Minha lista de blogs

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Prof. Moniz Bandeira fala das ameaças a amazônia no passado e ao pré-sal no presente !

As reservas brasileiras do pré-sal estão fora do limite de 12 milhas reconhecidas pelos EUA. As 200 milhas não são reconhecidas pelos EUA como águas brasileiras. Ou seja, o pré-sal estaria em águas internacionais !!!!!!!!!!

E aí ?  !  ?  !  ?


O que um país como o Brasil pode fazer para enfrentar esse cenário?

Moniz Bandeira: O ministro-plenipotenciário do Brasil em Washington, Sérgio Teixeira de Macedo, escreveu, em 1849, que não acreditava que houvesse “um só país civilizado onde a idéia de provocações e de guerras seja tão popular como nos Estados Unidos”. Conforme percebeu, a “democracia”, orgulhosa do seu desenvolvimento, só pensava em conquista, intervenção e guerra estrangeira, e preparava, de um lado, a anexação de toda a América do Norte e, do outro, uma política de influência sobre a América do Sul, que se confundia com suserania. 

O embaixador do Brasil em Washington, Domício da Gama, comentou, em 1912, que o povo americano, formado com o concurso de tantos povos, se julgava diferente de todos eles e superior a eles. E acrescentou que “o duro egoísmo individual ampliou-se às proporções do que se poderia chamar de egoísmo nacional”. Assim os Estados Unidos sempre tenderam e tendem a não aceitar normas ou limitações jurídicas internacionais, o Direito Internacional, não obstante o trabalho de Woodrow Wilson para formar a Liga das Nações e de Franklin D. Roosevelt para constituir a ONU. E o Brasil, desde 1849, esteve a enfrentar a ameaça dos Estados Unidos que pretendiam assenhorear-se da Amazônia. 

Agora, a situação é diferente, mas, como adverti diversas vezes, uma potência, tecnologicamente superior, é muito mais perigosa quando está em declínio, a perder sua hegemonia e quer conservá-la, do que quando expandia seu império. Com as descobertas das jazidas pré-sal, o Brasil entrou no mapa geopolítico do petróleo. As ameaças existem, conquanto possam parecer remotas. Mas o Direito Internacional só é respeitado quando uma nação tem capacidade de retaliar. O Brasil, portanto, deve estar preparado para enfrentar, no mar e em terra, e no ciberespaço, os desafios que se configuram, lembrando a máxima “se queres a paz prepara-te para a guerra” (Si vis pacem,para bellum)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Alberto_de_Vianna_Moniz_Bandeira

http://www.brasilalemanha.com.br/novo_site/noticia/a-segunda-guerra-fria-novo-livro-de-moniz-bandeira/2738

A SOBERANIA DO BRASIL E SEU DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E FINANCEIRO ESTÃO SOFRENDO UM GOLPE MORTAL ! ACORDA BRASIL ! FORA MÍDIA ENTREGUISTA. CORRUPTOS NA PRISÃO SIM ! DIFAMAR E DETONAR A PETROBRAS E AS EMPREITEIRAS BRASILEIRAS NÃO !


 

COMENTÁRIOS DO PROF. OCTAVIO GOUVEIA


    O Brasil vive momento decisivo de sua História.  Se não quiser sucumbir, em definitivo, à condição de subdesenvolvido e (mal) colonizado, o povo brasileiro terá de desarmar a trama, o golpe em que está sendo envolvido pela grande mídia nacional (ou melhor, que se diz nacional e vive de favorecimentos ao capital estrangeiro).





    Ninguém tem dúvida da corrupção endêmica que reina no Brasil. Sempre sofremos deste mal. É consensual a repulsa que a corrupção causa a imensa maioria de brasileiros trabalhadores e honestos. É certo que todo brasileiro de bem (honesto) deseja ver os corruptos na cadeia !  Isto não se discute. 
     No caso da operação lava-jato é importante destacar que as empreiteiras envolvidas são empresas nacionais e estão no mercado brasileiro desde sempre. Ontem participaram e atualmente participam de todas as obras médias e grandes em todos os estados brasileiros. Em toda as grandes cidades do Brasil. No RJ e em toda cidade brasileira, estiveram e estão presentes em todas as obras do PAN, nas obras da Copa do Mundo e nas obras da olimpíada. Seus gerentes são os mesmos. Não há diferença se uma obra envolve o prefeito, o governador do estado, a união, ou a PETROBRAS ! ! ! Os dirigentes, os donos e os gerentes destas empreiteiras são os mesmos há décadas. 
EIS A GRANDE PERGUNTA: Qual a razão do caso envolver APENAS a PETROBRAS ? Dá pra acreditar que não existe corrupção em nenhuma obra de nenhuma prefeitura do Brasil ? Nenhum governador de estado é corrupto ? Todas as obras públicas envolvendo todos os partidos políticos brasileiros nas mais diferentes cidades e estados, ocorrem estritamente dentro da lei e na maior lisura e honestidade possível ??????????
ISTO SERIA MARAVILHOSO ! ESTARÍAMOS SALVOS ! A CORRUÇÃO ACABOU NO BRASIL ! SÓ A PETROBRAS TEM CORRUPTOS ! 
QUEM ACREDITAR NISTO DEVE AINDA ACREDITAR EM PAPAI NOEL E NA CEGONHA !  A GRANDE MÍDIA QUER QUE OS BRASILEIROS ACREDITEM NISTO !
    A Operação Lava-jato está sendo manipulada com o objetivo de destruir simultaneamente a Petrobrás - último reduto de estatal produtiva com formidável acervo tecnológico  - bem como as grandes empreiteiras,  último reduto do setor privado, de capital nacional,  capaz de competir mundialmente.
HISTÓRICO DAS DÉCADAS ANTERIORES 
E DO DISCURSO DA  GRANDE MÍDIA BRASILEIRA E SEUS APOIADOS POLÍTICOS

