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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

BIOMASSA E REFORMA AGRÁRIA



A BIOMASSA É NOSSA !




Refinarias flex podem ajudar biocombustíveis !

Agência Fapesp - 13/01/2014

A utilização do parque de refino brasileiro para processar simultaneamente matérias-primas de origem fóssil e biomassa - transformando as unidades em "refinarias flex" - poderia promover uma transição suave para uma economia de baixo carbono e, ao mesmo tempo, ajudar a suprir a demanda energética crescente do Brasil.
A proposta foi defendida pela professora Ofélia de Queiroz Fernandes Araújo, que coordena, o Laboratório de Hidrorrefino, Engenharia de Processos e Termodinâmica Aplicada (H2CIN) da UFRJ ao lado de seu colega José Luiz de Medeiros.
Para a pesquisadora, o conceito da "refinaria flex" está sendo introduzido com simulação das etapas híbridas, como o processo de gaseificação de biomassa.
"O petróleo é um líquido com milhões de moléculas diferentes que são fracionadas e convertidas em refinarias para dar origem à gasolina, ao diesel e uma série de outro derivados. Nada se joga fora em uma refinaria, pois foram desenvolvidos processos para tratar até mesmo os resíduos mais pesados e recalcitrantes ('fundo de barril'). Portanto, lá também há condições de tratar outra matéria-prima não convencional, que é a biomassa", avaliou Ofélia.
Os resíduos da agroindústria seriam a matéria-prima ideal para abastecer as refinarias híbridas, na avaliação de Ofélia, por serem abundantes no país e não competirem com a produção de alimentos.
Gás de síntese
Por meio de um processo químico conhecido como gaseificação, seria possível transformar esse material em "gás de síntese" - uma mistura de gases empregada em diversas reações de síntese de produtos da indústria química.
Essa mistura é composta principalmente de hidrogênio e monóxido de carbono e pode ser queimada diretamente para gerar energia e vapor (cogeração) ou servir de matéria-prima para obtenção de metanol, ureia, amônia (fertilizante) e olefinas (usadas na fabricação de alguns tipos de plástico e borracha sintética).
"Com auxílio de catalisadores e condições ideais de pressão e temperatura dentro de um reator, é possível transformar o gás de síntese em diversos produtos químicos de interesse econômico. Por meio de um processo conhecido como Fischer-Tropsch, é possível obter até mesmo diesel e gasolina. Transforma-se em ouro o que era resíduo", afirmou Ofélia.
O equipamento necessário para fazer o processamento da biomassa - o gaseificador - já existe em algumas refinarias de petróleo no mundo e é considerado hoje uma tecnologia madura. Segundo Ofélia, há cerca de 20 anos, seu uso ainda estava restrito ao âmbito de pesquisa, mas existem atualmente experiências em escala industrial.
Mais caro do que o pré-sal
Embora a exploração do petróleo e do gás natural do pré-sal envolva diversos desafios - como o alto custo de extração a mais de 5 mil metros de profundidade e de transporte até o continente -, trabalhar com biomassa ainda é mais caro no momento.
"O gás natural do pré-sal tem alto teor de CO2 - no caso do poço de Júpiter, chega a 80%, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). É uma impureza que precisa ser processada. A Petrobras não considera emitir esse CO2, mas tudo isso encarece o processo. Portanto, esse gás natural não vai ter o mesmo custo do gás vendido nos Estados Unidos", avaliou Ofélia.
Nesse cenário já não muito animador, acrescentou a pesquisadora, surge um novo competidor que tende a ser um rival ainda mais forte para a biomassa: o gás de xisto - um tipo de gás natural extraído de formações rochosas que já começa a ser explorado no país.
A extração do gás de xisto requer o fraturamento de rochas por meio da injeção de grandes quantidades de água, areia e produtos químicos no subsolo - o que levanta grandes questionamentos sobre seus impactos ambientais. "É um novo competidor que vem com o preço lá em baixo. Não é ambientalmente sustentável e não terá selo verde. Mas a sociedade vai deixar de comprar? Eu acho que não", ponderou.
Embora reconheça haver uma relação direta entre desenvolvimento econômico, aumento do consumo de energia e das emissões de dióxido de carbono (CO2), Ofélia diz ser necessário buscar "tecnologias ponte" que permitam ganhar tempo para que a pesquisa científica consiga mudar os paradigmas produtivos e o país possa, de fato, adotar uma economia verde sem deixar de gerar riquezas.
"Não queremos uma economia fria, mas também não queremos aquecer ainda mais o planeta. Precisamos, portanto, encontrar rotas de fuga enquanto as novas estradas são construídas", afirmou.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR OCTAVIO GOUVEIA:
Genial sob todos os aspectos a proposta da Professora Queiroz ! 
Esta opção pela produção de energia poderá dar ao Brasil a independência financeira que tanto almeja. 

