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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

ENERGIA, MEIO-AMBIENTE e DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ( QUESTÕES GLOBAIS )

Aos meus prezados alunos da Escola Municipal GERMANO


VALENTE ( COMAC ) em Petrópolis !


Comentário do Prof. Octavio Gouveia


Todo País desenvolvido consome muita energia ! São miseráveis, pobres e sem chances os países que vendem sua energia e seus recursos minerais e energéticos.
No entanto para ser desenvolvido não basta a um País ser grande consumidor de energia. Para tal, se precisa de pessoas capacitadas a trabalhar com novas tecnologias. Nome mais simples disso: EDUCAÇÃO ! 
Por esta razão fica aqui um pedido deste professor aos seus alunos da Escola Germano Valente:
Estudem e acreditem em vocês e no Brasil. O futuro esta aqui ! Neste País ! e com vocês ! O Brasil depende de vocês ! Vocês são os caras ! Acreditem ! Tenham fé ! E trabalhem e ESTUDEM !

https://i0.wp.com/blog.kievukraine.info/uploaded_images/3151-707107.jpg

foto acima: Este gasoduto sai da Rússia passa pela Ucrânia e sustenta a riqueza de vários países da Europa. Riqueza é sinônimo de duas palavras: CONSUMO de ENERGIA !

Pergunta para meus alunos: No caso acima quem são os RICOS ?


EFEITO ESTUFA: CAUSAS e CONSEQUÊNCIAS 

http://www.brasilescola.com/geografia/efeito-estufa.htm

Do total de raios solares que atingem o planeta, quase 50% ficam retidos na atmosfera; o restante, que alcança a superfície terrestre, aquece e irradia calor. Esse processo é chamado de efeito estufa.
Apesar de o efeito estufa ser figurado como algo ruim, é um evento natural que favorece a proliferação da vida no planeta Terra. O efeito estufa tem como finalidade impedir que a Terra esfrie demais, pois se a Terra tivesse a temperatura muito baixa, certamente não teríamos tantas variedades de vida. Contudo, recentemente, estudos realizados por pesquisadores e cientistas, principalmente no século XX, têm indicado que as ações antrópicas (ações do homem) têm agravado esse processo por meio de emissão de gases na atmosfera, especialmente o CO2.
O dióxido de carbono (CO2) é produzido a partir da queima de combustíveis fósseis usados em veículos automotores movidos à gasolina e óleo diesel e nas indústrias que usam carvão e gás natural. Os países industrializados e ricos são os que mais emitiram e ainda emitem muito CO2 (gás carbônico).
Com o intenso crescimento da emissão de gases e também de poeira que vão para a atmosfera, certamente a temperatura do ar terá um aumento de aproximadamente 2ºC em médio prazo. Caso não haja um retrocesso na emissão de gases, esse fenômeno ocasionará uma infinidade de modificações no espaço natural e, automaticamente, na vida do homem. Dentre muitas, as principais são:
• Mudanças climáticas drásticas, onde lugares de temperaturas extremamente frias sofrem elevações e áreas úmidas enfrentam períodos de estiagem. Além disso, o fenômeno pode levar áreas cultiváveis e férteis a entrar em um processo de desertificação.
• Aumento significativo na incidência de grandes tempestades, furacões ou tufões e tornados.
• Perda de espécies da fauna e flora em distintos domínios naturais do planeta.
• Contribuir para o derretimento das calotas de gelo localizadas nos polos e, consequentemente, provocar uma elevação global nos níveis dos oceanos.
O tema "efeito estufa" é bem difundido nos mais variados meios de comunicação do mundo, além de revistas científicas e livros, no entanto a explicação é razoavelmente simples. Em razão de os gases se acumularem na atmosfera, a irradiação de calor da superfície fica retida na atmosfera e o calor não é lançado para o espaço; dessa forma, essa retenção provoca o efeito estufa artificial. Abaixo um esboço de como ocorre o efeito estufa natural e artificial ou provocado pelo homem.

Efeito estufa natural favorável à vida na Terra.
Eduardo de Freitas
Graduado de Geografia
PERGUNTA DO PROFESSOR OCTAVIO GOUVEIA:
Quais foram os países que ao longo da história
mais ajudaram  a AGRAVAR o efeito estufa ?



ENERGIAS ALTERNATIVAS

Projeto “Alto Uruguai” encerra primeira fase

Fonte: Redação/ Agências
 Conjugando preservação dos rios, educação ambiental e, em breve, geração de energia a partir de biodigestores que tratam dejetos de suínos, o projeto Alto Uruguai chega ao término de sua primeira fase nesta sexta-feira, dia 28, em evento que será realizado no Clube Recreativo Chapecoense, em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina.
Até aqui, já foram instalados 35 biodigestores em 25 cidades. Dez deles apenas no Vale Santa Fé, no município de Itapiranga (SC) – fronteiriço à Argentina e ao Rio Grande do Sul –, devido à alta concentração do rebanho suíno e a presença de uma micro-bacia do rio Uruguai. Itapiranga também receberá uma mini-usina que vai transformar o gás metano (CH4) em energia elétrica, que será aproveitada pelos próprios produtores rurais. O projeto, cujo edital está sendo elaborado, será feito pela Eletrobras Eletrosul, que tentará na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) uma permissão especial para enviar o excedente de energia para o sistema interligado.