   Na dos anos 90,  mediante eleições diretas fraudadas em favor de ganhadores a serviço da oligarquia estrangeira, perpetraram-se as privatizações, nas quais se entregaram e desnacionalizaram, em troca de  títulos podres de desprezível valor, estatais dotadas de patrimônios materiais de trilhões dólares e de patrimônios tecnológicos de valor incalculável. Nesta década, a Petrobrás  foi das raras estatais não formalmente privatizadas. Mas não escapou ilesa: foi atingida pela famigerada Lei 9.478, de 1997, que a submeteu à ANP, infiltrada por "executivos" e "técnicos" ligados à oligarquia financeira e às petroleiras angloamericanas. Essa Lei danosa abriu a porta para a entrada de empresas estrangeiras na exploração de petróleo no Brasil, com direito a apropriar-se do óleo e exportá-lo,  e propiciou a alienação da maior parte das ações preferenciais da Petrobrás, a preço ínfimo, na Bolsa de Nova York, para especuladores daquela oligarquia, como o notório George Soros e outros americanos golpistas. Outros exemplos do trabalho dos tucanos de FHC agindo como cupins devoradores - no caso, a Petrobrás servindo de madeira - foram: extinguir unidades estratégicas, como o Departamento de Exploração (DEPEX);  desestruturar a administração; e  liquidar subsidiárias, como a INTERBRÁS e numerosas empresas da área petroquímica. Como assinalam os engenheiros Araújo Bento e Paulo Moreno, com longa experiência na Petrobrás, a extinção do DEPEX fez que a empresa deixasse de investir na construção de sondas e passasse a alugá-las de empresas norte-americanas, como a Halliburton. Em detrimento das empresas brasileiras e da geração de empregos aqui no Brasil !
    É triste recordar que os próprios dados "secretos" da Petrobrás, inclusive os referentes às fabulosas descobertas de seus técnicos na plataforma continental e no pré-sal são administrados pela Halliburton. Em suma, a Petrobrás é uma empresa ocupada por interesses imperiais estrangeiros, do mesmo modo que o Brasil como um todo.
 EFEITOS DA QUEBRA DO MONOPÓLIO DA PETROBRAS
    Nos anos 2000, a Petrobrás teve de endividar-se pesadamente para poder participar do excessivo número de leilões para explorar petróleo, determinados pela ANP, abertos a empresas estrangeiras após a quebra do monopólio estatal do petróleo em 1997. Para obter apoio no Congresso, os governos têm usado, entre outras, as nomeações para diretorias da Petrobrás. Essa política corrupta e privilegiadora de incompetentes, já antiga, é bem-vinda para o império, e é adotada para "justificar" as privatizações: vai-se minando deliberadamente a empresa, e depois se atribui suas falhas à administração estatal. Tal como agora na OPERAÇÃO LAVA-JATO, assim foi nos anos 80 e 90, com a grande mídia, incessantemente batendo nessa tecla, e fazendo grande parte da opinião pública acreditar nessa mentira. No entanto as conquistas e vitórias da Petrobrás são obras de técnicos de carreira, admitidos por concurso - funcionários públicos, como foram os da Alemanha, das épocas em que esse e  outros países se desenvolveram. Entretanto,  a mídia servil ao império desmoraliza tudo que é estatal e público.
COMO DETONAR AS EMPREITEIRA BRASILEIRAS ?
    Com clara intenção de tirar do mercado as empreiteiras brasileiras, as forças ocultas - presentes nos poderes públicos do Brasil - resolveram aplicar, contra essas empresas, a recente Lei nº 12.846, de 01.08.2013, que estabelece "a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira (sic)." Seu art. 2o  reza: As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não." Destaca-se que quando se trata de favorecer as empresas transnacionais, a Petrobrás já cuidou de convidar empresas estrangeiras para as novas licitações, em vez das empreiteiras nacionais. 
    Nossa (ou melhor deles) grande mídia, tradicionalmente antibrasileira, noticia, animada, a  possibilidade de se facilitar, em futuro próximo, a abertura a grupos estrangeiros do mercado de engenharia e construção civil, mais uma consequência da decisão, contrária aos interesses do País, de  considerar inidôneas as empreiteiras envolvidas na operação Lava Jato atualmente em curso ! 
A MÍDIA NOS EUA ! 
    Como exemplo estrangeiro recente,e, nos EUA, foi infligida multa recorde, por corrupção, a um grupo francês, a qual supera de longe os US$ 400 milhões impostos à alemã Siemens. Já das norte-americanas, por maiores que sejam seus delitos, são cobradas multas lenientes, e não está em questão alijá-las das compras de Estado. 
    Nos EUA a mídia americana favorece as empresas americanas. NADA MAIS NATURAL ! AQUI NO BRASIL NÃO !
   Somos atualmente um país ocupado e dominado, mesmo sem tropas nem bases estrangeiras -  somente são punidas empresas de capital nacional. Fica patente o contraste entre um dos centros do império e um país relegado à condição de colônia dos EUA pela sua mídia entreguista e vendida !
 O QUE A GRANDE MÍDIA NACIONAL ANTI-BRASIL DESEJA ?
   Detonar financeiramente e moralmente a Petrobrás e inviabilizar as empreiteiras nacionais. O grave é que isto implica  em acelerar o desemprego de engenheiros e técnicos brasileiros em atividades tecnológicas. As empreiteiras são importantes não só na engenharia civil, onde se têm mostrado competitivas em obras importantes no exterior, mas também por formar quadros e gerar de empregos de qualidade nos serviços e na indústria, inclusive a eletrônica e suas aplicações na defesa nacional e outros setores estratégicos à soberania nacional ! Estas grandes empreiteiras nacionais estão presentes nos seguintes setores: agroindústria; serviços de telefonia e comunicações; geração e distribuição de energia; petróleo; indústria química e petroquímica; construção naval. E - muito importante - estão formando a nascente Base Industrial da Defesa Nacional. Atenção militares brasileiros !!!!!!!! Esta desejada desnacionalização da indústria já era muito grande no início dos anos 70 e, além disso, foi acelerada desde os anos 90, acarretando a desindustrialização. Paralelamente, avança, de forma avassaladora, a desnacionalização das empresas de serviços e telefonia. Agora em 2015, todo este processo anti-nacional, culmina com o ataque mortal à Petrobrás e às empreiteiras nacionais, e está recebendo mais um impulso através da política fiscal - que vai cortar em 30% os investimentos públicos - e da política monetária que está elevando ainda mais os juros. Iremos assim, favorecer ainda mais as transnacionais e eliminar maior número de empresas nacionais, sobre tudo pequenas e médias, provedoras mais de 80% dos empregos no Brasil !!!!!!!!!! Como lembra o Prof. David Kupfer, a Petrobrás e seus fornecedores respondem por 20% do total dos investimentos produtivos realizados no Brasil. Só a Odebrecht e Camargo Corrêa foram responsáveis por mais de 230 mil empregos, em 2013.  Ao detonar a PETROBRAS e as empreiteiras estaremos causando  uma depressão econômica, cujo efeito, além de inviabilizar definitivamente o desenvolvimento do País, implica deteriorar a qualidade de vida da "classe média" e tornar ainda mais insuportáveis as condições de vida de mais da metade da população, criando condições para a convulsão social em patamares insuportáveis !!!!!!
CORRUPTOS NA CADEIA SIM !  ACABAR COM A SAÚDE FINANCEIRA E A MORAL DE GRANDES EMPRESAS BRASILEIRAS NÃO !!!!!!!!!