É fundamental no entanto, que o enriquecimento seja dividido ou melhor, multiplicado a todos os trabalhadores do campo.

A riquesa da terra não pode continuar na mão dos latifundiários. O Brasil tem que acordar !

Neste rumo, destaca-se a urgência em se fazer a REFORMA que fará o Brasil nunca mais precisar de UPPs nem da ajuda do Sérgio Cabral !

O verdadeiro fim da VIOLÊNCIA URBANA se dará quando os miseráveis favelados das grandes cidades, tiverem um pedaço de terra para plantar. Com subsídios do governo, num mega-projeto de produção de alimentos e energia que fará do Brasil a grande nação deste século.

Uma nação que tenha paz social e dessa forma possa brindar ao mundo fartura de alimentos e de energia. 

Ficará a pergunta:  Pra que guerra ? Pq invadir o Iraque e o Afeganistão ? Pq intervir na Líbia e na Síria ?

Chega de EUA e Inglaterra donos dos combustíveis fósseis e da poluição por CO2.

Biomassa Já ! com REFORMA AGRÁRIA AGORA ! 

HONRAS SEJAM FEITAS AO FALECIDO (PROVAVELMENTE ASSASSINADO EX-PRESIDENTE JOÃO BELCHIOR MARQUES GOULART / JANGO, que foi chamado de comunista pq ia dividir o latifúndio brasileiro com os trabalhadores rurais. Se ele não tivesse sido deposto as UPPs e o atual governador do RJ não existiriam !  O Brasil seria próspero ! Econômico e socialmente !
Ainda há tempo !

Neste sentido destaco a reportagem a seguir, que possui total relação com a anterior :

BIOMASSA JÁ ! 

COM REFORMA 

AGRÁRIA TAMBÉM !

PAÍS RICO É AQUELE QUE DIVIDE A TERRA COM SEUS CIDADÃOS ! 


Reformas agrária e urbana, já!

