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domingo, 29 de dezembro de 2013

Full Spectrum Dominance. Traduza e entenda. A quem isto interessa ?


Full-spectrum dominance is a military concept whereby a joint military structure achieves control over all elements of the battlespace using landairmaritime andspace based assets.
Full spectrum dominance includes the physical battlespace; air, surface and sub-surface as well as the electromagnetic spectrum and information space. Control implies that freedom of opposition force assets to exploit the battlespace is wholly constrained.

    US military doctrine

    The United States military's doctrine has espoused a strategic intent to be capable of achieving this state in a conflict, either alone or with allies[1] by defeating any adversary and controlling any situation across the range of military operations.
    The stated intent implies significant investment in a range of capabilities; dominant maneuver, precision engagement, focused logistics, and full-dimensional protection.

    Criticism

    As early as 2005, the credibility of full-spectrum dominance as a practical strategic doctrine was dismissed by Professor Philip Taylor of the University of Leeds[2] an expert consultant to the US and UK governments on psychological operations,propaganda and diplomacy.
    "It's true, though rarely recognized in the control-freakery world of the military, that full spectrum dominance is impossible in the global information environment."
    Harold Pinter referred to the term in his 2005 Nobel Prize acceptance speech:


    "I have said earlier that the United States is now totally frank about putting its cards on the table. That is the case. Its official declared policy is now defined as 'full spectrum dominance'. That is not my term, it is theirs. 'Full spectrum dominance' means control of land, sea, air and space and all attendant resources."

    Geostrategy, a subfield of geopolitics, is a type of foreign policy guided principally by geographical factors as they inform, constrain, or affect political and military planning. As with all strategies, geostrategy is concerned with matching means to ends — in this case, a country's resources (whether they are limited or extensive) with its geopolitical objectives (which can be local, regional, or global). Strategy is as intertwined with geography as geography is with nationhood, or as Gray and Sloan state it, "[geography is] the mother of strategy."
    Geostrategists, as distinct from geopoliticians, advocate aggressive strategies, and approach geopolitics from a nationalist point-of-view. As with allpolitical theories, geostrategies are relevant principally to the context in which they were devised: the nationality of the strategist, the strength of his or her country's resources, the scope of his or her country's goals, the political geography of the time period, and the technological factors that affect military, political, economic, and cultural engagement. Geostrategy can function normatively, advocating foreign policy based on geographic factors, analytically, describing how foreign policy is shaped by geography, or predictively, predicting a country's future foreign policy decisions on the basis of geographic factors.
    Many geostrategists are also geographers, specializing in subfields of geography, such as human geographypolitical geographyeconomic geography,cultural geographymilitary geography, and strategic geography. Geostrategy is most closely related to strategic geography.
    Especially following World War II, some scholars divide geostrategy into two schools: the uniquely German organic state theory; and, the broader Anglo-American geostrategies.
    Critics of geostrategy have asserted that it is a pseudoscientific gloss used by dominant nations to justify imperialist or hegemonic aspirations, or that it has been rendered irrelevant because of technological advances, or that its essentialist focus on geography leads geostrategists to incorrect conclusions about the conduct of foreign policy.

    quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

    FALÊNCIA ANUNCIADA DA PETROBRAS ! HA ! HA ! HA !

    RESERVAS DE PETRÓLEO E PERSPECTIVAS DA PETROBRAS E DO BRASIL NO SETOR ENERGÉTICO

    RANKING do petróleo

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR OCTAVIO GOUVEIA:

       A história da PETROBRAS é escrita pelos brasileiros que acreditam na força do seu trabalho e do seu estudo. Dos brasileiros que gostam de desafios e os encaram de frente, na certeza de que a vitória é uma questão de esforço, de fé e de tempo ! Sempre existiram e sempre existirão as vozes que falam mal da PETROBRAS e dizem que ela não terá futuro !  Ela já nasceu assim !
    Desacreditada e dimunuída pelos traídores da Pátria Brasileira e por aqueles que não acreditavam na capacidade de realização dos trabalhadores e estudantes brasileiros. Ela nasceu pobre, pequena, sem petróleo, sem dinheiro, sem técnicos, sem engenheiros, sem perpectivas ! Hoje é a sétima maior empresa de energia do mundo ! 
       Gigantes como a EXXON-MOBIL, CHEVRON-TEXACO, SHELL e TOTAL, todas juntas tem reservas de Petróleo menores do que a PETROBRAS !
      Quem será que esta com o futuro comprometido ? Não se deixe enganar !
      São grandiosos os destinos da PETROBRAS e do Brasil !  Quem viver verá !

