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quinta-feira, 16 de maio de 2013







O PETRÓLEO É NOSSO FAZ 60 ANOS ! PARABÉNS BRASIL !

A PETROBRAS É A PROVA VIVA DE QUE HAVIA MUITA RAZÃO e PATRIOTISMO NAQUELA CAMPANHA. NO ENTANTO, É FUNDAMENTAL MOSTRAR AOS JOVENS ESTUDANTES BRASILEIROS QUE O NOSSO FUTURO COMO NAÇÃO SOBERANA AINDA NÃO SE ENCONTRA GARANTIDO ! ESCLARECER É PRECISO !

CRIAÇÃO DA PETROBRAS : CAMPANHA O PETRÓLEO É NOSSO

Engenheiro Paulo Metri relata o funcionamento dos leilões que ameaçam o controle nacional sobre o petróleo

Essa 11ª Rodada trará um prejuízo para o país da ordem de 1 trilhão de dólares. É mil vezes maior do que aconteceu com a Vale. Não consigo imaginar roubo maior na história do Brasil, e a mídia não diz uma linha sobre o tema !

A 11ª Rodada de Licitações de Blocos para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural, que será realizada nos dias 14 e 15 de maio deste ano, no Rio de Janeiro, para leiloar 289 blocos para a exploração de petróleo, “trará um prejuízo para o país da ordem de um trilhão de dólares”, diz Paulo Metri à IHU On-Line. Na entrevista a seguir, concedida por telefone, o engenheiro explica as implicações da lei n. 9478/1997, que rege os leilões de petróleo no país, e defende a criação de uma nova legislação, semelhante à lei n. 12351, que assegura a criação de um fundo social a partir dos recursos obtidos com a exploração da camada do pré-sal.
Crítico da atuação das petrolíferas estrangeiras no Brasil, Metri diz que o setor “tem de ser visto como um dinamizador da economia”. No entanto, assegura que, desde 1997, “várias empresas estrangeiras já ganharam blocos no Brasil, descobriram e estão produzindo petróleo, e nenhuma delas contratou uma simples plataforma no país. (...) Elas têm um bloco no mar, trazem suas plataformas do exterior, o petróleo sai do fundo do mar e já vai para um navio que nem passa pelo território nacional, e as empresas tampouco pagam imposto pela exportação do petróleo por causa da Lei Kandir. Quer dizer, as empresas só pagam os royalties, que é uma parcela mínima, de 10%, comparado com a lucratividade do setor, que deve ser algo em torno de 45%”.
Paulo Metri é graduado em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio e é conselheiro do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro.
Confira a entrevista.
IHU On-Line – Como funcionam os leilões de petróleo no Brasil de acordo com a lei 9478/1997? Quais são os pontos polêmicos desta lei?
Paulo Metri – No final da década de 1940 houve um grande embate no país em torno da questão do petróleo, ou seja, discutia-se se as multinacionais deveriam entrar no Brasil, ou se o país deveria reservar seu petróleo – à época não era possível saber se haveria grandes reservas de petróleo. Com a campanha “O petróleo é nosso”, feito à época, houve uma pressão popular e o Congresso aprovou a n. 2004, de 1953, e Getúlio Vargas a sancionou, criando, nos anos 1950, a Petrobras, empresa que deveria exercer o monopólio do petróleo em nome da União. A Petrobras foi uma experiência de grande sucesso: o Brasil construiu 16 refinarias, mais de 20 mil quilômetros de gasoduto, descobriu o petróleo e, mais recentemente, as reservas de pré-sal. Com esse petróleo que virá da camada do pré-sal para a Petrobras, o país terá folgadamente condições de abastecimento por 40 anos. Sem o pré-sal, seria possível abastecer o país por mais 17 anos.
Embora a exploração de petróleo pela Petrobras tenha sido um sucesso, as multinacionais, que obviamente entraram no país, porque sabiam da perspectiva de grandes descobertas de reservas, pressionaram o governo Fernando Henrique Cardoso, que acabou com o monopólio estatal do petróleo, e criou a lei 9478/1997, abrindo o mercado para a exploração estrangeira.
Contratos
A exploração de petróleo é feita a partir de três tipos de contratos entre empresas e Estados nacionais. O primeiro modelo é o das concessões, em que as empresas têm o máximo de benefícios, e os países têm poucos benefícios. De acordo com os contratos de concessão, o petróleo é transferido 100% para a empresa, que pode fazer dele o que quiser, desde exportá-lo, não abastecer o país etc. O segundo modelo é um contrato de partilha, em que o petróleo já é, em parte, do Estado nacional e, em parte, da empresa privada, com percentuais combináveis na hora de assinar o contrato. Esse modelo garante mais benefícios para o país à medida que ele fica com o petróleo, com o lucro, e com o poder geopolítico que a exploração acarreta. O Estado nacional, tendo o petróleo, pode fazer acordos com outras nações, de acordo com os interesses nacionais, como a Rússia fez com a Alemanha, garantindo o fornecimento de gás para os alemães em troca do investimento em alta tecnologia. O terceiro contrato é o da estação de serviços. Nesse caso, o Estado é proprietário do petróleo e contrata empresas para fazer a perfuração, a implantação do campo, a produção do petróleo, ou seja, as empresas não tocam no petróleo e nem recebem o lucro que ele acarreta.
Contrato brasileiro
O governo Fernando Henrique Cardoso escolheu o pior dos contratos: o de concessão. A lei n. 9478/1997 estabelece concessões de blocos para explorar e produzir petróleo. Quando foram descobertas as reservas de pré-sal, já no governo Lula, reconheceu-se que esta lei era ruim para a sociedade brasileira, e foi criada então a lei n. 12351, que estabelece os critérios para a exploração da área do pré-sal, a qual tem como base o contrato de partilha, ou seja, traz benefícios para a sociedade brasileira.
Quais as implicações da 11ª Rodada de Licitações de Blocos para a Exploração de Petróleo e Gás Natural?
PM - A 11ª Rodada de Licitações de Blocos para a Exploração de Petróleo e Gás Natural, que vai conter o leilão de 289 blocos – um número inédito –, é baseada na lei n. 9478/1997. Ou seja, o petróleo ficará para a empresa que ganhar o bloco no leilão, e ela poderá fazer o que quiser. As empresas estrangeiras já declararam que não querem construir refinarias no país, nem exportar derivados. Elas contrariam uma diretriz apontada pelo ex-presidente Lula, que queria que o país exportasse derivados, não matéria prima.