DIÁRIO DA MANHÃ
PEDRO WILSON GUIMARÃES
A luta por reformas políticas, previdenciárias, penitenciárias, educativas, sanitárias e agrárias estão sempre na ordem do dia. Desde as reformas de base propostas por Jango Goulart (cada vez mais relembrado pelas coisas boas que estava fazendo) como por exemplo a reforma agrária atendendo apelos dos movimentos camponeses contags/federações, sindicatos de trabalhadores e pequenos proprietários rurais. E da igreja, MEB de João XXIII e Vaticano II, agora retomado por Papa Francisco. E de partidos de centro esquerda e esquerda, legais e clandestinos, últimas horas, brasil Urgente, centrais, isebs, UNE, Ubes, frentes parlamentares? Uma das bandeiras da anistia, constituinte e diretas já, era reforma agrária. E que foi contemplada na constituição cidadã de Ulysses e de todos nós na luta contínua contra o latifúndio nordestino dos setes palmos de vida e morte de severinas; sertanejos e das terras planaltinas, mineiras, baianas, matogrossenses. E goianas das letras e poesias dos bernardos elis, carmos bernardes e das cora coralinas dos séculos XIX, XX e agora XXI. Luta por democracia política, econômica, cultural e social e sempre ambiental. Luta pela terra dividida, assentada, conservada, produtiva para saciar a fome e a sede do povo trabalhador das cidades e campos gerais. O povo vive é nas cidades/municípios. E nos estados e união que devem fortalecer as políticas públicas rurais e urbanas municipais cada vez mais universalizadas e participativas, contínuas. E progressivas, para o viver, bem viver e melhor convivência do povo de Deus. Memória, história, verdade, justiça e paz para todos os homens, mulheres, famílias e comunidades onde devem ter mais bosques e mais vidas dignas de serem vividas hoje e amanhã.
Reforma agrária ontem, hoje e amanhã. E de dezembro para janeiro, agora em 2014 a presidente Dilma Rousseff dá impulso na reforma agrária transformando em Goiás e no Brasil cem propriedades, cem latifúndios improdutivos para aproximadamente quatro mil novas propriedades para famílias camponesas sem terras. E assim poder cultivá-las e torná-las cada vez mais produtivas e colocando 70% de alimentos nas mesas dos brasileiros de norte a sul. Família e mais famílias nas terras, águas, sementes, cultivares, escolas, postos de saúde, futebol, folias, músicas de todas as botinas rancheiras, mateiras das vilas boas, curralinhos, xixás, leopoldinas, goiabeiras, uruanas, fainas,  brancas, canastras, colônias de rios vermelhos, ferreiras, urus, verdes, santanas, bugres, canastras, bacalhaus, bagagens. E araguaias das serras gerais e sempre douradas de pedras goianas desaparecidas sob olhares de gente boa gente das aldeias imemoriais, quilombolas calungueiros. E de migrantes hoje nativos do outro lado do mundo velho. Precisamos de mais terras e águas para a continuidade da reforma agrária na marra da lei por mais e melhores vidas humanas com novos assentamentos.   E em Confresa temos proporcionalmente a maior quantidade de parcelas de assentamentos rurais do Brasil. São mais ou menos 6 mil parcelas. Abrange 87% da área do município do prefeito Gaspar. É preciso novas áreas e regularizar, emancipar, titular estes assentamentos para o desenvolvimento sustentável contínuo do Brasil.
De outubro a dezembro de 2013 a presidenta Dilma decretou quase cem desapropriações de terras no Brasil para a continuidade da reforma agrária fortalecer o plano nacional de agroecologia e produção orgânica, sendo dez fazendas improdutivas em Goiás. Centenas de famílias terão a chance agora de terem terra, água, assistência técnica para plantar, matar  a sede e a fome e ajudar o Brasil a produzir mais e melhores  alimentos para famílias brasileiras das cidades e das agriculturas familiares, de Flores, Planaltina, Faina, Portelândia e Goiás/Vila Boa campeã de assentamentos rurais nos cerrados goianos das  serras douradas da prefeita Selma Bastos e de todos nós com ajuda do D. Tomas Balduino bispo emérito da terra de Deus, sempre.