    PREPARATÓRIO PARA PETROBRAS 2014 (CURSO CPOG)
       

        As reservas globais de petróleo provadas atingiram 1.668,9 bilhões de barris no final de 2012, quantidade suficiente para garantir exatos 52 anos e 9 meses de produção mundial de energia. Os dados são da edição 2013 do relatório estatístico anual da BP, documento de referência para o setor. Segundo o estudo, ao longo da última década, as reservas globais de petróleo cresceram 26%. Os países da Opep continuam a dominar o ranking, controlando 72,6% das reservas mundiais.

        Atualmente, o Brasil ocupa a 15ª colocação do ranking. Levando em conta as estimativas conservadoras, que apontam que o pré-sal possui reservas da ordem de pelo menos 60 bilhões de barris de petróleo, o país tem chances de entrar para a lista das 10 maiores potências petrólíferas até 2030, ultrapassando Estados Unidos e Líbia.

       EUA, Canadá, Brasil, e Venezuela, segundo especialistas e organizações internacionais
    do setor energético e especificamente do setor de petróleo e gás, estão prestes a revolucionar o atual cenário da indústria petrolífera mundial (MAUGERI, 2012; OPEC, 2012; IEA, 2012)
       Impulsionados por avanços técnicos que vem possibilitando, não somente a descoberta de grandes reservas, mas, sobretudo, a exploração e produção de petróleo e gás de fontes não convencionais, esses países podem levar o continente americano a uma posição de menor ou nenhuma dependência energética (principalmente no caso norte americano) em relação às regiões tradicionais como o Oriente Médio e Norte da África, desenhando uma nova geografia e geopolítica do petróleo no mundo.
    A geopolítica do petróleo sempre esteve tradicionalmente ligada ao Oriente Médio e a
    OPEP, e o mundo do petróleo dividido entre países consumidores e países produtores, numa relação que pode ser aproximada às relações, centro-periferia, desenvolvidos-subdesenvolvidos, industrializados-pouco industrializados. A potencial mudança deste quadro, está apoiada em 4 (quatro) elementos chaves, que são os motores das projeções promissoras para Américas nosentido do surgimento de uma nova configuração energética mundial: as areias betuminosas do Canadá, o óleo e o gás de xisto norte-americano, o pré-sal brasileiro, e o óleo extra pesado da Venezuela.

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR OCTAVIO GOUVEIA: 

    VANTAGENS COMPETITIVAS DO BRASIL FRENTE a EUA / CANADÁ / VENEZUELA

       Desataca-se neste cenário promissor para as Américas um fator AMBIENTAL fundamental. As AREIAS BETUMINOSAS do Canadá, bem como o ÓLEO e Gás de XISTO dos EUA possuem um processo extrativo, que deixa uma enorme quantidade de RESÍDUOS de grande dificuldade de tratamento e portanto, grande AGRESSIVIDADE AMBIENTAL. Neste sentido são processos de extração de hidrocarbonetos que visando diminuir o malefício ao meio-ambiente, exigirão tratamentos químicos e físicos elevadores dos custos de obtenção e produção de hidrocarbonetos. Em resumo, para tornarem-se ambientalmente aceitáveis e menos danosos serão muito caros. Grande desvantagem ambiental com baixa produtividade de hidrocarbonetos e elevadíssimos custos. Ruim e caro !
      Ao contrário situam-se os casos da América do Sul (Venezuela e Brasil). Aqui temos PETRÓLEO, leia-se " HIDROCARBONETOS IN NATURA " , prontos para produzirem todos os derivados petroquímicos com tecnologia que o Brasil e a Venezuela já dominam há décadas. Também dominam estas tecnologias as empresas MAJORS  ( EXXON-MOBIL, CHEVRON-TEXACO, SHELL e TOTAL ). São ditas MAJORS pelo simples fatos de deterem 75% do refino e da produção mundial de petróleo e derivados. No entanto só possuem 5% do petróleo mundial ! Em termos populares: estão secas !  São como uma máquina de lavar sem água, um carrão sem combustível, uma linda lâmpada sem eletricidade, uma estrela sem luz ! Na linguagem técnica:

    ESTÃO SEM MATÉRIA-PRIMA ! Em outras palavras: 
    falidas a longo prazo !

