indústria do petróleo e foi o primeira grande truste dos Estados Unidos.




     ETAPA IV  :   Início da AULA DE REFINO
       
         O famoso Ouro Negro ou petróleo é uma complexa mistura de compostos orgânicos e inorgânicos, em que predominam os hidrocarbonetos. Dentre os hidrocarbonetos temos presentes no petróleo cru apenas Aromáticos, Parafinas (alcanos) e Naftênicos (ciclo-alcanos). Os demais hidrocarbonetos (alcenos, alcinos e alcadienos) são obtidos a partir do cru,  num processo denominado craqueamento catalítico ou craqueamento térmico. A partir deste grupo é que serão obtidos os derivados petroquímicos (plásticos, resinas, borrachas, etc..) que geram toda uma cadeia de indústrias que formarão o chamado "COMPLEXO PETROQUÍMICO".
          É neste PÓLO PETROQUÍMICO, que gera-se a verdadeira riqueza do petróleo. O Petróleo Cru (não refinado ou IN NATURA) tal qual existe nos poços é uma simples COMODITIEs, ou seja, uma simples matéria-prima.   CONTINUAÇÃO  (logo abaixo) $ $ $ ? ? ?
       
    =====================================================================
      interrupção da aula de refino

       O Poço de libra tem um trilhão de reais em petróleo cru !
       
          Se refinado este valor ficará 
    multiplicado por cem !

          É  exatamente esta fortuna de dinheiro que o Brasil esta entregando hoje no 
    leilão do Poço de Libra !

          Os gringos estão convictos que somos uns BABACAS, OTÁRIOS !

         É importante ressaltar que existe inteligência e nacionalismo aqui neste País. Nem todos são vendidos ou iludidos !

         Saibam os que lerem esta simples explicação. Este professor que vos fala, sente-se muito triste neste momento de entrega do NOSSO PATRIMÔNIO ! A minha geração entrará para a história como a dos brasileiros que permitiram que o LEILÃO DE LIBRA OCORRESSE !

       MINHA TRISTEZA: Se meus netos um dia compreenderem minimamente o que esta ocorrendo hoje, eles me perguntarão: Pq vcs permitiram aquele assalto ao Brasil ?
          Quando minha geração ficar velha claro que não haverá dinheiro para hospitais, para saúde, para educação dos nossos netos ! Claro que não teremos dinheiro de aposentadoria, etc ...

          Esse dinheiro estará nos futuros PRÓSPEROS PAÍSES que estão hoje comprando o nosso petróleo !
    =======================================================================
          TENTANDO ESQUECER ESTA PROFUNDA TRISTEZA, retornemos com a aula de REFINO !

           CONTINUAÇÃO DA AULA DE REFINO  $ $ $ ? ? ? 
         
          Desejando que o petróleo tenha seu potencial energético e financeiro plenamente aproveitado, bem como sua utilização como fonte de matérias-primas, é importante que seja realizado seu desmembramento em cortes, com padrões pré-estabelecidos para determinados objetivos, que denominamos frações.
          Além da complexidade de sua composição, não existem dois petróleos idênticos. Suas diferenças
    vão influenciar, de forma decisiva, tanto nos rendimentos quanto na qualidade das frações.
          Dessa forma, o petróleo deve ser processado e transformado de maneira conveniente, com
    o propósito de obter-se a maior quantidade possível de produtos de maior qualidade e valor comercial.
    Atingir este objetivo, com o menor custo operacional, é a diretriz básica da refinação.
          As características dos petróleos têm ponderável influência sobre a técnica adotada para a refinação e, freqüentemente, determinam os produtos que melhor podem ser obtidos. Assim,
    é óbvio que nem todos os derivados podem ser produzidos a partir de qualquer tipo de petróleo.
    Da mesma forma, não existe uma técnica de refino adaptável a todos os tipos de petróleo.
          Uma refinaria de petróleo, ao ser planejada e construída, pode destinar-se a dois objetivos
    básicos:
    (1) produção de combustíveis e matérias-primas petroquímicas;
    (2) produção de lubrificantes básicos e parafinas.

          O primeiro objetivo (1) constitui a maioria dos processos atuais de refino, uma vez que a demanda por combustíveis é  ainda muitíssimo maior que a de outros produtos.
          Neste ponto, ressalta-se que é priorizada uma produção em larga escala de frações destinadas à obtenção de GLP, gasolina, diesel, querosene e óleo combustível (combustíveis). Isto esta com os dias contados !!!!!!!

          Destaca-se que ao longo do século XXI os chamados combustíveis (gasolina e diesel principalmente),  serão substituídos por outros combustíveis alternativos (principalmente a biomassa / ETANOL / BIODIESEL). Isto no entanto não diminui a importância do petróleo, que devido a sua crise final prevista para a segunda metade deste século, será prioritariamente deslocado para a produção de petroquímicos ! Esta será a alteração sofrida pelo processo de refino nas próximas décadas. 

          Diminuir a produção de combustíveis e maximizar a produção de petroquímicos !

          Ao contrário de diminuir, esta alteração,  só fará aumentar o valor comercial do petróleo cru !

          Ao contrário do que apregoa mentirosamente a grande imprensa brasileira, desculpem, estrangeira escrevendo em português, porém a serviços de interesse apátridas (anti-nacionais).

          O segundo grupo (2), de menor expressão, constitui-se num grupo minoritário, cujo objetivo
    é a maximização de frações básicas lubrificantes e parafinas. Estes produtos têm valores agregados
    cerca de duas a três vezes muito maiores que os combustíveis e conferem alta rentabilidade aos
    refinadores, embora os investimentos sejam também maiores.

          Desculpem-me pela tristeza e breve interrupção da aula ! Espero ter sido útil !
    ==============================================================
          SAIDEIRA !    PARA PENSAR E REFLETIR ! Breve instrução dada pelo Sr. Rockefeller aos gerentes e executivos da Esso nos países da América Central (1927).

    John Davison Rockefeller (Fundador da Standard Oil - EXXON-MOBIL)

    " Não se limitem a comprar propriedades e poços de petróleo, comprem também os donos delas, além dos jornalistas e governantes das republiquetas onde se localizam os poços ! "