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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Quebrar a Rússia, o Irã, a Venezuela (economias dependentes da exportação de petróleo cru) e inviabilizar o desenvolvimento do pré-sal no Brasil (PETROBRAS) e do Shale Oil nos EUA. Eis a tática da Arábia saudita ! Será que os Sauditas estão só nesta tática ? Ou há algum parceiro poderoso e aliado deles ?

O petróleo despenca, e a Arábia Saudita sorri

08.01.2015
O petróleo despenca, e a Arábia Saudita sorri. 21412.jpeg
Salman bin Abdulaziz Al-Saud, o príncipe-herdeiro do trono saudita, em evento na terça-feira 6. A família real depende do petróleo, mas por enquanto está disposta a encarar a queda (AFP)
O governo de Riad perde com a queda de preços, mas celebra instabilidade no Irã e teste à nova indústria petrolífera norte-americana
por José Antonio Lima — Carta Capital
Na terça-feira 6, o preço do petróleo nos mercados de Londres e Nova York, referências para o resto do mundo, ficou abaixo dos 52 dólares, menor valor desde 2009. A brusca queda recente, de 55% desde a metade de 2014, é resultado de uma oferta elevada, marcada por picos de produção na Rússia, no Iraque e nos Estados Unidos, e demanda comprimida pela lentidão das economias de China, Japão e países europeus. O cenário deveria provocar preocupação na Arábia Saudita, maior exportadora e dona da maior capacidade de produção de petróleo do mundo, mas a monarquia se mostra tranquila. A queda de preços é ruim para o governo saudita, mas pior para seu maior inimigo, o Irã, e serve para testar a força da crescente produção norte-americana, que causa apreensão em Riad por minimizar a dependência que Washington tem do petróleo saudita.

Em 21 de dezembro, em reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) na Áustria, a Arábia Saudita revelou sua serenidade com o tombo do preço do petróleo. Sem conseguir um acordo com países de fora do cartel, como a Rússia e o México, a Opep decidiu não reduzir suas metas de produção, o que faria a cotação do barril crescer. A opção pela regulação do preço a partir da lógica do mercado foi um afastamento da tradição da Opep, comandada pelos sauditas. Ao longo das últimas quatro décadas, o cartel petrolífero tirou e injetou barris no mercado sempre que os preços escaparam aos limites desejados, para cima ou para baixo. Desta vez, sem a mesma capacidade de influenciar o mercado, os sauditas aceitaram pagar para ver até onde a queda vai. O governo de Riad nega estar conspirando para prejudicar determinadas nações, mas parece óbvio que a família real observa o resultado de sua aposta com a expectativa de obter dividendos políticos.
Não há dúvidas de que o petróleo em baixa prejudica a Arábia Saudita. A economia do país é pouco diversificada e muito dependente do setor petrolífero, responsável por 85% das exportações e 50% do PIB. Entre 2014 e 2015, a receita do petróleo deve cair 88%, sendo responsável por um déficit de 39 bilhões de dólares no orçamento saudita, o maior da história, o que acarretará cortes de gastos públicos e, possivelmente, alguma instabilidade política. Ainda assim, a Arábia Saudita pode suportar o baque – além de reservas monetárias de 750 bilhões de dólares, o País tem o menor custo de produção de petróleo no mundo, de cerca de cinco dólares por barril. Se cortasse sua produção sem uma combinação prévia com países de fora da Opep e promovesse a elevação do preço do petróleo, a Arábia Saudita poderia perder cotas de mercado. Foi isso o que ocorreu nos anos 1980, quando o barril foi vendido a menos de 10 dólares e os sauditas perderam clientes ao cortar sua própria produção, enquanto outros países mantiveram-na, vendendo seu petróleo por um preço mais baixo.