Além do mais, o setor tem de ser visto como um dinamizador da economia do país, e essas empresas estrangeiras não compram nada no Brasil. A lei n. 9478 existe desde 1997; várias empresas estrangeiras já ganharam blocos no Brasil, descobriram e estão produzindo petróleo, e nenhuma delas contratou uma simples plataforma no país; elas compram no exterior. O grande impacto na geração de emprego neste setor é exatamente na encomenda da plataforma. A quantidade de pessoas que ficam na plataforma na fase de produção é irrisória comparada com a geração de empregos nos estaleiros. O impacto no emprego é na fase do estaleiro. E como as empresas não compram no país, não geram aumento de mão de obra, ou seja, não trazem benefícios. Elas têm um bloco no mar, trazem suas plataformas do exterior, o petróleo sai do fundo do mar e já vai para um navio que nem passa pelo território nacional, e as empresas tampouco pagam imposto pela exportação do petróleo por causa da Lei Kandir. Quer dizer, as empresas só pagam o royalties, que é uma parcela mínima, de 10%, comparado com a lucratividade do setor, que deve ser algo em torno de 45%.
A 11ª Rodada de Licitações de Blocos para a Exploração de Petróleo e Gás Natural poderia ser realizada com base na mesma legislação que rege a exploração das reservas de pré-sal?
PM - Não pode porque os 289 blocos em leilão estão fora da área do pré-sal, e a nova legislação só inclui blocos na área do pré-sal. A única maneira de resolver essa questão é barrar a 11ª Rodada, uma vez que para abastecer o país não é preciso leiloar esses blocos de petróleo.
Cancelando a 11ª Rodada, o Brasil precisará pensar uma nova lei para o restante do país, análogas às leis que valem para o pré-sal, porque aí pode ter Rodadas de Licitações, mas elas não prejudicarão a sociedade. Na lei do pré-sal existe o fundo social, para o qual deverá ser migrada boa parte do superlucro das empresas. Além de o petróleo em si ficar com o Estado nacional, o superlucro das empresas será enxugado e elas serão obrigadas a repassar a parcela de lucros para o fundo social, que só poderá ser utilizado em investimentos com saúde, educação, ciência e tecnologia, habitação.
Quantas empresas se inscreveram para participar do leilão?
PM - São 71 inscritas. Provavelmente as empresas estrangeiras irão oferecer propostas para os blocos que estão no mar e em águas profundas, ou seja, onde existe mais petróleo e se requer mais investimentos. Existem também empresas inscritas em águas rasas e em terra.
Como o senhor descreve a atuação do Conselho Nacional de Política Energética – CNPE e da Agência Nacional do Petróleo – ANP em relação à exploração do petróleo no país?
PM - A ANP é um órgão de governo estrangeiro implantado dentro da estrutura organizacional brasileira. Ele não age como sendo brasileiro; age com uma ótica de atendimento às necessidades de outros países e atendendo a empresas estrangeiras. Não passa por ele nenhum critério de atendimento às necessidades de nossa sociedade. Por outro lado, a ANP não faria isso sozinha; ela tem o respaldo do governo. Não é ela quem aprova as Rodadas de Licitações; é o CNPE quem recebe a diretriz para aprová-las. O CNPE é um órgão inócuo, é um repassador de posições: o Ministério das Minas e Energias e a Presidência da República ditam o que ele tem de fazer. Trata-se de um órgão para “inglês ver”, ou para “estrangeiros comandarem”. A ANP, por sua vez, é dirigida por pessoas que receberam indicações de empresas estrangeiras.
Quais os limites e possibilidades da exploração de petróleo por petrolíferas brasileiras? O Brasil tem condições técnicas de avançar no desenvolvimento de pesquisa, ciência e tecnologia?
PM - A Petrobras vem crescendo nesses 60 anos de atuação. Ela foi aumentando o nível de profundidade de 400 metros para 600, 800, 1000, 1500, 2 mil e hoje já está próxima de 3 mil metros de lâmina d’água. Não há por que desconfiar do seu desempenho. Obviamente sempre existem dificuldades tecnológicas, porque cada vez que se avança mais em profundidade, em maiores lâminas d’água, as dificuldades tecnológicas aparecem. Atualmente, uma dificuldade tecnológica diz respeito à questão da logística. Os campos de exploração de petróleo estão ficando cada vez mais distantes da costa. A independência de voo de um helicóptero já não alcança os campos mais distantes. Então, há a necessidade de se ter uma logística para o suprimento de materiais e pessoas para esses campos mais longes.
Além da Petrobras, a Odebrecht e a Queirós Galvão trabalham com exploração de petróleo há algum tempo. Elas têm alguma competência, mas não chegam aos pés da Petrobras. Eike Batista também atua no setor, mas ainda não adquiriu muita competência. A Petrobras é a empresa que mais contribuiu para o desenvolvimento tecnológico em escala mundial no que se refere à tecnologia do petróleo.
Qual a expectativa para a 11ª Rodada de Licitações de Blocos para a Exploração de Petróleo e Gás Natural? Há um abaixo-assinado para cancelá-la. Isso é possível?
PM - Não. Para uma Rodada dessas ser cancelada, é preciso uma ordem da Agência Nacional de Petróleo, mas seus dirigentes nunca irão providenciar esse cancelamento. Então, esse cancelamento teria de ser feito por uma ordem superior, do Ministério de Minas e Energia, ou da presidente da República. Mas isso não irá acontecer, pois teria um enfrentamento com as forças estrangeiras. Eu soube que o presidente da Shell visitou recentemente a presidente Dilma, ou seja, as pressões são muito fortes.
As pessoas contrárias à 11ª Rodada devem participar da petição eletrônica promovida pela Avaaz, e mostrar sua indignação através de manifestações nas ruas, no Tribunal de Contas da União – TCU, no Ministério Público. Enfim, cada cidadão deve fazer o que está ao seu alcance, mostrando sua indignação com esse roubo.
Essa 11ª Rodada trará um prejuízo para o país da ordem de 1 trilhão de dólares. É mil vezes maior do que aconteceu com a Vale. Não consigo imaginar roubo maior na história do Brasil, e a mídia não diz uma linha sobre o tema.