TODO APOIO a 
PETROBRAS, Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa, ENGEVIX, Andrade Gutierrez e demais empreiteiras brasileiras !

FORA MÍDIA GOLPISTA !

ABAIXO UM ASSUNTO PROIBIDO na grande mídia anti-nacional !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

E AS EMPREITEIRAS ESTRANGEIRAS ?

DÍVIDAS INTERNACIONAIS

Mais de mil ações na Justiça brasileira envolvem empreiteiras da Espanha




Recebidas no Brasil como salvação da lavoura para os leilões de obras federais, as empresas espanholas, agora endividadas, deixam um rastro de processos judiciais no país. Quatro das mais importantes empreiteiras da Espanha que atuam no Brasil já somam, em todas as instâncias, mais de mil ações nos tribunais estaduais, federais, do Trabalho, superiores, chegando até ao Supremo Tribunal Federal. As questões incluem descumprimento de contratos, protesto de dívidas, cobranças de tributos e ações de despejo por falta de pagamento. O total de casos consultados inclui ações no polo passivo e ativo, mas é considerado alto para empresas que não fornecem produtos e serviços diretos ao consumidor. Enquanto as ações correm, obras de infraestrutura ficam atrasadas.  
Fugindo da crise financeira e da estagnação na Europa, há anos grandes grupos estrangeiros desembarcam no Brasil à procura do mercado consumidor pujante. As espanholas desfilaram comprando empresas brasileiras e ganhando licitações depois que seu governo concedeu subsídios a quem fechasse negócios internacionais. Mas a crise internacional enforcou as matrizes e o fluxo de dinheiro mudou de sentido. Até advogados encarregados de defender as empresas na Justiça reclamam de não receber honorários desde fevereiro.
Processos judiciais no polo ativo e passivo em todo o país
AbengoaAccionaEssentiumOHL Total Geral
STF62-1
STJ438--
TST12--1
TRFs6426-28
TRTs42--5
TJs6571101113
Total8241461148 1.029
A Abengoa, uma das maiores produtoras de biocombustíveis da Europa e dos Estados Unidos, é um exemplo. Uma busca processual com seu nome retorna 824 ações e recursos, 625 deles no Tribunal de Justiça de São Paulo — 532 ainda na primeira instância. Em 2007, o grupo adquiriu usinas de açúcar e álcool da brasileira Dedini Agro por mais de R$ 600 milhões. No entanto, o prejuízo líquido de R$ 152 milhões do investimento no ano passado e a falta de dinheiro na matriz fizeram com que a empresa não pagasse dívidas, culminando em protestos em cartório, execuções fiscais e até em uma ação de despejo.
Isso rendeu mais 43 recursos no Superior Tribunal de Justiça e seis no Supremo Tribunal Federal. Na Justiça do Trabalho, ela responde ainda a 42 processos em tribunais regionais do Trabalho de quatro estados e a 12 no Tribunal Superior do Trabalho. Nos tribunais regionais federais, que julgam cobranças tributárias e disputas envolvendo concorrentes em licitações, há 64 recursos. Fora outras ações nos tribunais de Justiça do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.
O mesmo ocorreu com a madrilenha Essentium. De olho nos mercados de mineração, siderurgia e óleo e gás brasileiros, ela comprou 50% da paulista Niplan Engenharia, em 2012. No ano passado, porém, chegou à Justiça uma ação envolvendo a cobrança de R$ 32 milhões pela não integralização de capital relacionado à compra das ações. E o TJ-SP confirmou que a obrigação deveria ser cumprida. Há pelo menos outros dez processos envolvendo a companhia no tribunal.
A OHL — ou Obrascon Huarte Lain — protagoniza o caso mais emblemático. Em 2007, arrematou cinco dos sete trechos para obras de 2,6 mil quilômetros em rodovias federais no Sul e no Sudeste, inclusive as mais disputadas: Régis Bittencourt e Fernão Dias. Ganhou porque ofereceu deságios impressionantes, entre 40% e 65% da tarifa máxima de pedágio permitida pelo governo, deixando concorrentes brasileiras boquiabertas. Mas, em 2009, recorreu ao BNDES para um financiamento de R$ 1 bilhão. Conseguiu o empréstimo e, no ano seguinte, pediu mais R$ 2,1 bilhões, a serem pagos em 12 anos. E requereu à Agência Nacional de Transportes Terrestres o “reequilíbrio econômico-financeiro [do contrato] com a intenção de reajustar o preço das tarifas de pedágio ou prorrogar os cronogramas de investimentos”.
No fim de 2012, a empresa vendeu suas ações aos grupos Abertis (espanhol) e Brookfield (canadense). Além de não cumprir os prazos firmados em contrato para as obras, retirou R$ 310 milhões de lucro dos pedágios antes de deixar o país, como noticiou o jornal Folha de S.Paulo, no ano passado. O estrago foi tão grande que o governo federal já usa a expressão “fator OHL” como risco a ser evitado em novos leilões. O termo foi dito pela presidente Dilma Rousseff em 2013, ao anunciar um consórcio brasileiro como vencedor do último pacote de concessões de rodovias federais. O desconhecido ganhador, o Consórcio Planalto, é formado por nove empresas paulistas e paranaenses e fará as obras da BR-050.
À ConJur, a empresa Arteris S.A., controlada pela Partícipes en Brasil S.L., que, por sua vez tem suas ações divididas em 51% para Abertis Infraestructuras S.A. e 49% para a Brookfield Motorways Holdings SRL,informou que "a empresa tem como prioridade a conclusão das obras estabelecidas nos contratos de concessão e que em 2014 investirá R$ 1,8 bilhão nas nove rodovias sob sua administração".
No pouco tempo em que ficou no país, a OHL envolveu-se em 48 processos judiciais. A maioria está no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (16) e no TRF-4 (12). Há ainda um no STF e outro no TST. Pelo menos cinco envolvem questões trabalhistas no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (São Paulo). Os demais estão nas Justiças estaduais do Rio Grande do Sul (6), Paraná (4), Santa Catarina (1), Minas Gerais (1) e Rio de Janeiro (1).
A derrocada está ligada ao subsídio espanhol. Ao fechar os contratos de concessões das estradas brasileiras, a OHL garantiu abatimentos de até 340 milhões de euros em impostos durante 20 anos. O valor foi bancado pelo Fundo de Comércio Financeiro, principal ferramenta para estímulo à compra de ações de companhias e participação em licitações públicas no exterior por empresas espanholas. A Lei de Imposto de Sociedades (Lei 43/1995) permite que empresas com sede fiscal na Espanha amortizem aquisições superiores a 5% das ações de companhias estrangeiras ou do arremate de licitações públicas. O benefício atrai novas holdings para a Espanha e também dá suporte financeiro para que as empresas do país cresçam no exterior. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, essa política de subvenção é alvo de investigação da Comissão Europeia. Mas desde 2010 o país vem acabando com subsídios — inclusive com os pagos a trabalhadores desempregados.
O incentivo concedido à OHL beneficiou também a Acciona, que em 2007, no mesmo leilão vencido pela OHL, conquistou o direito de explorar a BR-393, entre Minas e Rio. Em 2013, ela assinou contrato para a maior obra em andamento no país: o Rodoanel Mário Covas. Ganhou dois dos seis lotes do trecho norte da rodovia, e sua parte foi orçada em R$ 1,4 bilhão. Com 44 quilômetros de extensão, o trecho ligará a parte oeste da estrada à Via Dutra, com acesso ao aeroporto de Guarulhos e integração com as rodovias Fernão Dias e Bandeirantes. O prazo para conclusão é de três anos.
Mas hoje, até contas simples têm sido proteladas. Na Serasa, fornecedores da empresa registraram atraso médio de dois meses no pagamento de algumas duplicatas. Na Justiça, a Acciona, que está no Brasil desde 1996, acumula 146 processos, sendo dois no STF e oito no STJ. São pelo menos 26 nos TRFs da 1ª, 2ª e 3ª Regiões, e oito na Justiça do Trabalho. Na Justiça estadual paulista está a maioria dos casos: 86, sendo 61 na primeira instância e 25 na segunda. Há ainda processos em Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
comentário do Prof Octavio Gouveia :
A C O R D A      B R A S I L  ! ! ! ! ! !
  