https://geopoliticadopetroleo.wordpress.com/tag/biocombustiveis/

Um sistema interligado hidroeólico para o Brasil


Joaquim F. de Carvalho   &    Ildo L. Sauer

O Brasil dispõe de potenciais hidrelétrico e eólico que lhe abrem a possibilidade de produzir, de forma renovável e sustentável, toda a energia elétrica que consome – e consumirá, quando a população estiver estabilizada em 215 milhões de habitantes, o que, segundo o IBGE, deverá acontecer por volta de 2050.
A interligação dos parques eólicos com a rede hidrelétrica, visando a estruturar um sistema hidroeólico, contribuirá para suavizar a intermitência dos ventos, pois isso permite que se firme a energia eólica mediante a sua “acumulação”, por assim dizer, nos reservatórios hidrelétricos, nas épocas de ventos abundantes, para ser usada nas temporadas secas. A interligação dos parques eólicos entre si também contribui para contornar o problema da intermitência dos ventos, por meio do chamado “efeito portfólio”, pelo qual, à semelhança de uma carteira de ações na bolsa de valores, a produção conjunta de todos os parques varia menos do que as produções individuais de cada um.
Graças ao seu imenso potencial hidrelétrico – e à possibilidade, ainda existente, de se implantarem grandes reservatórios de acumulação – o Brasil tem uma extraordinária vantagem comparativa em relação à maioria dos países europeus e asiáticos, que são obrigados a apelar para as onerosas e poluentes usinas termelétricas convencionais ou para as antieconômicas centrais nucleares que, ademais, expõem as populações a inaceitáveis riscos de acidentes catastróficos.
Parque Eólico em Osorio (RS) - EDP Renovaveis do Brasil
Naturalmente – além de se orientar por critérios técnico-econômicos e ambientais – a implantação de parques eólicos e, principalmente, de novos reservatórios hidrelétricos deve respeitar o direito das populações regionais, particularmente as ribeirinhas, mediante a execução de programas de reassentamento, planejados em cooperação com as lideranças locais.
Entretanto, determinados segmentos da sociedade têm a percepção de que a geração hidrelétrica é invariavelmente deletéria, por causar a “artificialização das bacias hidrográficas”. Devido a essa percepção equivocada, o Brasil corre o risco de ser obrigado a imitar países que, não dispondo de vantagens como as brasileiras, têm que apelar para usinas termelétricas convencionais ou nucleares.
Na verdade, os reservatórios hidrelétricos podem ser aproveitados para múltiplas finalidades, tais como regularização de vazões, transporte fluvial, irrigação de grandes áreas visando à produção agrícola, pesca interior, turismo ecológico, etc. Todos esses usos requerem a preservação das matas ciliares e são ambientalmente benéficos, ao contrário do que supõem os adversários emocionais dos reservatórios hidrelétricos.
Usina Hidrelétrica de Itaipu - Itaipu Binacional
Um notável exemplo de uso  múltiplo de bacia hidrográfica é o da usina hidrelétrica de Três Marias, originalmente projetada apenas como reservatório de regularização, para irrigar 100 mil hectares do Projeto Jaíba, em Minas Gerais. Esse reservatório (que cobre uma área maior do que o dobro da Baia da Guanabara) é responsável pelo desenvolvimento da outrora paupérrima região nordeste de Minas. A geração hidrelétrica foi apenas uma decorrência de sua construção. Outro exemplo é o da hidrelétrica de Sobradinho, que permitiu o desenvolvimento do maior polo de fruticultura irrigada do Brasil.
Ainda outros exemplos são algumas hidrelétricas da Light e da Cesp, cujos reservatórios regularizam a vazão da bacia do rio Paraíba do Sul e permitem a captação de água para a região metropolitana do Rio de Janeiro e algumas cidades do trecho paulista daquela bacia.
Um sistema hidroeólico estruturado nas condições brasileiras seria inteiramente sustentável e teria capacidade para cobrir indefinidamente a demanda brasileira por energia elétrica. As usinas térmicas a gás natural já existentes, com suprimento flexível de combustível, seriam acionadas apenas em períodos críticos, servindo como seguro para otimizar a operação do sistema.
Quanto à verdadeira magnitude do potencial eólico brasileiro, cabe assinalar que, em 2001, o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) realizou um inventário, estimando-o em 143 GW. Estudos mais recentes, promovidos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), apontam para um potencial superior a 280 GW. As perspectivas de se inventariar  um potencial ainda maior são muito auspiciosas, com a realização de uma rigorosa campanha de medições em todas as regiões promissoras do país – e com os ganhos de escala e aprendizado, resultantes do desenvolvimento tecnológico e da nacionalização da cadeia produtiva eólica.
Por fim, no tocante aos custos da energia elétrica, lembremos que estes se compõem de uma parte fixa, correspondente  à amortização do capital investido – e de uma parte administrável, composta pelas despesas necessárias ao funcionamento da usina geradora.
A parte fixa abrange as despesas incorridas na implantação da usina (projetos, equipamentos, construção, montagem e testes), e a parte administrável compreende as despesas de operação e manutenção, seguros, encargos trabalhistas, etc. No caso de usinas nucleares, há também os custos do combustível, do descomissionamento ao fim da vida útil e da administração dos rejeitos radiativos.
Os custos finais devem ser calculados e estabelecidos por meio de negociações entre o poder concedente e o investidor, nas quais entram critérios subjetivos tais como ”atratividade” para o investidor e “razoabilidade” para os consumidores; daí o imperativo ético de que o processo seja absolutamente transparente. Assim, no Brasil, o custo da energia hidrelétrica fica em cerca de R$ 80/MWh, o da eólica em R$ 100/MWh e o da nuclear em R$ 200/MWh.
* Joaquim Francisco de Carvalho é pesquisador visitante da Coppe/UFRJ e do IEE/USP. Ildo Luis Sauer é professor titular de Energia do IEE/USP.