http://carosamigos.terra.com.br/index/index.php/politica/3258-leiloes-do-petroleo-ameacam-controle-do-pais-sobre-o-produto





Entidades realizam manifestação no RJ contra os leilões de petróleo e em defesa da Petrobras


A presidente da Federação das Mulheres Fluminenses e diretora da Confederação das Mulheres do Brasil (CMB), Conceição Cassano, lembrou que "esse ano completa 60 anos da conquista do monopólio estatal do petróleo e da criação da Petrobrás. Eu quero lembrar aqui uma grande companheira, líder das mulheres, que muito contribuiu na luta em defesa do nosso petróleo. A companheira Alice Tibiriçá, que foi presidente da Federação das Mulheres do Brasil".

O presidente da CUT-RJ, Darby Igayara, reafirmou que a central apoia e sempre apoiará a luta dos petroleiros e da sociedade brasileira em defesa do petróleo brasileiro. "Nós da CUT, junto às entidades de classe, mandamos um recado para o governo: chega de leilão, nós exigimos a soberania do petróleo. Não permitiremos que a nossa riqueza seja entregue às multinacionais e ao Eike Batista".

"A posição da nossa central contra os leilões do petróleo e contra a desnacionalização do patrimônio do povo brasileiro. Nossa luta sempre foi contra a privatização do patrimônio público. Essa é uma luta de toda a classe trabalhadora, que precisa estar mobilizada contra a desnacionalização e privatização", frisou 0 secretário geral da CTB-RJ, Ronaldo Leite.

M U N D O    S I N D I C A L    (CLIQUE AQUI) 


HOMENAGEM A UM GRANDE GENERAL BRASILEIRO 
a petrobras não existiria sem suas posições lúcidas e firmes ! 

Júlio Caetano Horta Barbosa (Rio de Janeiro, 8 de maio de 1881 — Rio de Janeiro, 1965) foi um militar e sertanista brasileiro.
Seguiu a carreira militar, tendo sentado praça em 1897, quando participou da Guerra de Canudos, onde ficou ferido aos 15 anos de idade. Cursou a Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, onde se formou em Engenharia. Bacharelou-se em Matemática e Ciências Físicas, foi sertanista e indigenista da equipe de Cândido Rondon. Exerceu vários comandos como oficial general e foi oficial de Estado-Maior. Foi o presidente do Conselho Nacional do Petróleo de 1938 a 1943. Reforçou em seus estudos suas convicções positivistas.
Trabalhou com Cândido Rondon a partir de 1906, na construção de linhas telegráficas entre os estados do Mato Grosso e do Amazonas.
Combateu o movimento constitucionalista de 1932, foi promovido a general em 1933. Exerceu a presidência do Clube Militar entre julho de 1936 e janeiro de 1937, onde se envolveu no debate sobre a existência ou não de petróleo no subsolo brasileiro.
Em abril de 1938 passou a presidir o Conselho Nacional do Petróleo - CNP, cargo que em 1939 passou a acumular com a vice-presidência do Conselho Nacional de Proteção aos Índios, presidido por Rondon.
O general Horta Barbosa notabilizou-se como um defensor do monopólio estatal do petróleo. Ironicamente partiu dele a ordem de prisão contra Monteiro Lobato, cujos ideais nacionalistas sobre o petróleo Horta Barbosa depois veio a abraçar entusiasticamente na Campanha do Petróleo.1 2
Em janeiro de 1943 participou da fundação da Sociedade Amigos da América, que apresentava como programa a defesa da democracia e o alinhamento da política externa do Brasil aos Estados Unidos da América e ao bloco dos Aliados na II Guerra Mundial. Foi comandante da 2ª Região Militar de 1944 a 1945.
Em 1947 passou a proferir conferências no Clube Militar, e notabilizou-se pelas polêmicas que travou com os defensores da participação do capital estrangeiro na exploração das reservas petrolíferas brasileiras. Afirmava ser totalmente impossível conciliar, em um país subdesenvolvido, o controle nacional sobre a exploração do petróleo e a participação de grandes empresas petrolíferas internacionais num mercado oligopolista, à época dominado pelas Sete irmãs. Foi nomeado presidente-de-honra do Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e da Economia Nacional (CEDPEN), responsável pela Campanha do Petróleo, cujo bordão, O petróleo é nosso tornou-se famoso.
Em maio de 1950 foi eleito vice-presidente do Clube Militar na chapa do general Estillac Leal. Assumiu a presidência do clube e, já como presidente, se declarou contrário à intervenção estadunidense na Coréia. Horta Barbosa sempre participou da luta dos setores nacionalistas que permitiram a criação, em 1953, da Petrobras. Foi promovido a Marechal em 15 de Outubro de 1958.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA UM RELATÓRIO DA OPEP FAZ REFERÊNCIA AO BRASIL. ESTAMOS COMEÇANDO A SER IMPORTANTES NO MERCADO MUNDIAL DE PETRÓLEO !