Em um cenário de disputa por mercado, a Arábia Saudita poderia perder espaço para aliados, como os Emirados Árabes Unidos e o Kuwait, mas também para países que vê como rivais. Um deles é a Rússia, que segue apoiando o ditador sírio Bashar al-Assad, o qual os sauditas tentam derrubar. Outro é o Irã, visto como o maior inimigo da Arábia Saudita. Além de apoiar Assad, o regime iraniano, visto como ameaça existencial, contrapõe os interesses sauditas em quase todos os pontos nevrálgicos do Oriente Médio.
O Irã como alvo
A queda atual do preço do petróleo atinge duramente as ambições de Teerã em um momento sensível. No próximo dia 15, negociadores iranianos vão se encontrar novamente com emissários de Alemanha, China, EUA, França, Reino Unido e Rússia para tentar chegar a um acordo sobre o programa nuclear. A Arábia Saudita jamais apoiou o diálogo com o Irã – ao contrário, o país árabe faz lobby para que os Estados Unidos resolvam a questão por meios militares, bombardeando as instalações nucleares iranianas para “cortar a cabeça da cobra”. Sem condições de direcionar a política externa dos EUA, a Arábia Saudita trabalha para desestabilizar o Irã.
O ímpeto pelo acordo nuclear é comandado por Hassan Rouhani, presidente do Irã. Rouhani trava uma batalha interna com setores linha-dura, contrários ao diálogo com os EUA, e tem vendido a ideia de que a solução para os graves problemas econômicos do país é o acordo nuclear e o fim das sanções impostas por EUA e Europa. Para manter o impulso pelo diálogo, Rouhani precisa de apoio popular e este depende significativamente da situação da economia. Após um acerto provisório com as potências em novembro de 2013, algumas sanções contra o Irã foram aliviadas. Isso facilitou a recuperação econômica do país, marcada pela reversão da recessão e pelo fim da alta da inflação, mas a diminuição do lucro do petróleo provocará um duro impacto nas contas iranianas. Metade das receitas do país é oriunda do setor petrolífero, e Teerã precisaria, segundo o FMI, de um barril cotado a 136 dólares para ter um orçamento balanceado. Com o petróleo vendido perto dos 50 dólares, as dificuldades serão tremendas. Por isso, a partir de março, entrará em vigor no Irã um orçamento bastante austero, com aumento de impostos e redução de subsídios para alimentos e combustível. São medidas impopulares, que podem erodir o apoio a Rouhani e dificultar o diálogo, exatamente o que os sauditas desejam.
Os EUA como alvo
Além de ver o sofrimento do Irã, a Arábia Saudita espera obter um segundo dividendo político-econômico com a brusca queda do preço do petróleo: testar a resiliência da produção norte-americana do petróleo de folhelho (shale oil, em inglês), uma rocha sedimentar que é explorada por meio de técnicas conhecidas como fratura hidráulica e perfuração horizontal. Nos últimos anos, essa indústria se desenvolveu de forma impressionante nos EUA.
A revolução do folhelho é um fenômeno que dificilmente ocorreria em outro país que não os Estados Unidos. Graças a um sistema regulatório que permite um investimento rápido e a uma legislação que dá ao dono da terra (e não ao governo) os direitos de mineração, a produção nas formações de folhelho foi acelerada e hoje envolve 6 mil companhias diferentes disputando e aquecendo um mercado abastecido por 4 milhões de poços nos EUA. Neste cenário, a produção norte-americana de petróleo cresceu 60% desde 2008 e, até 2016, o país pode se tornar o maior produtor do mundo, ultrapassando a Arábia Saudita. Há tanto petróleo no mercado dos EUA que o país se tornou autossuficiente e, em junho, pela primeira vez em quatro décadas, o governo autorizou exportações de petróleo cru.
O folhelho colocou Washington na rota de uma independência energética que preocupa os sauditas, pois poderia minar a antiga parceria entre os dois países, baseada na troca de segurança militar pela segurança energética. Para a Arábia Saudita, o preço baixo do petróleo pode ser um obstáculo para a novata indústria norte-americana, uma vez que a maioria dos milhares de empresários envolvidos na produção tem grandes dívidas, feitas para financiar o início da exploração.
Está claro que a Arábia Saudita resolveu deixar arder um mercado em chamas. Encastelados em reservas gigantescas de petróleo e dólares e com a produção mais barata do mundo, os sauditas vão perder, mas menos do que seus rivais e até aliados. De quebra, vão ver alguns possíveis concorrentes saírem do mercado ou adiarem explorações consideradas demasiado caras, como no Ártico ou em águas profundas – caso do pré-sal da Petrobras, o que ajudar a explicar a queda nas ações da estatal brasileira.
O conforto saudita com a depreciação acelerada do petróleo é tão grande que, em 22 de dezembro, o ministro saudita do Petróleo, Ali al-Naimi, não colocou prazo para acabar com a estratégia de não interferir no mercado. Questionado pela CNN até quando seu governo manteria a produção constante, foi conciso: “para sempre”.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

