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quinta-feira, 13 de junho de 2013

PARA ENTENDER A IMPORTÂNCIA DO BRASIL NO MUNDO ATUAL
(ENSINAMENTOS DO MEU EX-PROFESSOR DR. JOSÉ WALTER BAUTISTA VIDAL)


O BRASIL É O FUTURO DA HUMANIDADE
"PROF. BAUTISTA VIDAL"



   O PETRÓLEO SERÁ SEMPRE NOSSO ?


Palavras do Prof. Octavio Gouveia    (Homenagem ao Mestre Bautista Vidal)

O século XXI marcará na história mundial a queda das nações hegemônicas (países ricos), como regra dependentes do petróleo e do carvão nas suas matrizes energéticas. Novas nações tornar-se-ão hegemônicas e ricas. O Brasil figura na dianteira deste quadro por ter todas as possibilidades de diversificar sua matriz energética, além de ter fartura na possibilidade da utilização de recursos energéticos renonáveis. Com destaque para a BIOMASSA.

   Para isto se concretizar será preciso que todos nós aprendamos as aulas de grandes mestres. Grandes na sabedoria, no conhecimento, na honestidade, na clareza e principalmente no compromisso com o Brasil e sua gente. Sem ter o RABO PRESO e a ALMA VENDIDA  a interesses financeiros e apátridas. 
   Tive a felicidade e a honra te aprender um pouco disto, como aluno deste grande brasileiro
Prof. Dr. José Walter Bautista Vidal. 
   Encontrei este grande mestre uma primeira vez, quando trabalhando como empregado da PETROBRAS (REDUC); ele me disponibilizou seus ensinamentos e farto material de leitura para defender em PALESTRAS pelo Brasil, as causas do Petróleo Brasileiro, contra os interesses das multinacionais do petróleo e dos brasileiros que queriam ver falida e/ou vendiada a PETROBRAS. (Presidente FHC e sua quadrilha de ladrões/vendilhões).
   Numa segunda vez, dez anos depois;  como professor da Fundação Osório, eu fui ser oficialmente seu aluno no Ministério da Defesa / ESG (Escola Superior de Guerra) onde apresentamos um seminário denominado
 "PETRÓLEO E ENERGIAS ALTERNATIVAS ".
   Para ilustrar e resumir os ensinamentos do Prof. Bautista Vidal, destaco abaixo na íntegra uma palestra realizada por ele em Curitiba.
Notável !  Excelente !
Aproveitem !
Entendam a importância do Brasil !
E de aprendermos os ensinamentos de grandes e queridos mestres !


   

Palestra realizada em curitiba

Outubro de 2005 
Esta palestra integrou Ciclo Itinerante de Palestras sobre Biocombustíveis, que abrigou 12 cidades do Paraná. A proposta desse ciclo foi originar “Núcleos de Biocombustível”, que são espaços de aglutinação dos segmentos da sociedade e têm como objetivos gerar a reflexão sobre o Programa de Bioenergia do Estado, criar e efetivar um plano local para a implementação do Biocombustível, além de conscientizar a população sobre os meios e formas para o desenvolvimento desta ação.
A seguir transcrição da palestra do físico e engenheiro Bautista Vidal:

Fim da Era do Petróleo

Vamos conversar hoje sobre umas questões importantes e graves, na realidade o mundo está em guerra, porque acabou uma era, a era do petróleo, a era dos combustíveis fósseis, essa guerra, inicialmente concentrada na região do oriente médio, e essa guerra já é muito longa e começou a quase 20 anos, começou quando o primeiro ministro do Irã, foi demitido, porque ele nacionalizou o petróleo, e não parou mais, agora essa guerra já está tomando conotações forra da região do oriente médio, como as torres de Manhattan, a tentativa de derrubada do Chávez da Venezuela, os atentados de Londres e Madri, a invasão do Iraque, a invasão do Afeganistão e essa guerra é muito diferente da guerra do Vietnã, a guerra do Vietnã é uma guerra localizada e ideológica, a guerra no oriente médio é mundial onde envolve as grandes potencias industriais, econômicas e energéticas e todas as indicações mostram que isso vai levar a um terceiro conflito mundial, um conflito apocalíptico, que envolve potencias nucleares, quer dizer, são coisas extremamente graves. Na realidade essa era do petróleo, tão cantada em verso é uma era fictícia, porque condicionou o mundo ao uso de formas energéticas que acabam e como a energia é o fator fundamental em qualquer transformação, em qualquer movimento, quer dizer, faltou energia o mundo entra em colapso. E necessariamente ocorre a guerra, e a guerra que estamos vivendo hoje, é fruto do petróleo acabando, e aí não tem jeito, os conflitos se agigantam.
Nesse contexto, nosso papel é componente crucial, porque a única maneira de evitar esse colapso é o continente tropical brasileiro, então nosso papel no desenvolvimento do mundo é absolutamente crucial e nós não temos consciência disso, não temos e nem estamos preparados para isso.
Na reunião do segundo fórum de energia, em julho do ano passado, foi decretado pelo mundo, que petróleo e energia nuclear são coisas do passado, e o mundo não pode continuar de nenhuma maneira dependente dessas formas energéticas.