Ar-condicionado solar não consome eletricidade


Mônica Pileggi

 Arquitetura bioclimática: Ar-condicionado solar
O ar-condicionado natural se baseia no chamado "efeito chaminé": no interior da estrutura, o ar aquecido se torna mais leve e tende a subir, aspirando o ar dos ambientes e substituindo-o pelo ar exterior. (Imagem: Ag.Fapesp)
Morar em um país como o Brasil, onde cada região possui um clima diferente, pode ser bom para uns e ruim para outros.
Um estudo realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sobre chaminés solares, no entanto, pode ajudar a refrescar quem vive em áreas mais quentes.
Chaminé solar
A chaminé solar desenvolvida pelo professor Maurício Roriz e seus orientandos Fernando Sá Cavalcante e Letícia de Oliveira Neves, adota o mesmo princípio de um aquecedor solar de água e pode ser instalada para estimular a ventilação natural em residências ou escritórios.
“A chaminé funciona como um coletor solar: os raios solares atravessam um vidro e aquecem uma placa metálica preta, situada abaixo dele. Aquecida, a placa emite calor, mas em frequência diferente da que vem do sol e para a qual o vidro é opaco. Assim, o calor entra, mas não consegue sair”, explica Roriz.
Nos coletores solares convencionais a água se aquece ao circular em tubos que passam sob a placa quente. “Na chaminé solar, em vez de água passa o ar”, disse.
Esse ar-condicionado natural se baseia no chamado “efeito chaminé”: no interior da estrutura, o ar aquecido se torna mais leve e tende a subir, aspirando o ar dos ambientes e substituindo-o pelo ar exterior, mais puro e geralmente mais confortável, particularmente nos climas típicos do Brasil.
“Trata-se, portanto, de um processo de ventilação provocado por diferenças de temperatura e de pressão, sendo muito eficiente para promover o conforto térmico nas horas quentes, mesmo em áreas urbanas densamente ocupadas, onde os obstáculos impedem o aproveitamento da ação direta do vento”, comentou Roriz.


UMA NOVA POTÊNCIA MUNDIAL !

O desafio energético chinês

Em Dezembro de 2012, a China tomou o lugar dos Estados Unidos como o maior importador de Petróleo do mundo. Nesse mês, de acordo com dados preliminares da US Energy Information Administration, a China importou o correspondente a 6,12 b/d enquanto os Estados Unidos importaram 5,98 b/d. Os americanos lideravam o ranking dos importadores desde meados dos anos 1970 e, apesar dos dados se referirem apenas ao mês Dezembro e no consolidado do ano os EUA seguirem liderando, analistas acreditam que essa ultrapassagem mensal sinaliza claramente a tendência de longo prazo de supremacia chinesa nas importações mundiais de petróleo.
China
Embora a China seja o maior produtor de carvão do mundo, a forte expansão do consumo e os preços domésticos desfavoráveis fizeram com que a importação de carvão começasse a crescer a partir de 2002; de tal forma que em 2009 o país já era um importador líquido e em 2010 ocupava o segundo lugar no ranking mundial de importações carboníferas, perdendo apenas para o Japão.
Mesmo no caso do gás natural, a China se tornou um importador dessa fonte de energia pela primeira vez em 2007. Desde então a participação da importação líquida cresceu fortemente, saltando de 2% do consumo nesse ano para 22% em 2011.
Assim, a China, que em 1971 apresentava uma importação líquida negativa, correspondente a (-) 0,5% da sua demanda total de energia, em 2010 importava 14 % da energia que consumia e era responsável por 8% das importações mundiais de energia.
Dessa maneira, o vigoroso crescimento econômico chinês, que levou o país a ultrapassar o Japão e ocupar a posição de segunda maior economia do mundo, foi acompanhado de um forte aumento no consumo de energia, que levou o país a superar os Estados Unidos e, desde 2009, ocupar a posição de maior consumidor de energia do mundo. Mais do que isso, esse boom econômico e essa explosão do consumo de energia foram acompanhados por um acentuado aumento da dependência energética.
PetroChina
Aumento esse que colocou a segurança energética como uma questão essencial para o Estado chinês, gerando consequências que transcendem a política energética e alcançam a grande estratégia geopolítica chinesa.
Dada a extensão do controle do Estado chinês sobre a economia, a gestão dos recursos energéticos é crucial e requer que o governo desempenhe um papel muito mais intrusivo e proativo que no caso das outras grandes economias. Isto implica que a formulação das questões relacionadas à segurança energética na China se pleiteia de forma mais ampla e complexa no que diz respeito aos planos e ações do Estado.
Nesse sentido, é claro para Pequim que a segurança energética é fundamental para a segurança econômica e essa, por sua vez, é essencial para a segurança nacional.
Desde 1949, a China apostou em um desenvolvimento independente que se refletiu em uma estratégia autárquica de abastecimento energético, fundada na autossuficiência, na utilização dos seus próprios recursos para atender à sua demanda de energia.
Foto: China Daily www.chinadaily.com.cn
Foto: China Daily http://www.chinadaily.com.cn
Assim, explorar e controlar esses recursos fazia parte da própria noção chinesa de soberania.
Essa ênfase na autossuficiência se coaduna com uma concepção de política externa cuja visão do sistema internacional está intimamente ligada a percepção da ameaça externa como sendo fundamental para a construção da identidade do Estado e para a legitimação do regime.
O crescimento da dependência energética representa uma inflexão nessa estratégia, na medida em que ele requer uma integração mais profunda com os mercados financeiros e de energia; ao mesmo tempo em que levanta questões geopolíticas profundas em relação ao papel da China na região.
É evidente que esse conjunto de questões afeta obrigatoriamente a própria concepção da política externa e, em consequência, a própria forma de inserção da china no sistema internacional.
Assim, a maior dependência energética muda não só a política energética chinesa, mas sua política externa. Política externa essa vista como chave para a sua segurança nacional que, nesse caso, significa a manutenção do suprimento energético vital para a sua expansão econômica.
A busca por maior segurança energética está mudando a política energética chinesa e terá impactos significativos no âmbito global.
Uma China ávida por energia e disposta a ir buscá-la onde ela estiver passa a ser um ator chave na evolução da trama energética mundial. Trama essa que provavelmente ultrapassará em muito não só as fronteiras chinesas, mas, acima de tudo, as próprias fronteiras da energia.