Viena, 10 mai (EFE).- A Opep manteve nesta sexta-feira as suas previsões de consumo de petróleo para 2013 em 89,7 milhões de barris por dia, uma demanda apenas 0,9% superior à do ano passado e que será puxada pelas altas de China, América Latina e Oriente Médio. Em sua análise mensal do mercado, publicado hoje em Viena, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) insiste em destacar a fragilidade da recuperação da economia mundial e, consequentemente, a do consumo de petróleo. Por regiões, a China, com alta de 3,67% sobre 2012, América Latina, com avanço de 3,57%, e o Oriente Médio, com aumento de 3,63%, seguem puxando a demanda mundial de petróleo. Enquanto isso, nos países mais industrializados o consumo cai, especialmente na Europa, afetada pela recessão nos países da zona do euro. Embora o relatório de maio quase não modifique o cálculo anual feito em abril, o texto detecta uma redução do consumo no primeiro trimestre do ano. Por isso, a Opep adverte que há o risco de as atuais previsões serem reduzidas, não só nos países mais industrializados, agrupados na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), mas também em outras regiões, especialmente na China. Ainda assim, os analistas da organização reconhecem que a queda do consumo na Europa Ocidental se atenuou nos primeiros três meses do ano, mas segue alertando que a crise financeira pode reduzir ainda mais a demanda. Além disso, o relatório alerta que um crescimento econômico menor que o esperado na China no primeiro trimestre do ano pode ter impacto negativo no consumo de petróleo. Com relação à América Latina, a Opep destaca o forte aumento do consumo no Brasil, especialmente graças à indústria manufatureira. A região deverá ter aumento de 230 mil barris por dia na comparação com 2012.

LEIA A NOTÍCIA COMPLETA ( CLIQUE AQUI )

terça-feira, 7 de maio de 2013

O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO ........

E A EDUCAÇÃO DE PRIMEIRO MUNDO TAMBÉM !

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (1º) que enviou ao Congresso Nacional uma nova proposta determinando que todos os royalties, participações especiais do petróleo e recursos do pré-sal sejam aplicados exclusivamente na área de educação. O anúncio foi feito em pronunciamento oficial, em rede nacional de rádio e TV, em comemoração ao Dia do Trabalho.
Segundo Dilma, trata-se da “mais decisiva” entre todas as medidas que estão sendo executadas ou em discussão sobre o tema no governo. “O Brasil vai continuar usando instrumentos eficazes para ampliar o emprego, o salário e o poder de compra do trabalhador, mas a partir de agora vai privilegiar como nunca um instrumento que mais amplia o emprego e o salário: a educação”, disse.
Ao destacar que os avanços no campo da educação são responsabilidade não apenas do governo, mas de toda a sociedade, ela fez um apelo para que a população incentive deputados e senadores a apoiar a iniciativa. “Um governo só pode cumprir bem seu papel se tiver vontade política e contar com verbas suficientes. Por isso é importante que o Congresso Nacional aprove nossa proposta de destinar os recursos do petróleo para a educação”, ressaltou.

comentário do Prof. Octavio Gouveia:

Não há prioridade na educação se não houver VERBA / DINHEIRO para grandes investimentos.
Claro que nestes investimentos, o salário dos professores tem que ser a MAIOR PRIORIDADE !

Uma vez, numa aula de pré-vestibular num bairro de classe média-alta do Rio de Janeiro, enquanto esperava os alunos copiarem a matéria (aula) do quadro de giz (lousa), perguntei inocentemente para a turma:

Quantos nesta sala desejam ser professor ?

Numa sala lotada de aproximadamente 70 alunos; vi com muita tristeza e desolamento, um único braço levantado timidamente lá no finalzinho da sala. Ao me dirigir ao candidato a futuro professor, fiquei ainda mais triste ao perceber que toda a turma virou para trás e começou a debochar, e ironizar, e rir, e sacanear, e rir de novo, e sacanear de novo, e enfim (repito a grafia " e " propositadamente), e  ....e...

E por fim, confesso que isto me arrrasou por dentro !  Foi muito triste e marcante  !

para mim...   e para o desolado e sacaneado aluno desejoso de ser professor algum dia !!!!!!!

TORÇO MUITO QUE ISTO MUDE NUM PRAZO CURTO !

Por isto, acredito firmemente que apenas uma grande VALORIZAÇÃO SALARIAL DO PROFESSOR, poderá MUDAR ESTA SITUAÇÃO BRASILEIRA.

Quem sabe um dia...... ao repetir aquela pergunta, muitos levantarão a mão na sala de aula !

Seremos um PAÍS DE PRIMEIRO MUNDO !

PARABÉNS PRESIDENTA DILMA !

NÃO SOU PETISTA !  SOU BRASILEIRO !

É LOUVÁVEL A ATITUDE DA PRESIDENTA !

E AGORA OU NUNCA MAIS NA HISTÓRIA !

ACORDA BRASIL !




