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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A PETROBRAS DEVE GRATIDÃO AO GENERAL HORTA BARBOSA

Antes de existir a PETROBRAS, a sociedade brasileira estava dividida em relação à exploração do ouro negro no Brasil. Havia duas fortes correntes, com opiniões diametralmente opostas sobre o assunto: uma, a nacionalista, liderada pelo Marechal Horta Barbosa e a outra, conciliadora com o capital estrangeiro (chamada pejorativamente por seus opositores de entreguista), liderada pelo General Juarez Távora.
Os adeptos da posição nacionalista enfatizavam o anticolonialismo, e defendiam o monopólio estatal do petróleo no Brasil por considerar que o interesse dos grandes trustes multinacionais divergia dos interesses nacionais e que o petróleo, sendo um produto estratégico, não poderia ficar à mercê do controle estrangeiro, num mundo em que toda a produção de petróleo era dominada pelo oligopólio das Sete irmãs. Não havia nenhuma garantia que a concessão das lavras petrolíferas pudesse atrair novos investimentos - a prospecção de petróleo no Brasil era mais arriscada e mais cara que em outros países - e havia uma justificada desconfiança de que os trustes multinacionais obtivessem as concessões das lavras com a única finalidade de não explorar o petróleo brasileiro:
 
"A principal causa do desinteresse das grandes companhias e da demora em transformar o país em produtor de petróleo foi à natureza pouco generosa de nossas bacias sedimentares, que exigem grande esforço e perseverança para identificar os campos de petróleo, tornando a exploração de petróleo no Brasil uma atividade de elevado risco. A estratégia das grandes empresas multinacionais do setor petrolífero – Esso, Shell e Texaco – seria a manutenção do Brasil como mercado, potencialmente, consumidor de petróleo(...)
 
O petróleo pertence à nação que há de dividi-lo igualmente por todos os seus filhos”. E mais: “Pesquisa, lavra e refinação, constituem as partes de um todo, cuja posse assegura poder econômico e poder político. Petróleo é bem de uso coletivo, criador de riqueza. Não é admissível conferir a terceiros o exercício de uma atividade que se confunde com a própria soberania nacional. Só o Estado tem qualidades para explorá-lo, em nome e no interesse dos mais altos ideais de um Povo.
 
 
OPINIÃO DO PROF. OCTAVIO GOUVEIA:
 
sabedoria, honestidade, visão de futuro, nacionalismo (no melhor sentido desta palavra), 
amor à pátria brasileira, desinteresse em ficar rico! 
Coisa rara hoje em dia! 

Minha homenagem a este quase anônimo herói nacional!


Digo isto pelo fato de que, com sua firmeza e sabedoria o brilhante GEN. Horta Barbosa, convenceu aos brasileiros de boa-fé que a causa da PETROBRAS (monopólio estatal), significaria a soberania brasileira no setor petróleo. No entanto, não foi fácil derrotar os partidários do "entreguismo" !


 Parabéns aos brasileiros de boa-fé e que acreditaram no nosso potencial em vencer os " traidores" e os desafios tecnológicos que o setor petróleo nos impuseram e nos impõem até hoje !

A verdade, a coragem e o trabalho de várias gerações de grandes brasileiros, venceram a traição
e o " entreguismo" ! São os partidários de TIRADENTES , contra o partido do SILVÉRIO DOS REIS (me ensinou o jornalista Barbosa Lima Sobrinho).

O desafio é a nossa energia ! O maior desafio é manter-se honesto e brasileiro acima de tudo !

PROFESSOR OCTAVIO GOUVEIA FALA SOBRE O PRÉ-SAL

Prezados alunos(as) e leitores(as)!

Aprendi com o jornalista Barbosa Lima Sobrinho que no Brasil só existem dois partidos políticos:
------ O Partido de Silvério dos Reis ( dos traidores da pátria, que ganham dinheiro entregando a Pátria Brasileira e tornando-nos dependentes de interesses estrangeiros contrários aos interesses nacionais)

------ O Partido de Tiradentes ( dos patriotas que acreditam num Brasil livre e independente )

A HISTÓRIA DO PETRÓLEO BRASILEIRO É UMA HISTÓRIA DESTES DOIS PARTIDOS!

ATÉ O MOMENTO OS PARTIDÁRIOS DE SILVÉRIO DOS REIS ESTÃO PERDENDO. NO ENTANTO ELES SERÃO SEMPRE PERIGOSOS! ESCOLHA O SEU PARTIDO! ESCOLHA A CAUSA VERDE E AMARELA!

As mega reservas de petróleo descobertas na costa brasileira farão do nosso país uma das três maiores nações petrolíferas do mundo. Localizadas em águas ultra-profundas, abaixo da camada de sal – o chamado Pré-Sal, essas reservas deveriam ser integralmente do povo brasileiro, não fosse a ação entreguista dos neoliberais (GOVERNO FHC), que acabaram com o monopólio estatal e abriram a exploração das nossas jazidas para as empresas privadas. A atual legislação (Lei 9.478/97) permite que multinacionais explorem e produzam o petróleo e gás do Brasil, se apropriem das nossas riquezas e façam o que quiser com elas.