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

CRISE NA PETROBRAS ( FUTURA STANDARD OIL OF BRAZIL ? ) ACORDA BRASIL !!!!!!!!!

John Davison Rockefeller 

(Fundador da Standard Oil - EXXON-MOBIL)

" Não se limitem a comprar propriedades e poços de petróleo,
comprem também os donos delas, além dos jornalistas e dos 
governantes das republiquetas onde se localizam os poços ! "


Rússia e China: "Saiam da frente, Moody's, que aqui vamos nós!"

29.01.2015
Rússia e China:
Ao longo de praticamente um quarto de século da chamada 'globalização econômica', a habilidade de Wall Street para ser o lar das únicas agências 'globais' de risco para distribuir 'graus' ao valor dos créditos pelo mundo tem sido uma das armas mais efetivas para guerra financeira, no arsenal de Wall Street. Eles 'qualificam' nações e empresas privadas. Agora vem aí uma resposta ao monopólio dos 'graus' que sempre esteve em mãos das norte-americanas Moody's/Standard & Poors/Fitch. Mas não vem da União Europeia, o que seria mais do que esperável e útil. Vem de Rússia e China - como tantas das mais importantes e desafiadoras iniciativas nos últimos tempos.
22/1/2015, F. William Engdahl, New Eastern Outlookhttp://journal-neo.org/2015/01/22/watch-out-moody-s-here-we-come/
Hoje, apesar das repetidas crises financeiras nas quais as Três Grandes de New York [agências de avaliação de crédito] ou falharam ou obraram por claro viés político na 'classificação', pode-se dizer que Moody's, Standard & Poor's e Fitch Ratings têm um virtual monopólio global. As "Três Grandes", como são chamadas, distribuem 98% das avaliações de crédito nos EUA e cerca de 95% em todo o mundo. Chama-se "influência",brother.

O sistema que os mais importantes bancos de Wall Street desenvolveram depois de 1944 para fazer de New York o centro financeiro do mundo e do dólar sua moeda de reserva tem várias facetas bem planejadas. Depois de 1945, foi o fato de que o Federal Reserve dos EUA detinha cerca de 70% do ouro monetário do mundo, de tal modo que o dólar então "valia ouro". As nações da Europa derrotada disputavam cada dólar possível para compara máquinas e bens norte-americanos para a reconstrução do pós-guerra. O Plano Marshall foi explicitamente desenhado para usar dólares dos contribuintes dos EUA para estender empréstimos às economias europeias em recuperação, quase $12 bilhões no período 1948-1951 que foram usados para comprar bens essenciais, como trigo dos EUA e petróleo norte-americano dos Rockefeller, e para comprar máquinas norte-americanas, de quando os EUA eram líderes mundiais em ferramentas, para reconstruir fábricas e moradias.

O Sistema-Dólar que descrevo em detalhes no meu livro Gods of Money: Wall Street and the Death of the American Century (Der Untergang des Dollar-Imperiums), esteve no centro do poder do Wall Street Money Trust (como se chamava antes, corretamente) e dos oligarcas norte-americanos, desde que criaram o Tratado de Bretton Woods em 1944.

Agora, o mesmo sistema do dólar enfrenta uma crise existencial; e o poder daqueles mesmos oligarcas para aumentar o próprio poder mediante guerras por todo o mundo - guerras financiadas pelas poupanças de outras nações como Alemanha ou Japão ou China ou Rússia - está mais ameaçado do que jamais antes. Para sobreviver, estão distribuindo guerras-sanções financeiras globais contra países como Síria, Irã, Rússia; guerras de moedas e, agora, uma guerra de facto, de riscos 'avaliados'.

Depois da derrota da Alemanha e das potências do Eixo em 1945, as famílias que controlavam os bancos de Wall Street e da 'Baixa Manhattan' - Chase Bank, Citibank, ou Morgan Stanley, Lehman Brothers, Merrill Lynch - construíram um império de facto, o qual, segundo as regras que impuseram a um mundo derrotado, incluída aí uma Grã-Bretanha falida, basear-se-ia na supremacia no mundo, do dólar dos EUA.

Em 1945, foi fácil fazer uma Europa derrotada aceitar o Padrão-ouro de Câmbio de Bretton Woods, pelo qual todas as moedas seriam ancoradas no dólar dos EUA e só o dólar ligado ao ouro, a $35/onça, onde o dólar ficou até o colapso do sistema em agosto de 1971 e o fim, decretado por Nixon, da convertibilidade ouro-dólar. Mas então a Europa vivia um boom com a indústria moderna reconstruída, e os EUA iam-se convertendo em "cinturão da ferrugem". França e Alemanha exigiam ouro dos EUA, em lugar de dólares inflacionados, e as reservas de ouro dos EUA estavam evanescendo.

