META FEDERAL
Movimentos de jovens querem aprovação de plano nacional com 10% do PIB para educação
Entidades da sociedade civil
avaliam ainda que é preciso pressionar governos para garantir avanços na
aplicação do Estatuto da Juventude
São Paulo – A Jornada Nacional de
Lutas da Juventude Brasileira quer garantir para 2014 a aprovação do
Plano Nacional da Educação com garantia de 10% do Produto Interno Bruto
(PIB) para o ensino público e gratuito. De acordo com a presidenta da
União Nacional dos Estudantes (UNE), Virgínia Barros, a expectativa é
que “em fevereiro ou março a gente possa aprovar o Plano Nacional de
Educação”, em tramitação na Câmara depois de ter sido aprovado no ano
passado no Senado.
Representantes de 70 entidades participaram da segunda Plenária
Nacional de Articulação da Jornada de Lutas da Juventude, no último
final de semana, em Brasília. Direitos dos trabalhadores, educação,
reforma agrária e democratização da comunicação foram as principais
pautas, além da elaboração de um calendário de lutas para este ano com
base no Estatuto da Juventude, sancionado pela presidenta Dilma Rousseff
em julho de 2013.
O estatuto faz com que os direitos já previstos em
lei, educação, trabalho, saúde e cultura sejam aprofundados para
atender às necessidades específicas dos jovens. O secretário da
juventude da CUT, Alfredo Santos Júnior, afirma que a aprovação do
estatuto foi uma grande conquista. Mas acrescenta ser necessário buscar
políticas positivas dos governos para ser efetivo. “Para nós 2014 é um
ano de transformar a agenda nacional de trabalho decente em um plano
nacional de trabalho decente, com plano, metas e prazos."
A Jornada de Lutas da Juventude é uma iniciativa
criada em março do ano passado por vários movimentos da sociedade civil.
Alguns deles têm representação no Conselho Nacional da Juventude,
colegiado integrado também por representantes do governo federal e
responsável por definir diretrizes para a formulação de políticas
públicas voltadas aos jovens.
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