       O Brasil tem sobre a Venezuela a vantagem de possuir um petróleo leve (semelhante ao àrabe) de enorme valor comercial no mercado petroquímico mundial. Isto nos coloca em posição altamente favorável nas Américas frente ao Canadá / EUA / Venezuela.
    Isto é tudo o que as empresas MAJORS desejam ! Petróleo leve !

    O sonho das empresa MAJORS:

       Petróleo com a mesma qualidade do óleo árabe !

       Distante dos países árabes (do golfo pérsico) !

       Numa região militarmente fácil de ser " PROTEGIDA " , leia-se o ATLÂNTICO SUL, região completamente dominada militarmente pela Marinha dos EUA desde o final da 2. Guerra.

       Inacessível aos oponentes atuais a soberania Americana. Os chineses !

       Perfeito !    

       Só há um único defeito !    Ainda !
       
       Toda esta Riquesa esta  " ainda "  nas mãos da PETROBRAS ! e da nossa Brava, porém militarmente impotente Marinha Brasileira (com uma esquadra naval que é o resto do que sobrou da frota inglesa na 2. Guerra).

       É por esta razão que querem decretar a falência da PETROBRAS ! 
       
        Nossa maior empresa é um ENTRAVE, um EMPECILHO, NAS PRETENSÕES de GRANDEZA, DOMINAÇÃO e ONIPOTÊNCIA das referidas empresas MAJORS. Multinacionais de petróleo que não se contentam com a idéia de que um povo e uma gente que na visão deles só entende de samba e de futebol, descobriu por competência e tecnologia própria, um novo GOLFO PÉRSICO, EM PLENO ATLÂNTICO-SUL.

      FUTEBOL e SAMBA SIM !

      PETRÓLEO e DESENVOLVIMENTO SOCIAL e ECONÔMICO TAMBÉM !

       XÔ AVES DE RAPINA !

       O PRÉ-SAL É NOSSO !

     O GIGANTE ACORDOU

       



    O pré-sal é ao mesmo tempo um conjunto monumental de jazidas, a maior
    descoberta de reservas no mundo, e além disso um gigantesco símbolo de
    futuro. Uma perspectiva clara de um excelente futuro para nós. (ZERO HORA,
    2009)
    Ainda em 2009, Dilma Rousseff, já então pré-candidata à presidência, reafirmou a
    importância do pré-sal, e do fortalecimento da Petrobras como instrumento geopolítico:
    Queremos ampliar o papel econômico e geopolítico do Brasil no cenário
    internacional... Vamos ter uma política de conteúdo nacional que vai depender
    da nossa capacidade de internalizar e transformar essa demanda em
    empregos brasileiros e tecnologia nacional. (JORNA DO BRASIL, 2009)
    A Petrobrás, que historicamente já traz o nacionalismo como marca registrada (FURTADO
    & FREITAS, 2004 MARTINS, 2008; NETO, 2012), passou, principalmente após as descobertas
    do pré-sal, a ser a empresa estratégica para o governo brasileiro, tanto para suas pretensões
    internacionais de integração regional.











































































































































































































































































