Depois de 1971, o dólar inundou o mundo, sem qualquer atenção às regras que protegiam a reserva em ouro, e o poder militar dos EUA durante a Guerra Fria forçaram o Japão, a Europa Ocidental e outros países inclusive a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, OPEP, a aceitar dólar-papel cada vez mais inflacionado.

De 1970 até 2000, o volume de dólares no mundo subiu 2.900%. Porque o dólar era a "moeda de reserva" mundial, da qual precisavam todos para comprar petróleo, bens, grãos, o mundo foi obrigado a engolir uma inflação-mamute, de facto, depois de 1971.

O monopólio corrompido da 'avaliação de riscos'

As agências de avaliação de riscos para investimentos estabelecidas em New York teriam papel estratégico nesse sistema-dólar pós-1971.

Durante os anos 1970, a Comissão de Seguros e Câmbio do Governo dos EUA [orig. US Government's Securities & Exchange Commission], encarregada de supervisionar os mercados de ações e de papéis,[1] lançou uma norma que dava às então dominantes agências de avaliação de riscos de New York - Moody's e Standard & Poor's (e mais adiante também Fitch Ratings) - um monopólio de facto protegido, em mercado não regulado, quando decidiram que só "Organizações de Classificação Estatística de Riscos Reconhecidas Nacionalmente" [orig. "Nationally Recognized Statistical Rating Organizations"] seriam qualificadas para determinar quadros apropriados de riscos, quer dizer: só as empresas Moody's e S&P. Foi quando a corrupção foi distribuída em ritmo endêmico por todo o jogo de 'avaliações de risco' nos EUA. E Washington foi parte nesse negócio sujo.

Ao final dos anos 1970, usando a enorme quantidade de "petrodólares" da OPEP dos dois choques do preço do petróleo, em 1973 e 1979, os bancos internacionais de New York, usando Londres, começaram a emprestar para o resto do mundo para financiar importações de petróleo e outros produtos essenciais. As agências de avaliação de crédito de New York, que antes só avaliavam ações (de empresas), expandiram para novos mercados das dívidas externas, como as maiores e as únicas agências 'oficiais' de avaliação de crédito na nova fase da dolarização e globalização dos mercados de capital. Instalaram filiais na Alemanha, França, Japão, México, Argentina e outros mercados emergentes, como fizeram também as "Cinco Grandes" empresas de contabilidade dos EUA.[2]

Durante os anos 1980s, as agências de avaliação de riscos tiveram papel chave na operação de desqualificar a dívida de países devedores na América Latina como o México e a Argentina. As avaliações que distribuíram determinavam se os países devedores podiam ou não tomar mais empréstimos. Os insiders do mercado financeiro em Londres e New York falavam abertamente de as agências servirem-se da situação de monopólio, para fazer avaliações "políticas" e, com elas, promover a agenda de Wall Street e do Sistema Dólar.

Então, nos anos 1990, as agências de avaliação de riscos para investimentos de New York desempenharam papel decisivo na operação de disseminar a "crise asiática" de 1997-98. Com o preciso timing de seus 'rebaixamentos', podiam fazer aumentar o pânico, porque haviam permanecido suspeitamente silenciosas até o primeiro sinal da crise.

O resultado foi que as economias dos até então "tigres asiáticos", Tailândia, Coreia do Sul e Indonésia, foram pela primeira vez forçadas a submeter-se a condicionalidades destrutivas do FMI, processo cujo resultado final foi exportação massiva de capitais, da Ásia para bônus em dólares norte-americanos, que geraram o que se conheceu como "prosperidade dos anos Clinton".

Antes da crise asiática de 1997-98, os dólares estavam fluindo para investimentos nas economias dos Tigres. Depois, cerca de $200 bilhões por ano, segundo estimativa do Banco Internacional de Compensações [orig. Bank for International Settlements], passaram a fluir na direção contrária, para papeis do Tesouro dos EUA, empurrando para baixo as taxas de juros nos EUA, e fazendo inflar a bolha das ações das empresasdot.com.

Curiosamente, quando a coisa chegou ao quintal deles mesmos, como no caso da gigante texana de energia Enron em 2001, a maior falência empresarial nos EUA do pós-guerra, as agências de avaliação de risco nada viram, nada ouviram, nada haviam dito. Haviam dado à Enron a melhor 'avaliação' possível até o último momento. Moody's & amigos fizeram exatamente o mesmo com as 'avaliações' que distribuíram para as empresas imobiliárias norte-americanas carregadas de contratos "subprime" - os empréstimos segurados por hipoteca de casas nos primeiros sete anos do novo século. Distribuíram a mancheias 'avaliações' do mais alto nível AAA, até o momento em que eclodiu o pânico, em março de 2007. Fizeram-no, apenas de haver sinais de crise por todos os lados, no que não passava de violento conflito de interesses: os próprios emissores de hipotecas podres de Wall Street, sob as bizarras regras do jogo da 'avaliação de riscos' dos EUA, pagavam aos avaliadores para que avaliassem os emprestadores de empréstimos garantidos por hipotecas podres. As agências de 'avaliação de riscos' estavam ganhando uma catarata de dinheiro, só por avaliar os novos papeis podres, e não tinham nenhum interesse em "retirar da sala o saco-de-pancadas, bem quando a festa começava a ficar quente de verdade." Muito menos, de fato, Alan Greenspan, do Fed.

Muito notavelmente, as Três Grandes norte-americanas da 'avaliação de riscos' sempre foram virtualmente não reguladas. Não precisam temer qualquer ação legal por suas 'avaliações', por mais enviesadas politicamente que sejam, porque a Suprema Corte dos EUA já decidiu que as 'avaliações' são simplesmente expressão da opinião informada da agências e, como tal, são protegidas pela Primeira Emenda.

Só em 2006 foi aprovada no Congresso uma 'falsa lei', denominada enganadoramente de "Lei de Reforma das Agências de Avaliação de Crédito" [orig. Credit Rating Agencies Reform Act], que não teve nenhum efeito visível para o disciplinamento das agências de 'avaliação'. Foi reforma puramente cosmética, para convencer os eleitores de que o Congresso-integralmente-na-gaveta-de-Wall Street estaria fazendo alguma coisa para evitar que a crise se repetisse.