DISCURSO DA PRESIDENTA DILMA na EBC ! 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

" O País que tendo petróleo em seu território, permite que companhias estrangeiras venham explorá-lo, não preza pelo seu futuro."  
28º presidente dos Estados Unidos Estados Unidos WOODROW WILSON
( 8 de janeiro de 1918  em conferência  no Congresso dos EUA)

Woodrow Wilson também ficou conhecido por suas convicções racistas: reduziu bruscamente a participação de negros na política em muitos estados dos EUA, apesar de em sua campanha apregoar os Direitos Civis. Além disso, foi um grande interventor militar na América Latina, invadindo Nicarágua, México, Panamá e Haiti.

LEILÃO DO PETRÓLEO BRASILEIRO !  FESTA NOS EUA ! 
O PRESIDENTE DA SHELL (HOLANDESA e INGLESA) TAMBÉM COMEMORA !


Leilão  de  blocos  do  pré-sal  deve  ser  em  novembro  de  2013 ,   diz  o ministro Lobão


Em nota, André Araujo, presidente da Shell Brasil Petróleo, elogiou a decisão do governo, "tomada na direção do crescimento do país". "O setor de petróleo e gás tem muito a contribuir para a geração de emprego e renda no Brasil, assim como o desenvolvimento da cadeia de suprimento para a indústria."
Segundo ele, a Shell vai olhar com muita atenção as áreas que vierem a leilão. "Torço para que a realização da décima primeira rodada marque a retomada da regularidade dos leilões."
Perguntas DO PROF. OCTAVIO GOUVEIA: 
1) Pq a Inglaterra (País sede da SHELL) não convida a PETROBRAS para participar dos leilões dos blocos de petróleo no MAR DO NORTE ?
2) Pq o governo dos EUA (País sede da EXXON-MOBIL e da TEXACO-CHEVRON) não convida a PETROBRAS para participar dos leilões de petróleo no golfo do México ?
RESPOSTA: Eles foram alunos do Presidente Woodrow Wilson ! 
                      (e muito bons alunos ! )
Até quando o Brasil será colônia 
dos EUA e da EUROPA ?

QUEDA NAS RESERVAS DE PETRÓLEO DOS EUA ! 
QUE CONSEQUÊNCIAS ISTO TRARÁ ATÉ 2050 ?

fonte :  Statistical Review of World Energy

Enquanto as reservas de petróleo dos EUA vêm diminuindo gradualmente, as do Oriente Médio crescem substancialmente, em especial as do Iraque, revelam levantamentos realizados pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), em 2001, e pela Statistical Review of World Energy, em 2002. Os números desses estudos mostram a dependência que a economia dos EUA tem do petróleo do Oriente Médio. Um dos dados mais reveladores, no contexto da iminente guerra contra o Iraque, aponta que, nos níveis atuais de produção e consumo, as reservas de petróleo dos EUA podem se esgotar em menos de 13 anos. 

Tomando como parâmetro o ritmo de produção de 2001, as reservas totais de petróleo se esgotariam em 40 anos. Os níveis de reserva dos EUA, considerando o mesmo parâmetro, se esgotariam em 13,5 anos, incluindo aí as grandes reservas do México. Já na Europa, seguindo o mesmo ritmo, as reservas acabariam em menos de 8 anos. Por outro lado, as reservas da OPEP durariam 76,6 anos. No Oriente Médio, região que concentra as maiores reservas de petróleo do planeta, as reservas podem durar ainda 86,8 anos. São justamente essas reservas que permitem ampliar para 40 anos o horizonte de esgotamento de petróleo em nível mundial. 

A situação das reservas mundiais 
Atualmente, mais de 57% da produção mundial de petróleo bruto é comercializada internacionalmente, índice que não tem parado de crescer nos últimos anos. Os principais importadores são os países industrializados, dentre os quais os EUA ocupam o primeiro lugar. As reservas mundiais alcançaram 1,05 bilhões de barris em 2001. Segundo estudo da Statistical Review of World Energy, se não ocorrerem novos descobrimentos significativos nos próximos anos as reservas petrolíferas terão uma vida curta, permanecendo os atuais níveis de consumo. 

Na última década, as reservas mundiais praticamente estancaram. De 1981 a 1991, as reservas mundiais cresceram 45,5%, enquanto que, entre 1991 e 2001, cresceram apenas 4,9%. Das reservas totais mundiais, em 2001, 78% estavam localizadas nos países da OPEP, principalmente na região do Oriente Médio que detém mais de 65% das reservas mundiais. Só para se ter uma idéia, os EUA possuem somente 2,9% dessas reservas, produzem 9,8% do total mundial, mas são responsáveis anualmente por 26% do consumo mundial. 

Esses números mostram claramente que o petróleo é o único elemento em que a dependência dos Estados Unidos e da Europa é claramente indiscutível. E as perspectivas para essas duas regiões não são nada animadoras. Enquanto as reservas nessas regiões vêm diminuindo desde 1981, as do Oriente Médio quase dobraram no mesmo período. As reservas dos EUA diminuiriam 30,4 milhões de barris e o nível de produção também caiu para 7,7 milhões de barris diários. Seguindo essa tendência, as reservas de petróleo dos EUA podem se esgotar em 10,7 anos. Enquanto isso, as reservas do Iraque, em níveis normais, podem durar ainda 88 anos. 

ENQUANTO ISTO NO BRASIL : GRANDE LEILÃO DE PETRÓLEO CRU !