Fonte: http://infopetro.wordpress.com/2013/04/22/o-desafio-energetico-chines/


UMA OUTRA NOVA POTÊNCIA !



ESTA FALA A SUA LÍNGUA E PRECISA 


DO SEU TRABALHO E DO SEU ESTUDO !



Geopolítica do Petróleo: Inglaterra e países ricos manifestam interesse no petróleo brasileiro

23 de junho de 2011
16 Votes
Monitor Mercantil
22/06/2011 – 19:06
NOVA GEOPOLÍTICA NA ÁREA DE PETRÓLEO
 
Consumo de derivados aumenta mais rapidamente na China, Índia, Brasil e África
Governo britânico de olho no petróleo da Petrobras
As oportunidades de negócios e parcerias no setor energético brasileiro foram tema de debate, nesta quarta, entre membros do governo britânico, incluindo o vice-primeiro-ministro Nick Clegg e o ministro adjunto de Comércio e Investimento, Lord Stephen Green, e executivos da Petrobras, como o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli.
Segundo o ministro adjunto, o Brasil está ocupando um espaço cada vez mais importante no cenário econômico internacional e, por isso, é necessário um novo impulso nas relações comerciais entre os dois países. Clegg tem a mesma opinião, e afirma que estreitar as relações com o país, que já foi muito próximo do Reino Unido no século XIX, “é um compromisso do governo britânico”.
Nova geopolítica

Ainda de acordo com o vice-primeiro-ministro, os planos de investimento da Petrobras e do país devem inaugurar “uma nova geopolítica na área de petróleo”.
Na opinião de Gabrielli, é natural uma mudança de eixo da geopolítica do petróleo, já que o consumo de derivados aumenta mais rapidamente na China, Índia, Brasil e África, onde há “crescimento econômico com inclusão social” e, com isso, “os fluxos” de exportações e importações entre esses países vão aumentar muito no futuro.
Além do setor de energia, há oportunidades nos segmentos de eletrônica, consultoria em engenharia, contabilidade e serviços financeiros, entre outros. “Há uma gama de áreas em que creio haver espaço para cooperação entre o Brasil e a Grã-Bretanha”, disse Clegg.

Pré-sal e energia
Sobre as oportunidades na exploração do petróleo da camada pré-sal, o vice-primeiro-ministro disse que o Reino Unido pode contribuir para a capacitação profissional e o desenvolvimento tecnológico no setor de petróleo.
Já o presidente da Petrobras mostrou as oportunidades e desafios no mercado de energia brasileiro e destacou que a estatal tem o maior programa de investimentos do mundo, já que a empresa prevê investir US$ 224 bilhões até 2014 – grandiosidade que deixou Clegg surpreso.
Segundo Gabrielli, as novas descobertas de petróleo do Brasil vão transformar o país no maior mercado para equipamentos e serviços de exploração em águas profundas.
Desafios
No entanto, disse que “há desafios, como o desenvolvimento de tecnologias para explorar a nova fronteira, problemas de logística devido à distância dos campos de petróleo em relação à costa, o treinamento de pessoal e a necessidade de aproximação entre os centros de pesquisa e as empresas fornecedoras de equipamentos e serviços”.
A Petrobras prevê capacitar, até 2014, 290 mil pessoas para trabalhar na cadeia produtiva de petróleo. Segundo Clegg, esse número de profissionais é maior do que o plano de capacitação que Reino Unido possui, que prevê capacitar 250 mil jovens em todo o país.
“Já treinamos 78.400 profissionais. Precisamos treinar 212 mil pessoas”, informou Gabrielli.
Exportações
Já no caso da expansão da oferta de petróleo cru, afirma, o Brasil será o principal responsável pela produção adicional de óleo graças às descobertas do pré-sal.
O ministro-adjunto, por sua vez, vê incremento nas exportações britânicas nas áreas de serviços financeiros, energia, consultorias e engenharia. A meta do governo britânico é dobrar as exportações para o Brasil até 2015, atingindo 4 bilhões de libras (R$ 10,8 bilhões) naquele ano.
http://www.monitormercantil.com.br/mostranoticia.php?id=96679

Manifesto apartidário EM DEFESA da PETROBRAS !

Intelectuais e Professores denunciam golpe
contra a PETROBRAS em manifesto !
Nomes de peso assinam o documento como Konder Comparato e Marilena Chauí