Na crise da dívida soberana da Grécia, quando os governos da União Europeia estavam perto de finalizar um acordo para estabilizar a dívida pública grega, em abril de 2010 Standard & Poor's (S&P), repentinamente rebaixou três graus a classificação da dívida do estado grego, instantaneamente convertida em "lixo"; o rebaixamento forçou muitos fundos de pensão em todo o mundo a liquidar os correspondentes papéis. Esse movimento de 'avaliação' gerou toda a crise do euro. E, simultaneamente, salvou o despencante dólar norte-americano, coração do sistema-dólar de Wall Street-Tesouro dos EUA.

Fracasso da agência de 'avaliação' da União Europeia (UE) 

timing escandaloso daquele 'rebaixamento' da Grécia pela S&P, em abril de 2010, convenceu muitos governos na UE da urgente necessidade de uma Agência de Avaliação Europeia verdadeiramente independente. Mas é espantosa a inabilidade da EU para agir nessa direção, mesmo já decorridos sete anos do estouro da crise financeira de 2007-8. A União Europeia nada fez para defender os seus próprios interesses soberanos, e criar uma autoridade independente para avaliar créditos. Em abril de 2012, faleceu a tentativa para implantar uma entidade europeia de avaliação de créditos que, diferente do modelo dos EUA, não seria financiada pelos governos ou empresas que recebem o 'grau'. Morreu por falta de apoio e, segundo fontes bem informadas, por ação de sutil pressão de Washington. Washington e Wall Street não cedem facilmente esses seus monopólios estratégicos.

'Avaliadores' ameaçam a Rússia

Agora, os EUA estão tentando usar suas agências de 'avaliação' para tentar empurrar a Rússia de Putin para o precipício do calote.

Na véspera do Natal, 23/12/2014, quando quase todo o mundo decorava as árvores de Natal ou comprava presentes, a Standard & Poor, mesma empresa de 'avaliação' que disparou a crise grega em abril de 2010, anunciou que "com no mínimo 50% de chances", a Rússia será rebaixada à categoria de crédito-lixo no período de 90 dias. Diziam que no final de janeiro, a S&P distribuiria sua 'avaliação'. Dia 12/1/2015, a Fitch, a menor das Três Grandes avaliadoras norte-americanas fez eco à S&P e também falou em "crédito-lixo".

A Moody's classificou a Rússia um degrau acima do que disseram S&P e Fitch. Em abril, quando a guerra financeira de Washington e do Tesouro dos EUA contra a Rússia começou, S&P rebaixou um degrau a avaliação da dívida soberana da Rússia, para BBB-. Em resumo: o cartel da 'avaliação de riscos' em New York mantém uma espada de Dâmocles sobre a Rússia.

O grau 'lixo' forçará muitos fundos internacionais de pensões e institutos internacionais de investimento a vender papéis do estado russo, exatamente como na crise do calote do rublo em 1998, crise na qual o bilionário e proprietário de fundo de investimentos George Soros teve papel, além de chave, também imundo, e matador.

Chama especialmente a atenção que o mesmo Soros esteja hoje aos berros, de cima de todos os telhados e também nas páginas da grande imprensa-empresa financeira, 'exigindo' que a UE e os EUA e outros governos tratem de 'resgatar' a Ucrânia e não permitam um calote que feriria gravemente os fundos e entidades privadas que têm cofres cheios de papéis da Ucrânia. Soros também bate tambor a favor de guerra contra a Rússia de Putin.

Rumores de marcado dizem que Soros, oportunista, comprou quantidade enorme de papéis ucranianos baratos, confiando que a UE 'resgataria' a Ucrânia. Nenhuma EU resgatou Ucrânia alguma e, agora, a velha raposa dá sinais de pânico. Dia 13/1/2015, Soros foi a Kiev reunir-se com o bilionário presidente ucraniano Petro Poroshenko. Em Kiev, Soros 'declarou' que "a Ucrânia luta para se autoproteger, mas também para proteger a Europa (sic!). Portanto, a Europa tem o dever de ajudar a Ucrânia a fazer as reformas necessárias para o país."

Juncker, presidente da Comissão da UE disparou os piores medos de Soros, quando, dia 17/12/2014, anunciou que não haveria dinheiro da EU para 'resgatar' a Ucrânia, não, com certeza, pelos próximos dois anos. A EU tem outros peixes na frigideira. É o triste saldo das róseas promessas de fevereiro de 2014, quando a UE prometeu bilhões em apoio financeiro para o golpe que levou ao poder os neonazistas que a própria UE e Washington instalaram ilegalmente em Kiev, com a promessa oca de que a Ucrânia teriastatus de membro-associado na UE.

Rússia e China em ação

Porém, diferente da politicamente impotente União Europeia, a Rússia hoje já não é a Rússia do corrupto Yeltsin de finais dos anos 1990. Vladimir Putin e Xi da China decidiram conjuntamente criar sua própria agência internacional de avaliação de crédito e planejam já pô-la em operação no corrente ano.

Grupo de Avaliação de Crédito Universal, GACU [orig. Universal Credit Rating Group, UCRG] planeja começar em 2015 a publicar avaliações de risco independentes, para esvaziar o monopólio de que se beneficiam hoje as agências Moody's, S&P e Fitch - segundo o diretor de RusRating, Aleksandr Ovchinnikov.

A nova agência terá sede em Hong Kong. E há um terceiro membro em condições de igualdade com Rússia e China no novo GACU. Além da chinesa Dagon Credit Rating Agency e da russa RusRating, lá está também a empresa independente, com base nos EUA, Egan-Jones Ratings. Cada membro tem quota igual no negócio, com um investimento inicial de $9 milhões. Com efeito, o GACU é constituído de três agências nacionais independentes e muito bem implantadas de avaliação de risco para investimento. É realmente confronto direto e importante contra o monopólio das Três Grandes de New York.

A empresa Egan-Jones Ratings Company, também conhecida pela sigla EJR, foi fundada em 1995 e é interessante parceira para os avaliadores russos e chineses de riscos para investimentos. É a única, de todas as organizações para divulgação de riscos estatísticos reconhecidas nos EUA que é totalmente mantida por investidores, não é financiada só por clientes - o que elimina o conflito de interesses que tira toda a credibilidade das 'avaliações' montadas pelas Três Grandes. Dia 5/4/2012, Egan-Jones foi a primeira agência que rebaixou a avaliação do crédito dos EUA. E Egan-Jones foi também a primeira agência que degradou o crédito de WorldCom e da  Enron.