CURSO CPOG PARABENIZA SEUS ALUNOS APROVADOS NO CONCURSO DA PETROBRAS

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A.    GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS
                         EDITAL Nº 5, DE 19 DE JANEIRO DE 2015
             PROCESSO SELETIVO PÚBLICO PARA PREENCHIMENTO DE
                         VAGAS E FORMAÇÃO DE CADASTRO
               EM CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR E DE NÍVEL MÉDIO


Publicado em 20.01.2015 - Homologação dos resultados finais das provas objetivas para todos os cargos, com exceção do cargo de Técnico(a) de Perfuração e Poços Júnior.

http://www.cesgranrio.org.br/pdf/petrobras0214/petrobras0214_dou20012015.pdf


Nossos parabéns a estes dedicados alunos. Só vocês sabem avaliar a importância desta vitória:

CURSO CPOG PARABENIZA SEUS ALUNOS 

APROVADOS HOJE NA PETROBRAS ! 


EDMILA DE SOUZA SEMEDO

GUSTAVO PESSANHA ALVIM 

VINICIUS MATTOS DOS SANTOS

EDUARDO DOMINGUES DE SOUZA COSTA

HEBERT LUIZ FERREIRA CARVALHO

HENRIQUE LEMOS DE LIMA

EDUARDO DOS SANTOS DE MIRANDA

KAREN MARIANE DE CARVALHO OLIVEIRA

MARCUS CAVALHEIRO DA SILVA COSTA

NATALIA DE LIMA FERREIRA

RICHARD REIS DE OLIVEIRA MACHADO

ALEXANDER BEIS CORREA
  
ARTHUR DE OLIVEIRA DANTAS

ESDRAS DOS SANTOS MENDES

GABRIEL COSTA LIMA DA SILVA

GABRIEL MARTINS MONTEIRO

HENRIQUE DE SALVO CASTRO

JOÃO FELIPPE BATISTA DA SILVA 

RAFAEL ALVES DUTRA

RAPHAEL MUNIZ PACHECO

RUJANY RAFAEL GUEDES FILHO

TAMYRES MAURO BOTELHO

THAISA PEIXOTO DA SILVA FREITAS

ADRIANO FEITOSA XIMENES

ALLAN DE ALMEIDA CORREA

MARCUS VINICIUS ALVES BEZERRA

ISABELLE CANDIDO DE FREITAS

NELTON JOSE GONÇALVES

ADAUTO LUIZ DOS SANTOS JUNIOR

THAYNA REIS DE SOUZA

PRISCILA ROCHA SARTORI

FERNANDO AZEVEDO DE CARVALHO

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A PETROBRAS NÃO É EXPORTADORA DE PETRÓLEO ! AINDA BEM ! NO ENTANTO, NOSSOS INIMIGOS ESTÃO DENTRO DO BRASIL E FALAM PORTUGUÊS, POSSUEM JORNAL, REVISTA, EDITORA, E DIZEM QUE A PETROBRAS TÁ EM CRISE ! LÁ FORA A CRISE É VERDADEIRA, NÃO É INVENÇÃO DA MÍDIA NACIONAL ENTREGUISTA !

ESTRATÉGIA DA ARÁBIA SAUDITA E DOS EUA PARA APROFUNDAR A CRISE NA ECONOMIA RUSSA !