Documento assinado por nomes de peso do país, como Fabio Konder Comparato, Marilena Chauí, Cândido Mendes, Celso Amorim, João Pedro Stédile, Leonardo Boff, Luiz Pinguelli Rosa e Maria da Conceição Tavares, alerta para a tentativa de destruição da Petrobras e de seus fornecedores. Eles propõem um pacto pela democracia, e denunciam a intenção de mudança do modelo que rege a exploração de petróleo no Brasil.
"Com efeito, há uma campanha para esvaziar a Petrobras, a única das grandes empresas de petróleo a ter reservas e produção continuamente aumentadas", diz o texto. "Debilitada a Petrobras, âncora do nosso desenvolvimento científico, tecnológico e industrial, serão dizimadas empresas aqui instaladas, responsáveis por mais de 500.000 empregos qualificados, remetendo-nos uma vez mais a uma condição subalterna e colonial." 
Confira o manifesto, na íntegra:
O QUE ESTÁ EM JOGO AGORA
A chamada Operação Lava Jato, a partir da apuração de malfeitos na Petrobras, desencadeou um processo político que coloca em risco conquistas da nossa soberania e a própria democracia.
Com efeito, há uma campanha para esvaziar a Petrobras, a única das grandes empresas de petróleo a ter reservas e produção continuamente aumentadas. Além disso, vem a proposta de entregar o pré-sal às empresas estrangeiras, restabelecendo o regime de concessão, alterado pelo atual regime de partilha, que dá à Petrobras o monopólio do conhecimento da exploração e produção de petróleo em águas ultraprofundas. Essa situação tem lhe valido a conquista dos principais prêmios em congressos internacionais.
Está à vista de todos a voracidade com que interesses geopolíticos dominantes buscam o controle do petróleo no mundo, inclusive através de intervenções militares. Entre nós, esses interesses parecem encontrar eco em uma certa mídia a eles subserviente e em parlamentares com eles alinhados. 
Debilitada a Petrobras, âncora do nosso desenvolvimento científico, tecnológico e industrial, serão dizimadas empresas aqui instaladas, responsáveis por mais de 500.000 empregos qualificados, remetendo-nos uma vez mais a uma condição subalterna e colonial.
Por outro lado, esses mesmos setores estimulam o desgaste do Governo legitimamente eleito, com vista a abreviar o seu mandato. Para tanto, não hesitam em atropelar o Estado de Direito democrático, ao usarem, com estardalhaço, informações parciais e preliminares do Judiciário, da Polícia Federal, do Ministério Público e da própria mídia, na busca de uma comoção nacional que lhes permita alcançar seus objetivos, antinacionais e antidemocráticos.
O Brasil viveu, em 1964, uma experiência da mesma natureza. Custou-nos um longo período de trevas e de arbítrio. Trata-se agora de evitar sua repetição. Conclamamos as forças vivas da Nação a cerrarem fileiras, em uma ampla aliança nacional, acima de interesses partidários ou ideológicos, em torno da democracia e da Petrobras, o nosso principal símbolo de soberania.
20 de fevereiro de 2015
Alberto Passos Guimarães Filho
Aldo Arantes
Ana Maria Costa
Ana Tereza Pereira
Cândido Mendes
Carlos Medeiros
Carlos Moura
Claudius Ceccon
Celso Amorim
Celso Pinto de Melo
D. Demetrio Valentini
Emir Sader
Ennio Candotti
Fabio Konder Comparato
Franklin Martins
Jether Ramalho
José Noronha
Ivone Gebara
João Pedro Stédile
José Jofilly
José Luiz Fiori
José Paulo Sepúlveda Pertence
Ladislau Dowbor
Leonardo Boff
Ligia Bahia
Lucia Ribeiro
Luiz Alberto Gomez de Souza
Luiz Pinguelli Rosa
Magali do Nascimento Cunha
Marcelo Timotheo da Costa
Marco Antonio Raupp
Maria Clara Bingemer
Maria da Conceição Tavares
Maria Helena Arrochelas
Maria José Sousa dos Santos
Marilena Chauí
Marilene Correa
Octavio dos Santos Gouveia Filho
Otavio Alves Velho
Paulo José
Reinaldo Guimarães
Ricardo Bielschowsky
Roberto Amaral
Samuel Pinheiro Guimarães
Sergio Mascarenhas
Sergio Rezende
Silvio Tendler
Sonia Fleury
Waldir Pires
COMENTÁRIO DO PROF. OCTAVIO GOUVEIA:
 Caso voce se inclua no perfil acima, acrescente seu nome nesta lista, ou 
simplesmente divulgue verdades sobre a PETROBRAS e ajude a denunciar
mentiras mal intencionadas sobre a empresa.
Identificar e prender os corruptos da empresa sim !

terça-feira, 20 de outubro de 2015

PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRAS 2015

http://fup.org.br/ultimas-noticias/opiniao/item/18277-luiz-dalla-costa

Por Luiz Dalla Costa, integrante da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e mestrando do curso de pós-graduação de Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe, da Universidade Estadual paulista (UNESP).
Vivemos um momento de intenso ataque dos grandes capitais privados, nacional e internacional, e de seus aliados nas esferas política, judicial e midiática para atacar os trabalhadores e as riquezas da nação brasileira, em especial na área do Petróleo.
Defendemos que os erros, desvios e corrupção sejam investigados, julgados e principalmente corrigidos. Todavia, sabemos que é muito melhor para o Brasil manter o controle do petróleo nas mãos do Estado, do que qualquer privatização. Com a Petrobras sob controle estatal, os recursos provenientes da extração do pré-sal podem ser investidos na educação, saúde, empregos e direitos.
Por isso, listamos cinco razões para lutarmos contra a privatização da Petrobras:
1 - No Brasil há muito petróleo.
O último estudo, realizado por Cleveland Jones e Hernane Chaves, do Instituto Nacional de Óleo e Gás da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), aponta a existência de 176 bilhões de barris aproveitáveis no pré-sal. Pelo atual consumo do Brasil, teríamos petróleo para mais 150 anos. Isto representa aproximadamente 27 trilhões de reais e a Petrobras tem a melhor e mais eficiente tecnologia para a exploração desta riqueza.
2 - Retirar e industrializar o petróleo gera muito emprego.
Em 2013, a Petrobras movimentou mais de 400 bilhões de reais e gastou 263 bilhões de reais na compra de insumos. Com isso, movimentou uma grande cadeia produtiva como navios, sondas, helicópteros, alimentos, ferro e tantas outras mercadorias. A maioria delas foi produzida no Brasil, por empresas nacionais e com trabalhadores locais. Isto só é possível por que a Petrobras continua no domínio do Estado.
3- A produção de petróleo e seus derivados gera muito dinheiro que fica nos municípios, estados e nação.
No ano de 2013, a Petrobras repassou 106 bilhões de reais, arrecadados na forma de tributos, para as esferas federal, estaduais e municipais. O estado se São Paulo foi o estado que mais aumentou seu ganho, recebendo mais de 500 milhões de reais no ano apenas em royalties.
E com o pré-sal, criou-se um fundo social que, junto com os royalties, deverão ser aplicados principalmente na educação e saúde.
4. A Petrobras é uma das maiores e mais eficientes empresas do mundo.
A Petrobras é hoje uma das empresas mais eficientes do mundo e cresce, em média, 9% ao ano. Atua desde a retirada do petróleo até o posto de gasolina para distribuir o combustível, incluindo a operação de usinas térmicas que produzem energia elétrica.
Neste caso, quando a empresa tem dificuldade num setor, outra área serve como compensação, o que mantém o alto nível da estatal e possibilita investimentos em novas descobertas de petróleo e gás.
5 - Os trabalhadores do setor do petróleo são muito eficientes.
Atualmente, a Petrobras emprega cerca de 80 mil trabalhadores diretos e mais de 200 mil indiretos – terceirizados -, que atuam na cadeia do petróleo. São eles que produzem estas extraordinárias riquezas e milhares de produtos que são utilizados pela sociedade todos os dias.
Realizam um trabalho que garante a segurança nacional no abastecimento de combustível e são os herdeiros da luta de todo povo brasileiro que repetem desde a década de 50 que “o petróleo é nosso”.
Por estas razões precisamos lutar para garantir que o petróleo e a Petrobrás estejam nas mãos do estado brasileiro, com controle popular. Pela soberania nacional, precisamos evitar que esta riqueza se esvaia para os bolsos do capital privado.