O GACU, grupo de avaliação de risco para investimentos constituído por russos e chineses em Hong-Kong, foi oficialmente criado em junho de 2013 e desde então trabalha na finalização de sua estrutura de negócios. Ovchinnikov acrescentou que "Quando surgiu a questão de criarmos uma agência alternativa, que livrasse o mundo das "Três Grandes", nos logo apresentamos um projeto que já estava pronto para ser executado, e era apoiado pelos governos de Rússia e China." Denunciou explicitamente o viés deformante dos avaliadores norte-americanos, sempre muito "generosos" com clientes dos EUA e da União Europeia, e muito adversários dos países emergentes e em desenvolvimento, como os BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Agora, com uma agência independente para avaliação de crédito; com um Banco para Desenvolvimento da Infraestrutura dos BRICs com capital inicial de $100 bilhões; e já vigentes vários acordos estratégicos para o comércio em moedas locais, Rússia e China, e os países BRICS trabalhando a favor deles mesmos, estão dando os retoques finais numa arquitetura genuinamente alternativa aos neocolonialistas e destrutivos FMI e Banco Mundial, que pode, afinal, se opor à tirania do sistema-dólar de Wall Street. O ano de 2015 será realmente muito interessante. O Sr. Soros, coitado, talvez precise recomeçar a procurar trabalho. *******


[1] Orig. Stocks and bonds: "são as duas principais classes de valores que os investidores usam em seus portfólios. "Ações" [orig. "stocks"] correspondem a fatias da propriedade de uma empresa; "papeis" [orig. "bonds"] são como empréstimos feitos a uma empresa (corporate bond) ou outras organizações  (como o Tesouro dos EUA). Em geral os "papeis" são considerados mais arriscados e mais voláteis que "ações". Mas há muitos diferentes tipos de ações e papeis, com graus variados de volatilidade, risco e retorno" [NTs, com informações de http://www.diffen.com/difference/Bond_vs_Stock].
[2] "Até 2002, as "4Grandes" eram as "5Grandes" empresas de contabilidade. A empresa Arthur Andersen foi excluída da lista depois do Enron scandal. Arthur Andersen era encarregada da auditoria contábil da Enron e foi considerada envolvida na falsificação de registros financeiros" [NTs, com informações de http://www.big4accountingfirms.org/big-5-accounting-firms/

Quebrar a Rússia, o Irã, a Venezuela (economias dependentes da exportação de petróleo cru) e inviabilizar o desenvolvimento do pré-sal no Brasil (PETROBRAS) e do Shale Oil nos EUA. Eis a tática da Arábia saudita ! Será que os Sauditas estão só nesta tática ? Ou há algum parceiro poderoso e aliado deles ?

O petróleo despenca, e a Arábia Saudita sorri

08.01.2015
O petróleo despenca, e a Arábia Saudita sorri. 21412.jpeg
Salman bin Abdulaziz Al-Saud, o príncipe-herdeiro do trono saudita, em evento na terça-feira 6. A família real depende do petróleo, mas por enquanto está disposta a encarar a queda (AFP)
O governo de Riad perde com a queda de preços, mas celebra instabilidade no Irã e teste à nova indústria petrolífera norte-americana
por José Antonio Lima — Carta Capital
Na terça-feira 6, o preço do petróleo nos mercados de Londres e Nova York, referências para o resto do mundo, ficou abaixo dos 52 dólares, menor valor desde 2009. A brusca queda recente, de 55% desde a metade de 2014, é resultado de uma oferta elevada, marcada por picos de produção na Rússia, no Iraque e nos Estados Unidos, e demanda comprimida pela lentidão das economias de China, Japão e países europeus. O cenário deveria provocar preocupação na Arábia Saudita, maior exportadora e dona da maior capacidade de produção de petróleo do mundo, mas a monarquia se mostra tranquila. A queda de preços é ruim para o governo saudita, mas pior para seu maior inimigo, o Irã, e serve para testar a força da crescente produção norte-americana, que causa apreensão em Riad por minimizar a dependência que Washington tem do petróleo saudita.

Em 21 de dezembro, em reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) na Áustria, a Arábia Saudita revelou sua serenidade com o tombo do preço do petróleo. Sem conseguir um acordo com países de fora do cartel, como a Rússia e o México, a Opep decidiu não reduzir suas metas de produção, o que faria a cotação do barril crescer. A opção pela regulação do preço a partir da lógica do mercado foi um afastamento da tradição da Opep, comandada pelos sauditas. Ao longo das últimas quatro décadas, o cartel petrolífero tirou e injetou barris no mercado sempre que os preços escaparam aos limites desejados, para cima ou para baixo. Desta vez, sem a mesma capacidade de influenciar o mercado, os sauditas aceitaram pagar para ver até onde a queda vai. O governo de Riad nega estar conspirando para prejudicar determinadas nações, mas parece óbvio que a família real observa o resultado de sua aposta com a expectativa de obter dividendos políticos.
Não há dúvidas de que o petróleo em baixa prejudica a Arábia Saudita. A economia do país é pouco diversificada e muito dependente do setor petrolífero, responsável por 85% das exportações e 50% do PIB. Entre 2014 e 2015, a receita do petróleo deve cair 88%, sendo responsável por um déficit de 39 bilhões de dólares no orçamento saudita, o maior da história, o que acarretará cortes de gastos públicos e, possivelmente, alguma instabilidade política. Ainda assim, a Arábia Saudita pode suportar o baque – além de reservas monetárias de 750 bilhões de dólares, o País tem o menor custo de produção de petróleo no mundo, de cerca de cinco dólares por barril. Se cortasse sua produção sem uma combinação prévia com países de fora da Opep e promovesse a elevação do preço do petróleo, a Arábia Saudita poderia perder cotas de mercado. Foi isso o que ocorreu nos anos 1980, quando o barril foi vendido a menos de 10 dólares e os sauditas perderam clientes ao cortar sua própria produção, enquanto outros países mantiveram-na, vendendo seu petróleo por um preço mais baixo.