Imaginem quantos bilhões estas empresas têm lucrado, explorando nossos recursos minerais! Um prejuízo imenso para a nação! Por isso, é URGENTE uma nova legislação para regular a indústria de petróleo, garantindo que as reservas gigantescas recém descobertas sejam controladas pelo Estado e que as riquezas produzidas sejam utilizadas prioritariamente em benefício do povo brasileiro.



O que é o pré-sal ?

O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo. Convencionou-se chamar de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estende por baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa atinge espessuras de até 2.000m. O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros.
As maiores descobertas de petróleo, no Brasil, foram feitas recentemente pela Petrobras na camada pré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontrou grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo já identificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API, baixa acidez e baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de alta qualidade e maior valor de mercado.

Qual o volume de óleo estimado até agora?

Os primeiros resultados apontam para volumes muito expressivos. Para se ter uma ideia, só a acumulação de Tupi, na Bacia de Santos, tem volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás). Já o poço de Guará, também na Bacia de Santos, tem volumes de 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural, com densidade em torno de 30º API.

O pré-sal é economicamente viável?

Com base no resultado dos poços até agora perfurados e testados, não há dúvida sobre a viabilidade técnica e econômica do desenvolvimento comercial das acumulações descobertas. Os estudos técnicos já feitos para o desenvolvimento do pré-sal, associados à mobilização de recursos de serviços e equipamentos especializados e de logística, nos permitem garantir o sucesso dessa empreitada. Algumas etapas importantes dessa tarefa já foram vencidas: em maio deste ano a Petrobras iniciou o teste de longa duração da área de Tupi, com capacidade para processar até 30 mil barris diários de petróleo. Um mês depois a Refinaria de Capuava (Recap), em São Paulo, refinou o primeiro volume de petróleo extraído da camada pré-sal da Bacia de Santos. É um marco histórico na indústria petrolífera mundial.

A PETROBRAS esta tecnologicamente preparada para este desafio?

Sim. Ela está direcionando grande parte de seus esforços para a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico que garantirão, nos próximos anos, a produção dessa nova fronteira exploratória. Um exemplo é o Programa Tecnológico para o Desenvolvimento da Produção dos Reservatórios Pré-sal (Prosal), a exemplo dos bem-sucedidos programas desenvolvidos pelo seu Centro de Pesquisas (Cenpes), como o Procap, que viabilizou a produção em águas profundas. Além de desenvolver tecnologia própria, a empresa trabalha em sintonia com uma rede de universidades que contribuem para a formação de um sólido portfólio tecnológico nacional. Em dezembro o Cenpes já havia concluído a modelagem integrada em 3D das Bacias de Santos, Espírito Santo e Campos, que será fundamental na exploração.

A indústria nacional atenderá esta enorme demanda?

Esse é outro grande desafio: a capacidade instalada da indústria de bens e serviços ainda é insuficiente para atender às demandas previstas. Diante disso, a Petrobras recorrerá a algumas vantagens competitivas já identificadas, para fomentar o desenvolvimento da cadeia de suprimentos. Graças à sua capacidade de alavancagem, pelo volume de compras, a empresa tem condições de firmar contratos de longo prazo com seus fornecedores. Uma garantia e tanto para um mercado em fase de expansão. Além disso, pode antecipar contratos, dar suporte a fornecedores estratégicos, captar recursos e atrair novos parceiros. Tudo isso alicerçado num programa agressivo de licitações para enfrentar os desafios de produção dos próximos anos.

