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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

shale oil (gás de xisto) e meio-ambiente

COMENTÁRIO DO PROF. OCTAVIO GOUVEIA

   Se faz atualmente um grande alarde sobre a excelência do Shale oil nos EUA ! Nem tudo, ou bem pouco são flores. Os custos de produção chegam ao dobro ou triplo dos custos do petróleo e do gás natural. Se pensarmos nos custos com os estragos ambientais (passivo ambiental) a realidade piora muito ! Vejamos detalhes técnicos abaixo:

Impactos ambientais negativos na qualidade da água e na qualidade do ar, como resultado da produção do shale oil. Detalhes da produção e consequências ambientais:

    1) Na produção do shale oil, diversos produtos químicos são adicionados à água a fim de facilitar o processo de fratura subterrâneo, necessário a libertação do gás natural a partir do xisto (shale).

   2) Para se proceder o "fraturamento" o líquido é principalmente água e aproximadamente 0,5% de aditivos químicos (redutor de atrito, agentes contrariando ferrugem, agentes matar microorganismos).

   3) Devido as grandes extensões de terra (solo) fraturados (processados), milhões de litros de água são utilizados. Dessa forma,  centenas de milhares de litros de produtos químicos são muitas vezes injetados no subsolo.  (contaminação do lençol freático).

   4) Destaca-se por outro lado que o fraturamento hidráulico utilizando grandes quantidades de água, pode levar à contaminação dos aquíferos subterrâneos. Ainda há os odores malcheirosos e metais pesados que contaminam o abastecimento de água acima do solo local.

   5) Um estudo publicado em Maio de 2011 concluiu que os poços de gás de xisto ter contaminado seriamente lençóis freáticos rasos no nordeste da Pensilvânia com metano inflamável.

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