Produção de óleo e gás da Petrobras no pré-sal ultrapassou 1,1 mi barris/dia

sábado, 3 de outubro de 2015

Parabéns PETROBRAS ! 62 anos de muitas conquistas e muito OLHO GORDO !

Comentário do Prof. Octavio Gouveia:


     No dia 03 de Outubro de 1953 o então presidente Vargas, disse ao seu auxiliar de documentação oficial da presidência, ao entregar em suas mãos a lei 2004 assinada para ser publicada no D.O.U.:
    - Acabei de assinar  o maior motivo que me mantinha vivo e motivado em ser presidente do Brasil. Considero cumprida minha missão como homem público. Esta empresa dará muitos frutos ao Brasil. Acabo de assinar a minha derrocada final. As aves de rapina vão querer o meu sangue. Assinei a redenção do Brasil e o meu fim !  " Getúlio Dornelles Vargas "

Com o aprofundamento da industrialização de base no Governo Vargas e a mudança de olhar do Estado para a soberania, surgia há mais de seis décadas a Petrobras. Fruto do descobrimento dos primeiros poços de petróleo na Bahia, a campanha “O Petróleo é Nosso” já varria o país sob o coro de milhões de nacionalistas, como a saudosa Maria Augusta Tibiriçá Miranda.

http://fup.org.br/ultimas-noticias/opiniao/item/18240-jandira-feghali Foi Deputada Estadual, está no sexto mandato de Deputada Federal, Secretária de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia de Niterói e Secretária Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Relatou a Lei Maria da Penha e atualmente lider do PCdoB na câmara dos deputados

A estatal brasileira se tornou pilar fundamental no desenvolvimento de nossa economia, nas tecnologias de exploração em camadas profundas, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo e gás natural, petroquímica, distribuição de derivados, energia elétrica e outras fontes energéticas.
Sua produção é motivo de orgulho. Só no início deste ano, a Petrobras obteve lucro operacional de R$ 22,8 bilhões, 39% superior ao do 1º semestre do ano passado, tendo fechado o primeiro trimestre com R$ 68,2 bilhões em caixa. Também no 1º semestre, a produção total da Petrobras atingiu média diária de 2,784 milhões barris de óleo, representando um crescimento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado. Com o Pré-Sal, o desempenho foi grandioso e refletiu, em junho, um recorde de produção mensal de petróleo: 747 mil barris por dia.
Ainda este ano, a estatal ganhou a mais importante premiação internacional destinada ao setor petroleiro, o OTC Distinguished Achievement Award for Companies, Organizations and Institutions.
Não é pouco, como se vê.
Nem de longe lembra o cenário de caos e catástrofe gerencial desenhado pelos partidos de oposição, resultado de um “terceiro turno eleitoral” postergado para aviltar a governabilidade da presidenta Dilma Rousseff. Como se sabe, o projeto ideológico da Direita é a venda do patrimônio brasileiro às empresas internacionais, dando de mãos beijadas a outros países da América do Norte e Europa esse “arsenal” estratégico para o desenvolvimento do país e a competição nos mercados internacionais.
O DNA privatista do PSDB e aliados já resulta na tramitação de projetos de lei no Congresso Nacional que visam a mudança do regime de partilha do Pré-Sal, retirando da Petrobras a posse de 30% das jazidas e, também, da posição privilegiada de operadora única dos campos de petróleo. Tanto na Câmara, quanto no Senado, esses parlamentares tentam afrontar todas as conquistas do povo brasileiro quanto à soberania nacional na questão energética e geração de tecnologias.
É por conta disso que, no próximo dia 03, aniversário da Petrobras, a Frente Brasil Popular ocupará corajosamente as ruas de diversas capitais brasileiras para defender o patrimônio brasileiro. Movimentos sociais, federações trabalhistas, sindicatos e partidos políticos erguerão bandeiras em defesa da estatal e contra a modificação do regime de participação da empresa nos campos de Pré-Sal.
Uma das maiores empresas do mundo em seu setor, um patrimônio do Brasil e dos brasileiros, não pode ser desmantelada a serviço dos interesses internacionais. Essa disputa requer atenção política e civil constante, dentro do Parlamento e fora dele. Os ataques à estatal devem ser barrados por todos que sabem de seu potencial produtivo e seu papel no desenvolvimento de nosso país. Vamos às ruas!


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Se a PETROBRAS não for privatizada !