EM DEFESA DOS royalties do petróleo para o RIO DE JANEIRO

RIO - O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) mandou nesta sexta-feira um aviso à praça: não recuará da posição contrária à redistribuição dos royalties do petróleo, apesar da pressão do governo Dilma. Ele atribui as notas publicadas na imprensa, dando conta de que estaria queimado com a presidente por brigar contra o projeto, à ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que estaria tentando enquadrá-lo. Presente ao protesto organizado pela família Garotinho, semana passada, em Campos, diz que fará todas as alianças necessárias para rejeitar o projeto. E culpa o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pelo movimento para tirar recursos dos estados produtores de petróleo, como o Rio.
O senhor teria enfurecido a presidente Dilma ao participar de um ato ao lado de Garotinho e Rosinha, na semana passada, em Campos, contra a redistribuição dos royalties do petróleo. Está arrependido?
LINDBERGH FARIAS: Sou do PT e apoio o governo Dilma com empenho. Mas sou também, antes de tudo, um senador eleito pelo Rio de Janeiro. Minha função constitucional é defender o meu estado. Neste caso (da redistribuição dos royalties), o governo (Dilma) está errando.
Que erros o governo Dilma estaria comentando?
LINDBERGH: Primeiro, não podemos aceitar o argumento de que o Rio estaria nadando em dinheiro. Se somarmos os royalties com o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e o ICMS, o estado tem a quarta pior arrecadação do país. Portanto, é uma acusação injusta.
O resultado é ruim porque o estado arrecada mal?
LINDBERGH: O problema é outro. Tenho em mãos um estudo, assinado pelo economista José Roberto Afonso, demonstrando que, dos R$ 115 bilhões arrecadados pela União no Rio de Janeiro, apenas R$ 14 bilhões retornam para o estado. A diferença é grande demais. Recebemos um dos piores repasses do país. O governo federal perde a chance de liderar um debate sobre a questão federativa.
Por que o Rio recebe tão pouco?
LINDBERGH: Em 1989, quando o fundo (Fundo de Participação dos Estados) foi instituído, o então presidente José Sarney lançou uma lei que definiu os critérios de distribuição do fundo, estabelecendo as alíquotas de cada estado. O critério foi meramente político, um escândalo. O Maranhão, por exemplo, ficou sendo o segundo maior beneficiado. Agora, depois que o Supremo acolheu uma ação direta de inconstitucionalidade contra esse modelo, o Congresso Nacional terá de decidir a questão até 2012.
O senhor acha que esse assunto poderá aprofundar as divergência entre os estados brasileiros?
LINDBERGH: Os dois debates não podem estar dissociados. E, se o governo não agir, teremos uma crise federativa, que é a pior coisa do mundo para a democracia.
Mas o que pode ser feito para evitar a crise entre os estados?
LINDBERGH: O governo federal precisa chamar para o diálogo os governadores, senadores e deputados federais. Precisa discutir os royalties, o fundo, a guerra fiscal dos portos e as dívidas estaduais.
Dívidas estaduais? Por que incluir esse assunto na pauta?
LINDBERGH: Enquanto empresta a juros subsidiados para os empresários, o governo federal cobra taxas de até 20% sobre as dívidas dos estados. Sendo assim, o governo está lucrando com o endividamento. Não pode ser assim. A arrecadação está cada vez mais concentrada nas mãos da União. E ainda estão querendo tirar mais. Isso nos coloca no caminho da guerra federativa. No caso da redistribuição dos royalties, estão tentando repetir a fórmula criada por Sarney em 1989.
Quem está tentando?
LINDBERGH: Eu aponto o próprio senador Sarney. Mais uma vez, o Maranhão sairá ganhando com isso. É uma agressão federativa.
Ao se rebelar, o senhor não põe em risco a sua atuação no PT e na base de apoio ao governo?
LINDBERGH: Vou repelir com veemência qualquer tentativa de me intimidar. Continuo apoiando o governo Dilma, como sempre fiz, mas é meu dever lutar pela defesa dos interesses do Rio. Para isso, farei todas as alianças que foram necessárias. Tenho conversado com Aécio Neves (PSDB-MG) e Demóstenes Torres (DEM-GO). O governo terá de entender que não há como aprovar um projeto assim sem o risco de enfrentar uma grande mobilização.
O senhor espera a adesão da população fluminense à campanha contra a redistribuição?
LINDBERGH: Espero muito. A população sabe que temos, no Rio, muitos problemas a resolver. Jogos Olímpicos, Copa do Mundo, Saúde, pacificação das comunidades. A polícia, por exemplo, precisa contratar mais gente e melhorar os salários. Por isso, não podemos aceitar que nos tirem arrecadação.
O senhor espera retaliações por parte do governo?
LINDBERGH: Não indiquei ninguém para cargos federais. Se disseram que indiquei, podem demitir. Não tenho medo de ameaça. Aliás, tenho certeza de quem está por trás das notas a meu respeito.
Quem seria o responsável?
LINDBERGH: A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais).
O senhor conta com o apoio do governador Sérgio Cabral.
LINDBERGH: Converso com Sérgio Cabral quase diariamente. Nessa questão, não dou um passo sem antes falar com ele. Também tenho conversado muito com o senador Francisco Dornelles (PP-RJ).
O senhor teme que, ao se rebelar, seja acusado de estar de olho nas eleições de 2014?
LINDBERGH: Estou fazendo o meu papel constitucional de senador. O Rio tem muita pobreza. Não podemos abrir mão dos nossos direitos. Que pacto federativo é esse? Estou convencido de que estão tentando cometer uma injustiça com o Rio.

sábado, 26 de novembro de 2011

CARTA TESTAMENTO DO PRESIDENTE VARGAS (EMBRIÃO DA PETROBRAS)

"Mais uma vez, a forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.


Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.


Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.


Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.


E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História." (Rio de Janeiro, 23/08/54 - Getúlio Vargas)