A arma geopolítico do petróleo. 21428.jpeg 
A ARMA GEOPOLÍTICA DO PETRÓLEO
A arte da guerra
Agora que o desmoronar do preço do petróleo está enforcando a Rússia, que já se encontrava em crise por causa das sanções USA/UE, tem-se ainda a limitação de suas exportações energéticas, assim como o fato dos Estados Unidos estarem a caminho de tranformar-se no maior produtor mundial do crú, tomando o lugar da Arábia Saudita, o que os fará não sómente autosuficientes, mas em condições de fornecer petróleo e gás em abundância, e com bom preço, para a União Europeia. Essa é a narrativa difundida pela mídia. Vamos tentar agora uma versão mais realista, partindo da pergunta : porque o preço do petróleo está a cair?
Por Manlio Dinucci
Tradução Anna Malm* - Correspondente de Pátria Latina na Europa
A caída de preço deve-se não sómente a fatores econômicos, como a diminuição da procura mundial, mas também a fatores geopolíticos. Em primeiro lugar a decisão da Arábia Saudita, que é o maior país exportador de petróleo antes da Rússia, de manter uma alta produção. Sabe-se que se a oferta aumenta, o preço do crú cai. Qual seria o interesse da Arábia Saudita em efetuar uma tal manobra arriscando os seus próprios dividendos petrolíferos? O seu interesse é o de chacoalhar os outros países exportadores do petróleo, principalmente então a Rússia, o Irã e a Venezuela.
Riad pode se permitir uma tal manobra porque os seus custos de extração do crú saudita estão entre os mais baixos do mundo, 5-6 dólares por barril, de quando o extrair de um barril de petróleo no Mar do Norte, por exemplo, custa mais do que 26 dólares. A ideia de que a manobra de Riad seja dirigida contra os Estados Unidos, onde se começou o boom do petróleo do xisto betuminoso, não tem fundamentos. De um lado porque os Estados Unidos continuam a importar o petróleo saudita, o qual tem suas qualidades adaptadas as rafinaderias dos Estados Unidos, e do outro porque o petróleo de xisto betuminoso irá substituir aquele que era importado da Nigéria, Angola e Algéria. Isso também é assim porque a manobra com o petróleo foi estabelecida num acordo entre Washington e Riad, baseando-se numa estratégia onde o principal objetivo era o de enfraquecer e isolar a Rússia.

É dentro desse contexto que se insere o boom do petróleo e gás extraido nos Estados Unidos dos xistos betuminosos através da técnica de fraturação hidráulica, quer dizer, da perfuração de rochas nos estratos profundos da terra, por água sobre pressão, água pressurizada essa que contém então substâncias químicas. Ess é um técnica muito cara : De acordo com a Agência Internacional de Energia, a extração do petróleo de xisto custa 50-100 dólares por barril, o que se pode pôr em relação aos 10 dólares por barril do petróleo do Oriente Médio. De acordo com os peritos a extração do gás de xisto seria interessante economicamente se o preço internacional do petróleo se mantivesse acima de 70 dólares por barril. Desde junho, ao contrário, o preço caiu de 40%, indo a cerca de 60 dólares e poderá cair ainda mais.
Como é então possível que esse boom prossiga? Isso se deve ao fato dos Estados Unidos consagrarem bilhões de dólares para incitar esse sector, no qual se empenham geralmente pequenas companhias petrolíferas. É importante notar que as maiores companhias se mantém por fora disso, o que pode ser explicado com o facto de que os depósitos explorados com a técnica da fraturação esgotam-se muito mais depressa do que os convencionais. Depois deve também ser considerado que essa técnica provoca um grande e muito grave desgaste ambiental, onde os custos recaem sobre as coletividades locais. Muitas dessas se opõem, mesmo que seja com magros resultados, ao uso de seus territórios para a extração do gás e petróleo de xisto.
O boom petroleiro dos Estados Unidos é portanto dirigido por objetivos geopolíticos de Washington : de um lado para chacoalhar a Rússia e outros países, e do outro para fazer com que os aliados europeus substituam o fornecimento energético russo pelo dos provenientes dos USA. Na verdade os Estados Unidos, o maior importador mundial do crú, não poderá fornecer a Europa o petróleo e o gás natural nas quantidades necessárias para ela, e nos preços russos. Tudo aqui é um veritável blefe de guerra do "pôquer americano".
Manlio Dinucci, "Geopolitica del petrolio". Edição de terça, 6 de janeiro de 2015 de il manifesto -http://ilmanifesto.info/larma-geopolitica-del-petrolio/
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domingo, 4 de janeiro de 2015

Como e quando nasceu a PETROBRAS e o Petróleo Brasileiro ?