    Sete plataformas da Petrobras iniciam operação em 2013

    11 de abril de 2013 / 18:05 Informes
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    O compromisso com as metas de produção estabelecidas no Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 e o alcance da marca de 300 mil barris por dia de produção no pré-sal foram alguns dos destaques das apresentações realizadas pela presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, e pelos diretores Almir Barbassa (Financeiro e de Relações com Investidores), José Formigli (Exploração e Produção), José Carlos Cosenza (Abastecimento) e José Alcides Santoro (Gás e Energia) nas sedes das federações das indústrias dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul (Firjan, Fiesp e Fiergs), esta semana. Na Fiergs, nesta quinta-feira (11) pela manhã, o diretor de Tecnologia, Engenharia e Materiais da Petrobras, José Antonio de Figueiredo, também participou da apresentação.
    “Esse ano, e nunca tivemos essa marca antes, nada menos do que sete unidades estacionárias de produção entram em operação. Duas já chegaram e a terceira, que é a Cidade de Paraty, saiu nesse fim de semana do estaleiro em direção à locação. O primeiro óleo dessa unidade, que será instalada no campo de Lula Nordeste (pré-sal da Bacia de Santos), será no dia 28 de maio”, revelou a presidente Graça Foster.
    O diretor de Exploração e Produção da Companhia, José Formigli, destacou ainda que, considerando o período de 2013 a 2017, 25 dessas unidades entrarão em produção, e 38 novas unidades vão passar a produzir petróleo e gás no período 2013-2020. “Pouquíssimas empresas no mundo têm essa demanda de unidades novas. E isso é porque elas não têm o portfólio que temos”, comparou Formigli, destacando o índice de sucesso exploratório de 82% no pré-sal (a média mundial é de aproximadamente 30%).
    A produção de 2,5 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) em 2016, 2,75 milhões em 2017 e 4,2 milhões em 2020 foi reforçada pela presidente e pela diretoria. Já a produção em barris de óleo equivalente (petróleo e gás) será ainda maior e atingirá 3 milhões em 2016, 3,4 milhões em 2017 e 5,2 milhões em 2020. O pré-sal terá parcela crescente nesse aumento de produção. A marca de 1 milhão de bpd operada pela Petrobras no pré-sal será superada em 2017 e atingirá 2,1 milhões de bpd em 2020. “No ano passado, o pré-sal respondia por 7% da produção. Em 2017, chegará a 42%”, comparou Fomigli.
    Produção acelerada no pré-sal
    “A produção do pré-sal é absoluta realidade”, enfatizou a presidente Graça Foster, destacando que a marca de 300 mil barris por dia na região foi atingida apenas sete anos após a primeira descoberta. “Deixamos de dizer que apenas a descoberta do pré-sal é uma realidade. A produção é uma realidade”, insistiu.
    E lembrou a presidente da Petrobras: “Na porção norte-americana do Golfo do México, foram necessários 17 anos para se atingir uma produção significativa, enquanto na nossa Bacia de Campos, levamos 11 anos. Tivemos desafios tecnológicos relevantes no pré-sal. E superamos. Houve redução do tempo de perfuração de poços de 134 dias para 70 em 2012″, disse.
    Essa redução no tempo de perfuração gera grande economia de recursos. O diretor Formigli ressaltou que os investimentos na construção de poços (exploratórios e de desenvolvimento da produção) somam US$ 75 bilhões no PNG 2013-2017. Isso representa 32% dos investimentos do Plano e 51% dos investimentos em Exploração&Produção no Brasil. Em função dessa relevância, foi criado o PRC-Poço, Programa de Redução de Custos de Poços. “As plataformas são a parte mais visível, mas os poços, que ficam abaixo delas, são o que custa mais caro”, explicou.
    Redução nas importações de combustíveis
    Na área de Abastecimento, a entrada em operação das primeiras etapas da Refinaria do Nordeste, em Pernambuco, em 2014, e do Comperj, no Rio de Janeiro, em 2015, foram destacados pelo diretor José Carlos Cosenza. Ele ressaltou ainda o recorde de carga processada atingido pelas refinarias da Petrobras. “Semana passada atingimos 2,149 milhões de barris por dia de carga processada. Isso permitiu redução de importação de derivados de 10 mil a 15 mil barris por dia na comparação entre o primeiro trimestre de 2013 e o primeiro trimestre de 2012″, comemorou o diretor. Cosenza destacou ainda a importância da entrada em operação das novas refinarias planejadas. A demanda brasileira por derivados deve crescer 4,2% ao ano entre 2012 e 2020. Sem as refinarias Premium I, Premium II e o segundo trem do Comperj, o Brasil importaria 29% da demanda de derivados. A estimativa é de déficit de 972 mil barris por dia. Com as novas refinarias, esse déficit seria suprido.
    Na área de Gás e Energia, pontuou o diretor José Alcides Santoro, os principais projetos em implantação para o período 2013-2017 são a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN III), em Três Lagoas (MS), a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Cabiúnas (Rio de Janeiro), a Usina Termelétrica (UTE) Baixada Fluminense (Rio de Janeiro) e o terminal de regaseificação de GNL (gás natural liquefeito) da Bahia.
    Por fim, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa, enumerou as premissas da sua área, entre elas manter a classificação de grau de investimento da Companhia e não emitir novas ações. “Os desinvestimentos de Us$ 9,9 bilhões vão contribuir para a financiabilidade do Plano”, disse o diretor, ressaltando que a receita gerada pela Companhia no período (US$ 165 bilhões) será responsável pela maior parte do financiamento do PNG.
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    segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