Em 20 anos, Brasil deve ter segundo maior crescimento em petróleo no mundo


http://www.merax.com.br/capa.asp?idpagina=326

O Brasil deve se tornar o segundo país do mundo com o mais rápido crescimento na produção de petróleo, atrás apenas do Iraque, segundo o relatório da Agência Internacional de Energia (AIE). A expectativa é que o volume diário de 2,2 milhões de barris, registrado em 2011, continue a trajetória de expansão e alcance o patamar de 5,7 milhões de barris em 2035. No mesmo período, a produção diária de petróleo no país do Oriente Médio deve passar de 2,7 milhões de barris para 8,3 milhões de barris.
Denominado Perspectivas da Energia Mundial 2012, o estudo mostra que a perspectiva de aumento na produção brasileira de petróleo deve acontecer, sobretudo, a partir da segunda metade desta década. Em um quadro intitulado “Boom de Petróleo no Brasil Ganha Ritmo”, o relatório atribui o cenário positivo à exploração das jazidas de petróleo da camada pré-sal, localizadas, principalmente, ao longo da Região Sudeste.
“O Brasil é o único país que descobriu uma reserva gigante de petróleo, com potencial equivalente a mais de 5 bilhões de barris, nos últimos 10 anos” explica Alessandro Blasi, analista de política energética da AIE e um dos coordenadores do estudo. “Isso dá ao Brasil uma enorme vantagem no novo mercado global de energia que começa a ganhar corpo”, acrescenta, durante entrevista exclusiva ao iG .
A AIE é uma organização patrocinada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que elabora diagnósticos sobre a produção de petróleo do mundo e a energia em geral. O otimismo do relatório contrasta com diversas previsões negativas de analistas, por conta no atraso da aprovação do marco regulatório e em licitações para a exploração de novos blocos . A agência contou dois membros do Ministério de Minas e Energia e um professor da USP para ajudar a traçar o panorama brasileiro


domingo, 13 de setembro de 2015

A AGÊNCIA STANDARD & Poors disse que o Brasil tinha acabado ! E todos acreditaram ! O Brasil não tem jeito ! É mal pagador !

Deputada federal Jandira Feghali 
fala sobre o 
REBAIXAMENTO DO BRASIL !

Manifesto apartidário EM DEFESA da PETROBRAS !

Intelectuais e Professores denunciam golpe contra a PETROBRAS em manifesto !



Nomes de peso assinam o documento como Konder Comparato e Marilena Chauí


Documento assinado por nomes de peso do país, como Fabio Konder Comparato, Marilena Chauí, Cândido Mendes, Celso Amorim, João Pedro Stédile, Leonardo Boff, Luiz Pinguelli Rosa e Maria da Conceição Tavares, alerta para a tentativa de destruição da Petrobras e de seus fornecedores. Eles propõem um pacto pela democracia, e denunciam a intenção de mudança do modelo que rege a exploração de petróleo no Brasil.
"Com efeito, há uma campanha para esvaziar a Petrobras, a única das grandes empresas de petróleo a ter reservas e produção continuamente aumentadas", diz o texto. "Debilitada a Petrobras, âncora do nosso desenvolvimento científico, tecnológico e industrial, serão dizimadas empresas aqui instaladas, responsáveis por mais de 500.000 empregos qualificados, remetendo-nos uma vez mais a uma condição subalterna e colonial." 
Confira o manifesto, na íntegra:
O QUE ESTÁ EM JOGO AGORA
A chamada Operação Lava Jato, a partir da apuração de malfeitos na Petrobras, desencadeou um processo político que coloca em risco conquistas da nossa soberania e a própria democracia.
Com efeito, há uma campanha para esvaziar a Petrobras, a única das grandes empresas de petróleo a ter reservas e produção continuamente aumentadas. Além disso, vem a proposta de entregar o pré-sal às empresas estrangeiras, restabelecendo o regime de concessão, alterado pelo atual regime de partilha, que dá à Petrobras o monopólio do conhecimento da exploração e produção de petróleo em águas ultraprofundas. Essa situação tem lhe valido a conquista dos principais prêmios em congressos internacionais.
Está à vista de todos a voracidade com que interesses geopolíticos dominantes buscam o controle do petróleo no mundo, inclusive através de intervenções militares. Entre nós, esses interesses parecem encontrar eco em uma certa mídia a eles subserviente e em parlamentares com eles alinhados. 
Debilitada a Petrobras, âncora do nosso desenvolvimento científico, tecnológico e industrial, serão dizimadas empresas aqui instaladas, responsáveis por mais de 500.000 empregos qualificados, remetendo-nos uma vez mais a uma condição subalterna e colonial.
Por outro lado, esses mesmos setores estimulam o desgaste do Governo legitimamente eleito, com vista a abreviar o seu mandato. Para tanto, não hesitam em atropelar o Estado de Direito democrático, ao usarem, com estardalhaço, informações parciais e preliminares do Judiciário, da Polícia Federal, do Ministério Público e da própria mídia, na busca de uma comoção nacional que lhes permita alcançar seus objetivos, antinacionais e antidemocráticos.
O Brasil viveu, em 1964, uma experiência da mesma natureza. Custou-nos um longo período de trevas e de arbítrio. Trata-se agora de evitar sua repetição. Conclamamos as forças vivas da Nação a cerrarem fileiras, em uma ampla aliança nacional, acima de interesses partidários ou ideológicos, em torno da democracia e da Petrobras, o nosso principal símbolo de soberania.
20 de fevereiro de 2015
Alberto Passos Guimarães Filho
Aldo Arantes
Ana Maria Costa
Ana Tereza Pereira
Cândido Mendes
Carlos Medeiros
Carlos Moura
Claudius Ceccon
Celso Amorim
Celso Pinto de Melo
D. Demetrio Valentini
Emir Sader
Ennio Candotti
Fabio Konder Comparato
Franklin Martins
Jether Ramalho
José Noronha
Ivone Gebara
João Pedro Stédile
José Jofilly
José Luiz Fiori
José Paulo Sepúlveda Pertence
Ladislau Dowbor
Leonardo Boff
Ligia Bahia
Lucia Ribeiro
Luiz Alberto Gomez de Souza
Luiz Pinguelli Rosa