Agora recentemente o Conama aprovou uma resolução maior participação do Incra na obtenção dos laudos georeferenciadores das parcelas dos assentamentos para milhões de acessos desejados e assistência técnica e financeira/pronafs/FCO/BB (melhor ainda com a criação recente da agência nacional de extensão rural) para ajudar todos agricultores, mas principalmente os pequenos proprietários vindos de heranças familiares e dos assentamentos rurais. Precisamos regularizar as terras quilombolas e indígenas datadas e requeridas. Precisamos dar mais pesado na direção da emancipação, regularização, titulação das parcelas de terras vendidas, doadas, compradas, comodatadas, arrendadas, distribuídas para mais produção, produtividade, alimentação, comercialização, exportação, armazenamento e segurança alimentar ampla e geral. 
A terra no entanto move. O Ministério do Desenvolvimento Agrário/Incra está selecionando, credenciando grupos, profissionais, escritórios para realizar a tão sonhada legalização fundiária. Há esperanças mas é preciso ser S. Tomé e bater na madeira três vezes. Está também em marcha uma proposta, projeto da Amna – Associação de Municípios do Norte do Mato Grosso no sentido de titulação de terras de assentamentos. Muitos prefeitos e lideranças sociais e políticas como Gaspar, Bau, Elias, Gilmar, Valdir, Baiano, Saguas, Eliene, Fagundes (e muito mais prefeitos, vereadores), assessorias de advogados e técnicos no presente estão estudando para essa empreitada geral rural brasileiro com mais de 40 mil lotes porque nesta região tem o maior assentamento rural brasileiro com mais de quatro mil parcelas. Audiências na SAF da SRI, Casa Civil, secretaria geral da Presidência estão avaliando e indicando caminhadas nestes rumos de 2014. Será uma segunda revolução na caminhada histórica da reforma agrária. Gente boa gente citada e mais olavos, delcimars, gilbertos, gleisis, idelis, olmos, paulas, guedes, pepes, milãos, marias, cândidos, otomiels, robertos, lacerdas, sebastiões, antônios, marcelos, augustos, lucas, marias, paulos, henriques, gandhis. Todos estão avançando nos estudos, pesquisas legais, técnicas, públicas para darmos um salto extraordinário nas melhorias requeridas pelos lutadores e participantes da construção da reforma agrária iniciada por muitos e avançada e muito por Lula e Dilma por um Brasil sem fome e sem miséria. Falar de reforma agrária e falar urgência por democratização e acesso para todos filhos de Deus. Terra rural e urbana a serviço da vida, sempre. E preciso crer duas vezes na esperança e na felicidade. Virá um dia que todos trabalharão e viverão livres, iguais, diferentes, dignos por justiça e paz. E por Deus do amor e da cidadania e da solidariedade. Todo dia é dia da reforma agrária, já. Os justos e necessitados herdarão as terras, águas, cidades nas caminhadas peregrinas rurais e urbanas, dará vida digna. Oxalá.
E agora algumas perguntas que deverão ser respondidas por todos partidos, governos e movimentos políticos estaduais e nacionais. O que pensam os partidos sobre reforma agrária e política? O que a presidente Rousseff, Campos, Marina, Requião, Neves pensam da reforma agrária? Que planos, propostas e projetos tem os partidos de Goiás e do Brasil sobre reforma agrária? O que igrejas, mídias, mst, contags, cnas, fetaegs, faegs, cut, universidades, comunidades de base, parlamentos pensam e/ou apóiam as lutas pela reforma agrária? E reforma política em Goiás e no Brasil? A hora é agora. E o que foi feito das vendas escondidas de terras devolutas goianas em 1960/70/80? Não pode ser. Não será? Não pode ser negada a importância da união das forças políticas, sociais, culturais, ambientais e econômicas progressistas nas lutas pela reforma agrária continuada, assistida, produtiva, democrática e livre, pacífica e urgente. Vamos, pois, homens e mulheres pelo Brasil país de todos.
(Pedro Wilson Guimarães, presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente de Goiânia/2013 – Amma, presidente da Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente - Anamma 2013/2015, secretário do Ministério do Meio Ambiente2012/2013, prefeito e Vereador de Goiânia, deputado Federal de 1993-2011 PT/GO, professor da UFG e da PUC-Goiás.  Militante dos Movimentos de Direitos Humanos, Fé e Política, Educação, Cerrados - E-mail: pedrowilsonguimaraes@yahoo.com.br)

ROLEZINHOS NOS LATIFÚNDIOS JÁ ! 


 UPPs NUNCA MAIS !


A BIOMASSA É NOSSA !
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