    NÃO HÁ DESENVOLVIMENTO SEM PROFESSORES BEM REMUNERADOS !

    O pré-sal e a educação que queremos para o Brasil

    Flávio Antônio Sandi  / Jornal do Brasil
     
    Segunda-feira, 16 de Dezembro de 2013  
        A notícia da destinação dos royalties da exploração do pré-sal prioritariamente para a educação foi recebida com entusiasmo pela sociedade  brasileira, que há décadas convive com uma cultura de desvalorização da educação. O valor estimado até 2022 com as receitas do pré-sal chega a R$ 279 bilhões. O primeiro passo, que foi a aprovação da lei, foi dado, mas agora a sociedade se depara com uma discussão fundamental: onde deve ser investido esse dinheiro? Na formação de professores, na infraestrutura das escolas, em tecnologia voltada para a educação?
    Sabemos que não cuidamos como deveríamos de nossas crianças em idade escolar. Isso está no nosso DNA e vem desde a nossa origem. Ao longo das décadas, criamos uma cultura de desvalorização da educação, que resultou no cenário a que estamos assistindo. Hoje, temos um “apagão nas licenciaturas”, com baixíssima procura por cursos como matemática, física e química. 
    Por mais que tenhamos conseguido a universalização do ingresso dos alunos na escola, no ensino médio, por exemplo, temos uma evasão altíssima. As avaliações demonstram que negligenciamos a alfabetização da língua materna e a matemática nas séries iniciais. Ao longo do tempo, estas deficiências acabam se constituindo em obstáculos para futuras aprendizagens, ou seja, colocamos os alunos para dentro das escolas, mas não garantimos aprendizagens. Estes são alguns detalhes desse complexo fenômeno que envolve a educação e que estão diretamente relacionados com o projeto de um país que construímos ao longo dos anos. 
    Com os recursos do pré-sal, temos mais uma vez a possibilidade de reescrevermos a nossa história como nação, mais rica de possibilidades e respeitosa com as nossas crianças e jovens. Uma história que não nos tire o futuro antes de começar. Contudo, é importante ficarmos atentos, pois estudos feitos em vários países mostram que o aumento de investimento (gasto) por aluno e a melhoria da qualidade educacional nem sempre se estabelecem. 
    Diante desse cenário, é natural que nos perguntemos por onde começar. Mesmo com essa complexidade, é possível encontrarmos uma unanimidade: valorização e formação do professor. 
    Ninguém duvida da importância de uma boa infraestrutura, pois essa possibilita condições para um bom trabalho pedagógico. Também entendemos que um currículo que traga os conhecimentos mínimos de referência e o modo como ensinamos são igualmente importantes. E o que dizer das novas tecnologias, sobretudo os dispositivos móveis, que favorecem uma mediação centrada no estudante, desenvolvendo uma autonomia de pensamento? Entretanto, só conseguiremos fazer uso adequado de tudo isso se tivermos bons professores. 

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR OCTAVIO GOUVEIA:

    PARABÉNS PELO BRILHANTISMO DESTA REPORTAGEM E PRINCIPALMENTE DESTA ÚLTIMA FRASE !