A QUEM ISTO PODERÁ INTERESSAR ?

fonte :  Diário do Nordeste

ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) já selecionou as áreas potenciais para o primeiro leilão do pré-sal, previsto para dezembro deste ano, que podem adicionar 10 bilhões de barris de petróleo às atuais reservas do Brasil, de 14,5 bilhões de barris. Ou seja, adicionar quase 70% à reserva atual.
Imagem: Agência Estado
Somente um dos campos, Libra, que possui reservas recuperáveis entre 4 e 5 bilhões de petróleo, representa um terço das reservas brasileiras, informou nesta segunda-feira (15) a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard.
A agência já tem submetido ao CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) um leque de áreas que somam um potencial de reservas "in situ" de 40 bilhões de barris de petróleo, ou seja, que possuem petróleo dentro do reservatório.
Segundo Magda, o potencial dessas reservas é conter 10 bilhões de barris de petróleo recuperáveis. Ela observou, no entanto, que acha um exagero colocar todas essas reservas de uma vez em leilão, mas explicou que a palavra final será do CNPE.
"Não lembro de país nenhum que tenha realizado uma oferta dessas", afirmou. "Eu particularmente acho muita coisa, estou recomendando essas áreas mas não acho que devam ser todas, é tudo o que o Brasil conseguiu nos últimos 50 anos", disse.

PARABÉNS SENADOR REQUIÃO ! 

NEM TODOS ESTÃO VENDIDOS !!!!!!!!!!!!


Roberto Requião (PMDB-PR) afirmou que o debate sobre royalties do petróleo serve como “cortina de fumaça” que encobre o 11º leilão de blocos da Agência Nacional do Petróleo (ANP), em maio. Ele advertiu que o governo “vai entregar ao mercado” mais de duas vezes o potencial de reservas atuais e criticou setores da mídia e da oposição por centrarem esforços contra supostas ­irregularidades na Petrobras.
— Não ouço das irmãs siamesas, oposição e mídia, nenhum pio. Calam-se diante desse megaescândalo que se anuncia — afirmou.

passeata contra O LEILÃO DO NOSSO PETRÓLEO




EXPLICAÇÃO INFANTIL DO PROF. OCTAVIO GOUVEIA para o Joãozinho
(para permitir o entendimento de criançinhas  de até 5 anos de idade)

O Petróleo é que nem banana(os adultos chamam isto de matéria-prima). Quem vende banana morre pobre e miserável. Quem ganha dinheiro ? Aqueles que vendem BANANADA, DOCE DE BANANA, BANANA CARAMELIZADA, BANANA em CALDA, etc... (os adultos chamam isto de produto industrializado, na indústria do petróleo chamam isto de DERIVADOS PETROQUÍMICOS).
A Shell, a EXXON-MOBIL, a TEXACO-CHEVRON estão sem BANANAS. Elas querem comprar bananas no Brasil nos leilões de petróleo e fabricar BANANADAS lá onde eles moram. E aí Joãozinho, o que vc acha  ? Qual a moral da história ?

Resposta do Joãozinho:

é Prof., acho que eles tão querendo que a gente fique pobre vendendo bananas !

PARABÉNS JOÃOZINHO ! NOTA DEZ P VC !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 22 de abril de 2013



QUEM CUIDARÁ DA AMAZÔNIA AZUL ?


Na semana passada, o setor de defesa de boa parte do mundo estava na Laad, no Riocentro. O evento é considerado o mais importante de toda a América Latina. Na feira anterior, o tema principal era a compra de aviões da FAB, no projeto FX2, mas este ano o assunto perdeu expressão - embora tenha sido apresentado o Sea Gripen, versão naval do caça da sueca Saab, estrategicamente pousado em maquete do porta-aviões São Paulo, doada à Marinha. O fato de esses caças terem sido projetados para pousar e decolar em estradas (equivalente a pistas muito curtas) faz com que tenham estrutura muito semelhante à necessária para uso a bordo de porta-aviões. Mas o Brasil ainda não se decidiu sobre o sueco Gripen, o americano Boeing F-18 Super Hornet e o francês Rafale. Ao anunciar a compra de 36 aviões franceses, Lula só fez atrasar ainda mais um imbróglio que já dura uma década.
Na recente feira, o foco estava nos bilionários programas de vigilância e monitoramento das fronteiras terrestres e marítimas e nos sistemas e materiais de segurança destinados aos grandes eventos: Jornada da Juventude, Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas. A maior expectativa foi para a o seminário sobre a próxima etapa de Desenvolvimento do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz) conduzido pelo comandante Marcus Vinícius da Silva Roberto, quando foi apresentado o cronograma e descritas as etapas que serão desenvolvidas até a contratação de uma empresa, chamada de "Organização Integradora", prevista para julho de 2014. Amazônia Azul é a extraordinária riqueza do mar, com petróleo, ouro e minérios essenciais.
Os comentários se concentraram em dois temas: a não definição quanto à possibilidade de contratação de empresa estrangeira para liderar o processo, uma vez que todas poderão apresentar propostas; e a declaração antecipando que a Fundação Ezute será a contratada para assessorar a Marinha nos aspectos técnicos da execução do futuro contrato, com previsão de dez anos de duração. A Fundação Ezute é a antiga Fundação Atech, apenas com outro nome. Em seu quadro de dirigentes estão as mesmas pessoas que dirigiam a Fundação Atech e criaram a Atech S/A; que transferiram para a S/A todos os contratos e qualificações técnicas reunidas ao longo dos anos pela fundação; e que logo em seguida a venderam. Alguns destes dirigentes da Ezute ainda seriam acionistas da Atech S/A.
Quando foi decidida a contratação da ainda denominada Fundação Atech para fazer o trabalho preliminar de levantamento de dados e confecção dos documentos necessários à futura contratação da "Organização Integradora" que vai desenvolver o SisGAAz, ainda existia um nível mínimo de qualificação. Mas, devido a esta transferência de acervo para a S/A a qualificação para o futuro novo trabalho, de caráter eminentemente técnico, não se pode garantir essa qualidade. Além disso, na divulgação da nova Fundação Ezute, parecia claro que não mais se encarregaria de trabalhos na área de defesa, transferidos para a Atech S/A.
Técnicos do setor diziam que a Marinha não deveria correr o risco de ser atingida por uma nova operação de cisão, desta vez da Fundação Ezute, com a criação de uma outra nova empresa a ser também vendida, repetindo o mesmos fatos ocorridos com a Atech. Sugere-se que a Marinha use a prata da casa, a estatal Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais), para articular programas aprovados pela Marinha. Se assim for feito, a Marinha do Brasil certamente estará muito bem servida e cuidando para manter realmente em segurança tão importante projeto para a nação. Haverá plena certeza de que os conhecimentos sensíveis não estarão sob o risco de serem passados a terceiras empresas. E tudo sairá bem mais barato.