 Art 143 - As minas e demais riquezas do subsolo, bem como as quedas d'água constituem propriedade distinta da propriedade do solo para o efeito de exploração ou aproveitamento industrial.
(Constituição de 1937 / Estado Novo / Presidente Getúlio Vargas)

    Ao estudar direito constitucional e a história das constituições brasileiras, sempre me foi ensinado que esta era a pior das nossas constituições.

    Vale destacar entretanto, que neste artigo extremamente simples, o Presidente Vargas detona o capital estrangeiro, interessado que estava em comprar terras na amazônia brasileira e dela extrair o petróleo ou outras riquesas minerais.
   
   Ao afirmar que A PROPRIEDADE DO SOLO NÃO SIGNIFICAVA A PROPRIEDADE DO SUBSOLO, Getúlio quebra o interesse estrangeiro pelas riquesas minerais do nosso subsolo. Ou no mínimo, os coloca na ilegalidade. Não adianta mais comprar a amazônia inteira. O subsolo pertence à UNIÂO. ou seja, AO BRASIL !

  Considero que este gesto mostra a grandeza e o desprendimento do referido presidente. Será que com um congresso de 500 deputados e senadores isto seria possível ? Será que não haveriam lobbies e negociatas impedindo este artigo na nossa constituição ?
  
  A partir deste gesto de suprema SOBERANIA NACIONAL, o Brasil dá o seu grito de INDEPENDÊNCIA !
  Daí em diante, todas as constituições mantiveram esta condição e nosso subsolo passou a ser realmente nosso. Não era assim antes de Getúlio Vargas. 
  Por este motivo a PETROBRAS existe. Do contrário o dono do solo seria dono do subsolo, e o PETRÓLEO NÃO SERIA NOSSO !
   Eis o motivo da mídia entreguista e anti-nacional odiar Getúlio Vargas !

   Felizmente,

   O PETRÓLEO É NOSSO !

Em outras palavras destacou o grande brasileiro, General Felicíssimo Cardoso:


General Felicíssimo Cardoso é considerado um atuante líder nos grandes debates nacionais da década de 1950, que levaram à criação da Petrobras. No dia da assinatura daLei 2004 que criou o monopólio estatal do petróleo no Brasil, o Centro de Estudos e defesa do Petróleo e da Economia Nacional lançou um manifesto,3 assinado pelo seu então presidente Felicíssimo Cardoso, dizendo:
Ao mesmo tempo em que nos regozijamos pela vitória alcançada, queremos lançar um brado de alerta. A campanha do petróleo prossegue, pois o inimigo ainda voltará à investida.
General Felicíssimo Cardoso

NOTÍCIAS DA PETROBRAS NOS EUA ! MUITO DIFERENTE DAS NOTÍCIAS DA MÍDIA BRASILEIRA !

REFINARIA ABREU E LIMA É SÓ SUCESSO NO PRIMEIRO MÊS EM OPERAÇÃO



Refinaria Abreu e Lima já refinou mais de  

um milhão de barris de petróleo em Pernambuco !

Depois de nove anos de construção e décadas de espera, a Refinaria Abreu e Lima (Rnest) começou a produzir derivados. Saíram da Unidade de Destilação Atmosférica (UDA) da primeira refinaria de petróleo de Pernambuco gás liquefeito de petróleo (GLP), nafta, resíduo atmosférico e, claro, óleo diesel, a razão de ser do empreendimento, que está custando aos cofres da estatal US$ 18,5 bilhões, oito vezes mais que os US$ 2,5 bilhões inicialmente previstos.