Magali do Nascimento Cunha
Marcelo Timotheo da Costa
Marco Antonio Raupp
Maria Clara Bingemer
Maria da Conceição Tavares
Maria Helena Arrochelas
Maria José Sousa dos Santos
Marilena Chauí

Marilene Correa

Octavio dos Santos Gouveia Filho
Otavio Alves Velho
Paulo José
Reinaldo Guimarães
Ricardo Bielschowsky
Roberto Amaral
Samuel Pinheiro Guimarães
Sergio Mascarenhas
Sergio Rezende
Silvio Tendler
Sonia Fleury
Waldir Pires
COMENTÁRIO DO PROF. OCTAVIO GOUVEIA:
 Caso voce se inclua no perfil acima, acrescente seu nome nesta lista, ou simplesmente divulgue verdades sobre a PETROBRAS e ajude a denunciar mentiras mal intencionadas sobre a empresa.
Identificar e prender os corruptos da empresa sim !
Difamar a empresa para privatizá-la não !


http://www.jb.com.br/pais/noticias/2015/02/21/intelectuais-denunciam-golpe-contra-petrobras-em-manifesto/


Coppe alerta para consequências de uso político do caso da Petrobras

É preciso julgar e punir, mas também proteger interesses do país, dizem especialistas


Jornal do BrasilPamela Mascarenhas


O desenrolar, a repercussão e o uso do caso de corrupção na Petrobras têm preocupado alguns brasileiros, principalmente os que conhecem bem o funcionamento e a importância da estatal para o país, e ainda os interesses econômicos e geopolíticos do mercado internacional. Atenta e preocupada com os impactos de um "terceiro turno" eleitoral ou de uma possível tentativa de intervenção com interesses duvidosos na estatal, a Coppe UFRJ realizou nesta quinta-feira (18) o debate "A crise da Petrobras", com a participação do reitor da UFRJ, Carlos Levi, do diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa, de professores do instituto, de engenheiros da área do petróleo, de representantes de trabalhadores da Petrobras,  e do jornalista e economista George Vidor.
A cada novo capítulo da Operação Lava Jato e também com o embate geopolítico no mercado de petróleo entre Estados Unidos, Rússia, Europa, Venezuela e Arábia Saudita, a Petrobras sofre novas perdas. Os ADRs (American Depositary Receipts) da Petrobras, recibos que representam ações e são listados na Bolsa de Valores de Nova York, chegaram próximo a US$ 6 no início da semana. A máxima nos últimos 12 meses foi de US$ 21 e, em 2008, com o anúncio do pré-sal, tinha alcançado os US$ 100. Na segunda-feira (18), o Credit Suisse cortou o preço-alvo das ADRs de US$ 14 para US$ 7,30.
A Security Exchange Commission (SEC) ainda iniciou uma investigação que pode suspender os ADRs na Bolsa de Nova York. Cerca de 40% de todos os negócios com papéis da Petrobras no mundo passam pelo mercado americano. A Petrobras também está sob investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que analisa potenciais violações à legislação do país contra corrupção no exterior. Empresas de advocacia norte-americanas movimentam uma ação coletiva contra a empresa que, dependendo das interpretações que forem adotadas, podem significar um grave prejuízo. 
Diretor da Copppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa: "É uma exploração política, como todos estão dizendo, um terceiro turno, uma tentativa de mobilizar o governo da Dilma nesse início, há outras intenções."
Diretor da Copppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa: "É uma exploração política, como todos estão dizendo, um terceiro turno, uma tentativa de mobilizar o governo da Dilma nesse início, há outras intenções."

Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe, em conversa com a imprensa após o evento, ressalta que a Petrobras precisa sobreviver, se equacionar, punir os culpados, internamente e na Justiça, afastar os que foram relapsos na gestão e manter a questão tecnológica. Ele salienta, contudo, movimentos externos que prejudicam esse processo. 
Pinguelli acredita que uma mudança de diretoria da estatal, por exemplo, não é um grande problema, apesar de ser uma questão que o mercado financeiro parece exigir. "O mercado tem suas idiossincrasias, mas eu não vejo que isso é um grande problema, do ponto de vista interno, da operação da empresa. Eu acho que alguns diretores podem mudar, outros podem ficar, como os que têm posição chave", destaca o diretor, que também não vê nenhuma culpa do que acontece na presidente Graça Foster. "É uma exploração política, como todos estão dizendo, um terceiro turno, uma tentativa de mobilizar o governo da Dilma nesse início, há outras intenções, internas, que não são puramente apuração e punição, mais que isso, é tentativa de manietar a empresa

Ele lembra a questão dos preços baixos do petróleo, que têm prejudicado fortemente países exportadores como Venezuela e Rússia, mas que também afetam a Petrobras e empresas de menor porte do país. A questão que tem se propagado internacionalmente é que a culpa é da Arábia Saudita, que se recusa a subir seus preços, para prejudicar outros países. "Como foi dito aqui, não é só a Arábia Saudita que está nesse jogo. Em princípio, são os americanos, eles são muito estrategistas. Eles têm como alvo, além da Rússia, hoje acusada por uma questão de briga em sua fronteira, também a Venezuela, que é uma adversária preferencial dos Estados Unidos. Então eu acho que há uma estratégia. Não é apenas um fator econômico de 'caiu o preço do petróleo por questões de mercado'. Não."

Para Pingelli, a questão do preço do petróleo, inclusive pode ter como objetivo também afundar a Petrobras, e transferir a propriedade do pré-sal para outras empresas. "Já se fala em mudar o regime de partilha (estipulado para a exploração do pré-sal), e acabar com os 30% de participação obrigatória da Petrobras. Enfim, o perigo é a Petrobras sofrer mudanças que o próprio governo pode fazer, pressionado.