COMENTÁRIO DO PROF. OCTAVIO GOUVEIA:

 A estatal Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais) em cooperação com técnicos da PETROBRAS e com os oficiais superiores da Marinha do Brasil é que deverão cuidar das nossas riquesas minerais localizadas no MAR (Amazônia Azul). Permitir que qualquer outra empresa trate deste assunto é um risco gigantesco a Soberania Brasileira. Uma INSANIDADE !  Temos que pensar como POTÊNCIA MUNDIAL que somos ! Pel menos na área 
ENERGÉTICA !

 Perguntem aos militares americanos o que acham sobre a possibilidade de uma empresa diferente da NASA ou da AERONAÚTICA dos EUA , tomar conta (cuidar) do espaço aéreo americano ?

quarta-feira, 17 de abril de 2013

PARA LER E REFLETIR !

ENQUANTO O BRASIL AUMENTARÁ EM MUITO AS SUAS RESERVAS de PETRÓLEO e GÁS, OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (EUA) APRESENTAM QUEDA NAS SUAS RESERVAS !
LEIAM ESTAS DUAS REPORTAGENS PUBLICADAS EM FONTES DIVERSAS NO DIA 17/04/2013.
SERÁ QUE ALGUM DIA O GOVERNO DOS EUA PODERÁ CONSIDERAR QUE O PETRÓLEO BRASILEIRO DO PRÉ-SAL ESTA EM  "ÀGUAS INTERNACIONAIS"  ?  ?  ?  EM CASO AFIRMATIVO ( ELES JÁ PENSAM ASSIM ); SERÁ RAZOÁVEL QUE ELES PROPONHAM UMA INTERVENÇÃO MILITAR POR AQUI !  POR EXEMPLO;  PARA PROTEGER NOSSO MAR TERRITORIAL DA AMEAÇA DE TERRORISTAS MUÇULMANOS, DESEJOSOS DE USURPAR O PETRÓLEO DAS AMÉRICAS ! OU QUALQUER OUTRO MOTIVO ROMÂNTICO E ÉTICO ! (DENTRO DA ÉTICA DO AMERICAN WAY OF LIFE ! )
ATENÇÃO COMANDANTE DA MARINHA BRASILEIRA, MINISTRO DA DEFESA, PRESIDENTA DILMA E BRASILEIROS E BRASILEIRAS QUE AMAM ESTA PÁTRIA !
ATÉ QUANDO O PRÉ-SAL SERÁ NOSSO ?

NÓS BRASILEIROS !  !

 Desafio é dobrar as reservas e a produção de petróleo no país nos próximos dez anos


Publicação: 15/04/2013 18:34 Atualização:

Dobrar em dez anos a produção de petróleo e gás natural e as reservas provadas do país, atualmente da ordem de 15 bilhões, é o desafio do setor nacional de hidrocarbonetos, disse nesta segunda-feira (15) diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard. Segundo ela, a indústria do petróleo já responde por 63% dos investimentos feitos pelo país e precisará investir na próxima década cerca de US$ 400 bilhões somente na área de serviços para atender ao setor observando a exigência de conteúdo nacional.

ELES AMERICANOS !

Reservas de petróleo dos Estados Unidos apresentam queda


As reservas de petróleo nos Estados Unidos cairam em 1,2 milhão de barris na semana passada, chegando agora a 387,6 milhões de unidades, revelou nesta quarta-feira (17) o Departamento de Energia.


O dado surpreendeu os especialistas, que projetavam para o período um aumento de cerca de 900 mil barris nas reservas.

Em termos anuais, as reservas são superiores em 5% em relação à mesma semana de 2012 e estão acima da média para esta época do ano.

As reservas de gasolina também caíram em 600 mil barris, equivalente a 0,3% do total, fazendo com que o total da reserva chegue hoje a 221,7 milhões de barris.

Pelo contrário, as reservas de combustíveis para calefação aumentaram, chegando a 2,4 milhões de barris, formando um total de 115,2 milhões de unidades, de acordo com as cifras reveladas.

Fonte: Prensa Latina

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

 O BRASIL TEM HERÓIS NACIONAIS SIM !

 Tive o prazer de ser aluno de Guilherme Estrella na Escola Superior de Guerra (ESG). Aprendi que o Brasil dispõe de homens honestos, sábios, nacionalistas e que não se vendem a interesses das multinacionais de Petróleo

O geólogo Guilherme Estrella e a Petrobras


AS MUDANÇAS NA PETROBRAS E A SOBERANIA NACIONAL. 
Certos jornais e alguns de seus analistas políticos estão, de maneira dissimulada e com as artimanhas conhecidas, insinuando e apoiando a saída do geólogo Guilherme Estrella da mais importante das diretorias da Petrobras, a que cuida, exatamente, da pesquisa e produção. Do ponto de vista técnico, parece improvável que o Brasil disponha de outro quadro como Estrella. Ele entrou para a empresa mediante concurso público, há 48 anos, logo depois de formado – e se destacou, em seguida, como um dos mais competentes profissionais da instituição.