Segundo a (discreta) nota divulgada pela Petrobras no último sábado, os produtos foram enviados para armazenamento nos tanques e esferas da refinaria. Além dos derivados, foi produzido também gás combustível, que será utilizado nos processos da própria unidade. Quando estiver operando com força total, no próximo ano, a primeira refinaria a ser construída no Brasil desde 1980 terá capacidade para processar 230 mil barris de petróleo por dia e será responsável por 17% de toda a produção nacional de óleo diesel. A Abreu e Lima será a unidade da Petrobras com maior taxa de conversão de petróleo cru em diesel (70%).

Mas por enquanto a Rnest vai trabalhar em um ritmo mais devagar. Tudo por conta da demora na construção, o que levou os órgãos regulatórios a liberarem as licenças de operação com algumas ressalvas. O “ok” da Agência Nacional do Petróleo (ANP) foi dado com uma limitação da capacidade de processamento da unidade em 11.765 metros cúbicos por dia, o equivalente a 67% da capacidade nominal da refinaria. A refinaria só poderá operar com carga máxima quando colocar em “perfeito funcionamento” a Unidade de Abatimento de Emissões, responsável pelo controle de resíduos. A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) já tinha feito a mesma ressalva.

O início da operação da Rnest deveria ter acontecido um mês atrás. “A Rnest vai começar a produzir diesel no dia 4 de novembro”, declarou em agosto José Carlos Cosenza, diretor de Abastecimento da Petrobras. Não deu. Houve atraso nas obras e as licenças necessárias para iniciar o processo também não saíram dentro do tempo previsto. Agora que o petróleo finalmente começou a ser transformado em derivados, as atenções se voltam para a partida do segundo trem de refino – que é como o conjunto de unidades de produção costuma ser chamado pelos representantes da estatal.

A previsão é que a “partida” ocorra até maio. Mas, até lá, a Petrobras precisa desatar alguns nós. O primeiro deles diz respeito aos problemas trabalhistas. O consórcio Alumini desistiu da obra alegando que não estava recebendo o pagamento pelos serviços. Com isso, 4,5 mil trabalhadores aguardam para receber. Outras empresas prestadoras de serviço também reclamam que estão há meses sem ver a cor do dinheiro. A estatal vem tocando as obras sozinha da Abreu e Lima, depois que viu naufragar a “parceria” que tinha montado com a venezuelana PDVSA.

Pelo acordo firmado entre os presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez, o Brasil assumiria 60% dos gastos e a Venezuela ficaria com os 40% restantes. Os dois lançaram a pedra fundamental em 16 de dezembro de 2005. Depois de promessas de amor eterno, idas e vindas, os vizinhos desistiram. A morte do presidente venezuelano, em março de 2013, pesou na decisão. Apontada como o “fato econômico” mais importante da história de Pernambuco, a Refinaria Abreu e Lima chegou a ser disputada por nove estados. Ficou em Suape por conta da infraestrutura existente no complexo.