Em um cenário de disputa por mercado, a Arábia Saudita poderia perder espaço para aliados, como os Emirados Árabes Unidos e o Kuwait, mas também para países que vê como rivais. Um deles é a Rússia, que segue apoiando o ditador sírio Bashar al-Assad, o qual os sauditas tentam derrubar. Outro é o Irã, visto como o maior inimigo da Arábia Saudita. Além de apoiar Assad, o regime iraniano, visto como ameaça existencial, contrapõe os interesses sauditas em quase todos os pontos nevrálgicos do Oriente Médio.
O Irã como alvo
A queda atual do preço do petróleo atinge duramente as ambições de Teerã em um momento sensível. No próximo dia 15, negociadores iranianos vão se encontrar novamente com emissários de Alemanha, China, EUA, França, Reino Unido e Rússia para tentar chegar a um acordo sobre o programa nuclear. A Arábia Saudita jamais apoiou o diálogo com o Irã – ao contrário, o país árabe faz lobby para que os Estados Unidos resolvam a questão por meios militares, bombardeando as instalações nucleares iranianas para “cortar a cabeça da cobra”. Sem condições de direcionar a política externa dos EUA, a Arábia Saudita trabalha para desestabilizar o Irã.
O ímpeto pelo acordo nuclear é comandado por Hassan Rouhani, presidente do Irã. Rouhani trava uma batalha interna com setores linha-dura, contrários ao diálogo com os EUA, e tem vendido a ideia de que a solução para os graves problemas econômicos do país é o acordo nuclear e o fim das sanções impostas por EUA e Europa. Para manter o impulso pelo diálogo, Rouhani precisa de apoio popular e este depende significativamente da situação da economia. Após um acerto provisório com as potências em novembro de 2013, algumas sanções contra o Irã foram aliviadas. Isso facilitou a recuperação econômica do país, marcada pela reversão da recessão e pelo fim da alta da inflação, mas a diminuição do lucro do petróleo provocará um duro impacto nas contas iranianas. Metade das receitas do país é oriunda do setor petrolífero, e Teerã precisaria, segundo o FMI, de um barril cotado a 136 dólares para ter um orçamento balanceado. Com o petróleo vendido perto dos 50 dólares, as dificuldades serão tremendas. Por isso, a partir de março, entrará em vigor no Irã um orçamento bastante austero, com aumento de impostos e redução de subsídios para alimentos e combustível. São medidas impopulares, que podem erodir o apoio a Rouhani e dificultar o diálogo, exatamente o que os sauditas desejam.
Os EUA como alvo
Além de ver o sofrimento do Irã, a Arábia Saudita espera obter um segundo dividendo político-econômico com a brusca queda do preço do petróleo: testar a resiliência da produção norte-americana do petróleo de folhelho (shale oil, em inglês), uma rocha sedimentar que é explorada por meio de técnicas conhecidas como fratura hidráulica e perfuração horizontal. Nos últimos anos, essa indústria se desenvolveu de forma impressionante nos EUA.
A revolução do folhelho é um fenômeno que dificilmente ocorreria em outro país que não os Estados Unidos. Graças a um sistema regulatório que permite um investimento rápido e a uma legislação que dá ao dono da terra (e não ao governo) os direitos de mineração, a produção nas formações de folhelho foi acelerada e hoje envolve 6 mil companhias diferentes disputando e aquecendo um mercado abastecido por 4 milhões de poços nos EUA. Neste cenário, a produção norte-americana de petróleo cresceu 60% desde 2008 e, até 2016, o país pode se tornar o maior produtor do mundo, ultrapassando a Arábia Saudita. Há tanto petróleo no mercado dos EUA que o país se tornou autossuficiente e, em junho, pela primeira vez em quatro décadas, o governo autorizou exportações de petróleo cru.
O folhelho colocou Washington na rota de uma independência energética que preocupa os sauditas, pois poderia minar a antiga parceria entre os dois países, baseada na troca de segurança militar pela segurança energética. Para a Arábia Saudita, o preço baixo do petróleo pode ser um obstáculo para a novata indústria norte-americana, uma vez que a maioria dos milhares de empresários envolvidos na produção tem grandes dívidas, feitas para financiar o início da exploração.
Está claro que a Arábia Saudita resolveu deixar arder um mercado em chamas. Encastelados em reservas gigantescas de petróleo e dólares e com a produção mais barata do mundo, os sauditas vão perder, mas menos do que seus rivais e até aliados. De quebra, vão ver alguns possíveis concorrentes saírem do mercado ou adiarem explorações consideradas demasiado caras, como no Ártico ou em águas profundas – caso do pré-sal da Petrobras, o que ajudar a explicar a queda nas ações da estatal brasileira.
O conforto saudita com a depreciação acelerada do petróleo é tão grande que, em 22 de dezembro, o ministro saudita do Petróleo, Ali al-Naimi, não colocou prazo para acabar com a estratégia de não interferir no mercado. Questionado pela CNN até quando seu governo manteria a produção constante, foi conciso: “para sempre”.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

CURSO CPOG PARABENIZA SEUS ALUNOS APROVADOS NO CONCURSO DA PETROBRAS

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A.    GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS
                         EDITAL Nº 5, DE 19 DE JANEIRO DE 2015
             PROCESSO SELETIVO PÚBLICO PARA PREENCHIMENTO DE
                         VAGAS E FORMAÇÃO DE CADASTRO
               EM CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR E DE NÍVEL MÉDIO


Publicado em 20.01.2015 - Homologação dos resultados finais das provas objetivas para todos os cargos, com exceção do cargo de Técnico(a) de Perfuração e Poços Júnior.

http://www.cesgranrio.org.br/pdf/petrobras0214/petrobras0214_dou20012015.pdf


Nossos parabéns a estes dedicados alunos. Só vocês sabem avaliar a importância desta vitória:

CURSO CPOG PARABENIZA SEUS ALUNOS 

APROVADOS HOJE NA PETROBRAS ! 


EDMILA DE SOUZA SEMEDO

GUSTAVO PESSANHA ALVIM 

VINICIUS MATTOS DOS SANTOS

EDUARDO DOMINGUES DE SOUZA COSTA

HEBERT LUIZ FERREIRA CARVALHO

HENRIQUE LEMOS DE LIMA

EDUARDO DOS SANTOS DE MIRANDA

KAREN MARIANE DE CARVALHO OLIVEIRA

MARCUS CAVALHEIRO DA SILVA COSTA

NATALIA DE LIMA FERREIRA

RICHARD REIS DE OLIVEIRA MACHADO

ALEXANDER BEIS CORREA
  
ARTHUR DE OLIVEIRA DANTAS

ESDRAS DOS SANTOS MENDES

GABRIEL COSTA LIMA DA SILVA

GABRIEL MARTINS MONTEIRO

HENRIQUE DE SALVO CASTRO

JOÃO FELIPPE BATISTA DA SILVA 

RAFAEL ALVES DUTRA

RAPHAEL MUNIZ PACHECO

RUJANY RAFAEL GUEDES FILHO

TAMYRES MAURO BOTELHO

THAISA PEIXOTO DA SILVA FREITAS

ADRIANO FEITOSA XIMENES

ALLAN DE ALMEIDA CORREA

MARCUS VINICIUS ALVES BEZERRA

ISABELLE CANDIDO DE FREITAS

NELTON JOSE GONÇALVES

ADAUTO LUIZ DOS SANTOS JUNIOR

THAYNA REIS DE SOUZA

PRISCILA ROCHA SARTORI

FERNANDO AZEVEDO DE CARVALHO