Sua trajetória, a partir de então, se insere na construção da história da empresa. Participou das primeiras pesquisas e exploração do óleo no mar brasileiro. A partir de suas investigações teóricas sobre a geologia marítima, conduziu os estudos pioneiros que levaram à descoberta das jazidas do pré-sal.
Como geólogo de campo, e trabalhando para a Petrobrás no Iraque, descobriu, em 1976, o gigantesco campo de Majnoon, com reservas superiores a 10 bilhões de barris. Como se sabe, o Brasil renunciou à exploração desse campo, por iniciativa do então Ministro de Minas e Energia, Shigeaki Ueki.

Estrella foi o coordenador da instigante investigação científica, que atribui a origem do petróleo brasileiro a depósitos lacustres, anteriores à separação dos continentes africano e sulamericano. Assim se formou o pré-sal, com o Atlântico ocupando o espaço lentamente aberto, durante séculos geológicos. O diretor de Pesquisa e Produção da Petrobrás é, assim, um dos mais importantes geólogos do mundo. Sem dúvida, é o mais competente profissional da área em nosso país, ao associar o saber teórico à prática, como pesquisador de campo – que foi durante décadas - e ao êxito no cumprimento da responsabilidade pela descoberta e produção de nossas jazidas.

Mas o geólogo Guilherme Estrella tem dois defeitos gravíssimos, e, por isso, todos os interesses antinacionais – internos e externos - se unem para derrubá-lo, neste momento de mudanças na empresa. O primeiro deles é o seu confessado nacionalismo. O diretor de pesquisas e exploração foi nomeado pelo governo Lula, em sua política de recuperar a empresa, minada pela administração entreguista e irresponsável do governo Fernando Henrique Cardoso.

Seu antecessor no cargo, José Coutinho Barbosa, protelava as perfurações exploratórias, a fim de que, ao vencer o prazo para as prospecções, em agosto de 2003, as áreas novas fossem devolvidas à ANP. Com isso, seriam outra vez levadas a leilão, a fim de serem arrematadas pelas empresas estrangeiras. Em poucos meses – de janeiro a agosto – Guilherme acionou a equipe de geólogos, conduziu-a com seu entusiasmo e capacidade de trabalho, e conseguiu descobrir mais seis bilhões de barris, dos 14 bilhões das reservas brasileiras antes do pré-sal. Assim, impediu a grande trapaça que estava em andamento.

A outra razão é a transparente visão humanística de Guilherme Estrela. O geólogo não separa a ciência de sua responsabilidade pela busca da justiça e da igualdade social para todos os homens. Em dezembro último, ao falar em Doha, no Qatar, durante o 20º Congresso Mundial do Petróleo, ele, depois de seu excurso técnico sobre o óleo no mundo, suas reservas e perspectivas, aproveitou sua palestra para denunciar o sofrimento de grande parte da humanidade, sobretudo da parcela africana, em conseqüência da desigualdade e da injustiça. “Todos nós devemos ter vergonha disso” – resumiu.

Os maiores interessados na substituição de Guilherme Estrella são, em primeiro lugar, as empresas multinacionais, que têm, no profissional, o principal guardião dos interesses brasileiros. Não só as petrolíferas, mas, também, as fornecedoras de equipamentos. Desde 2003, o diretor de Pesquisa e Exploração da Petrobrás vem revertendo, na medida do possível, a danosa situação imposta pelo governo neoliberal, que, ao nivelar, nos mesmos direitos legais, as empresas estrangeiras com as brasileiras, promoveu a falência de indústrias nacionais, entre elas algumas fornecedoras de equipamentos para a Petrobras.

Guilherme Estrella tem procurado encaminhar as encomendas para as empresas genuinamente brasileiras, sem prejudicar o desempenho da Petrobrás como um todo. Graças a essa política, ditada pelo interesse nacional, e recomendada pelo governo, reativou-se a indústria naval, e as plataformas, antes encomendadas no Exterior, estão sendo produzidas no Brasil, com a redução da participação estrangeira ao absolutamente necessário.

Outros interessados pela substituição do diretor são os notórios fisiólogos do PMDB. Como é de incumbência dessa diretoria as compras de equipamentos caros e pesados, ela vem sendo disputada pelo partido. Está claro que o ministro Edison Lobão deseja a substituição de Guilherme Estrella. Mas é improvável que o padrinho político do Ministro, o senador José Sarney – reconhecidamente um nacionalista – aceite, e nesse momento internacional difícil, a co-responsabilidade pela saída do atual diretor de Pesquisa e Produção da Petrobrás. Recorde-se que em seu governo o presidente Sarney resistiu e não privatizou nenhuma empresa. E quando Fernando Henrique decidiu privatizar a Vale do Rio Doce, Sarney escreveu-lhe uma carta vigorosa condenando a iniciativa.

O conhecimento é o principal instrumento da soberania. Homens como Guilherme Estrella não se escolhem com critérios políticos menores, mas, sim, em decisões maiores de política de Estado. E cabe um esclarecimento: quando Lobão diz que o diretor está pretendendo deixar o cargo, emite um palpite, ou expressa desejo pessoal - que não lhe cabe manifestar. Ao ministro cabe executar uma política de governo.

É certo que os inimigos do geólogo o têm submetido a solerte guerra de desgaste, com o propósito, deliberado, de provocar uma reação emocional de sua parte. Mas Estrella é bastante arguto para perceber quem está por detrás da campanha para afastá-lo. Aos 69 anos, está ainda jovem para abandonar a missão de que se encarregou, no dia em que começou a trabalhar na empresa – a primeira e única ocupação de sua vida. Ele sabe, que, no fundo, isso constituiria quase um ato de traição ao Brasil e ao seu povo.