PUBLICADO EM 04/01/2015 ÀS 9:50 POR  EM NOTÍCIAS

Refinaria Abreu e Lima. Foto: Heudes Regis/JC Imagem.
Refinaria Abreu e Lima. Foto: Heudes Regis/JC Imagem.
Desde que iniciou o processamento de petróleo, no dia 6 de dezembro de 2014, a Refinaria Abreu e Lima (Rnest) já refinou 1 milhão 469 mil barris do produto, dos 2 milhões 637 mil que foram recebidos ao longo do primeiro mês de operação; aponta um comunicado da Petrobras divulgado neste domingo (4). A Refinaria Abreu e Lima está no foco das investigações de desvio de dinheiro da Petrobras da Operação Lava Jato.
A refinaria, situada no Porto de Suape, em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), terá capacidade para processar 230 mil barris de petróleo por dia quando seu segundo trem ficar pronto, em maio de 2015.
Até o dia 30 de dezembro, a Refinaria Abreu e Lima já havia produzido 66.320 metros cúbicos de diesel; o equivalente a 63,3 milhões de litros. Destes, 44.500 metros cúbicos (ou 44,5 milhões de litros) já foram comercializados. Segundo a Petrobras, o montante é compatível com a atual etapa de implantação da unidade.
Primeira refinaria construída no Brasil em 30 anos, a Rnest deve ser capaz de gerar 26 mil metros cúbicos de diesel diariamente quando estiver concluída.
Hoje, porém, a produção está restrita a 64% da capacidade do primeiro trem porque a unidade de abatimento de emissões, Snox, ainda não foi terminada. A exigência é da Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH).
Anunciada em 2005 pelo ex-presidente Lula (PT) com estimativa inicial de custar US$ 2,4 bilhões, a Refinaria Abreu e Lima deveria ter sido construída em parceria com a venezuelana PDVSA, mas o acordo não progrediu.
Os primeiros cálculos foram feitos sem a existência de um projeto básico, no que o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa classificou em junho do ano passado como uma “conta de padeiro”.
Aprovado em 2009, o projeto básico já apontava um orçamento de US$ 13,4 bilhões. Após atrasos e mudanças no projeto, estimasse que o custo da Refinaria hoje gire em torno de US$ 20 bilhões.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR OCTAVIO GOUVEIA:
   A história da PETROBRAS é escrita pelos brasileiros que acreditam na força do seu trabalho e do seu estudo. Dos brasileiros que gostam de desafios e os encaram de frente, na certeza de que a vitória é uma questão de esforço, de fé e de tempo !
   Sempre existiram e sempre existirão as vozes que falam mal da PETROBRAS e dizem que ela não terá futuro ! Ela já nasceu assim !
   
Desacreditada e dimunuída pelos traídores da Pátria Brasileira e por aqueles que não acreditavam na capacidade de realização dos trabalhadores e estudantes brasileiros. Ela nasceu pobre, pequena, sem petróleo, sem dinheiro, sem técnicos, sem engenheiros, sem perpectivas ! 
   Hoje é a sétima maior empresa de energia do mundo !
   Gigantes como a EXXON-MOBIL, CHEVRON-TEXACO, SHELL e TOTAL, todas juntas tem reservas de Petróleo menores do que a PETROBRAS !
   Quem será que esta com o futuro comprometido ? Não se deixe enganar !

   São grandiosos os destinos da PETROBRAS e do Brasil ! Quem viver verá !

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

PETROBRAS E O CONTROLE DAS NOSSAS RESERVAS: REGIME DE PARTILHA É A CAUSA DA INSATISFAÇÃO DAS MULTINACIONAIS DE PETRÓLEO

Temos muitos motivos para preservar e defender a Petrobras de predadores internos e de seus inimigos externos. Por isso, vamos apurar com rigor tudo de errado que foi feito e fortalecê-la cada vez mais !


http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2015/01/01/leia-a-integra-do-discurso-de-posse-de-dilma-rousseff.htm

Como fiz na minha diplomação, quero agora me referir a nossa Petrobras, uma empresa com 86 mil empregados dedicados, honestos e sérios, que teve, lamentavelmente, alguns  servidores que não souberam honrá-la, sendo atingidos pelo combate à corrupção.
A Petrobras já vinha passando  por um vigoroso processo de aprimoramento de gestão. A realidade atual só faz reforçar nossa determinação de implantar, na Petrobras, a mais eficiente e rigorosa estrutura de governança e controle que uma empresa  já teve no Brasil.

A Petrobras é capaz disso e capaz de muito mais. Ela se tornou a maior empresa do mundo em capacitação técnica para a prospecção de petróleo em águas profundas. Daí resultou a maior descoberta de petróleo deste início de século – as jazidas do pré-sal -, cuja exploração, que já é realidade, vai tornar o Brasil um dos maiores produtores de petróleo do planeta.
Não podemos permitir que a Petrobras seja alvo de um  cerco especulativo de interesses contrariados com a adoção do regime de partilha e da política de conteúdo nacional, partilha e política de conteúdo nacional que asseguraram ao nosso povo o controle sobre nossas riquezas petrolíferas. A Petrobras é maior do que quaisquer crises e, por isso,  tem capacidade  de superá-las e delas sair mais forte.