Furacões

Não podemos ficar dependente dessas formas energéticas por muitas razões, inclusive aquelas claramente expostas em New Orleans, em função do furacão. São coisa que vem pela frente, muito graves, países que vão desaparecer, massas humanas vão se deslocar, no ano passado tivemos um deslocamento de 3 milhões de pessoas na região de Miami, esse é o sétimo tufão, e depois veio o rita, foi um atrás do outro, nunca houve um processo dessa natureza, inclusive anteriormente em um desses poderosos tufões, o epicentro dele estava a 40 Quilômetros de New Orleans, fez estrago em New Orleans, mas não tanto como esse último, então é um tufão incompetente, errou por 40 Km.
No fundo, ali é a vingança da natureza contra [George W.] Bush que se recusa a assinar o Protocolo de Kyoto. Uma coisa que é fundamental para preservar o equilíbrio termodinâmico da ecosfera, fundamental para preservar a vida, este bandido se recusa a assinar. A natureza é implacável. Não adianta o exército para enfrentar o furacão.

Colapso energético e colapso ambiental

É nesse contexto que nós vivemos, e somos a solução para esses dois colapsos. Pois estamos vivendo dois colapsos: o colapso energético, dos combustíveis fósseis, que é uma era suicida, vamos dizer assim. E o colapso ambiental do efeito estufa, que eleva a temperatura da terra, quer dizer provoca alterações. Para vocês terem uma idéia o efeito El Niño, também é fruto, dessa questão do efeito estufa, o efeito el niño envolve energia equivalente a produzida por 600 milhões de bombas nucleares, para vocês terem uma idéia da ordem de grandeza dos fenômenos envolvidos. Um tufão desse envolve energia de dezenas de bombas nucleares. São energias fabulosas. O homem não tem como se defender, ele não tem uma contra partida para esse tipo de coisa, quer dizer a única contra-partida, é nós usarmos o potencial dos trópicos que é regulável e aí também as coisas ocorrem em outras dimensões, a quantidade de energia que incide do sol sobre a bacia amazônica por dia é equivalente a energia de 6 milhões de bombas nucleares, todos os dias. Nós também temos um potencial, só que esse potencial é para usar para o bem, para a preservação da vida e manutenção do processo civilizatório. Aliás, o que está em jogo agora é a manutenção do processo civilizatório, que está sendo condenado pela própria natureza, a natureza não aceita, reage e bate duro. É nisso que nós temos que nos preparar, para retirar o mundo dessa enrascada brutal que o mundo hegemônico nos colocou.

Reator a fusão nuclear natural

A razão disso, é muito simples, a fonte primária de energia é o sol. O sol é um reator a fusão nuclear. Eu trabalhei em fusão nuclear, fiz minha pós graduação em energia nuclear, eu acredito que nunca nenhum país vai conseguir dominar o reator a fusão nuclear. O reator a fusão nuclear seria aquele que transforma a matéria em energia, pela relação de Einstein, Energia é igual a massa vezes a velocidade da luz ao quadrado, a luz numa velocidade de 300 mil quilômetros por segundo ao quadrado, uma grama de matéria, por exemplo o sol, uma grama de hidrogênio, produz energia equivalente de mil toneladas de petróleo. Veja o que está em jogo. Então que dominasse a fusão nuclear, domina o mundo, pois energia é poder, energia é crescimento econômico é prosperidade é tudo, quer dizer, quem dominar a fusão nuclear, domina o mundo, é forças armadas etc...
Acontece que nenhum país dominou a fusão nuclear até hoje e nunca vai dominar na minha perspectiva, não estou fazendo futurologia, mas realmente não acredito que isso vá acontecer, porque a fusão nuclear ocorre a centenas de milhões de graus, e nessa temperatura não existe substância líquida e  sólida, existe gás rarefeito, isto é, uma plasma, e é impossível trabalhar, porque você não tem como materializar a coisa, como segurar a coisa, como amarrar, como retirar energia. Como eu estava dizendo, trabalhei com isso e foi uma experiência interessante, fiquei sabendo por dentro essas coisas. Então quem dominar a fusão nuclear (nunca ninguém vai dominar), domina o mundo.
Agora, existe um país que já tem um reator a fusão nuclear, mas não é um reato feito pelo homem não, é um reator a fusão nuclear natural, que é o sol. E este país chama-se o continente tropical brasileiro e não tem outro continente tropical. E o Brasil que é o dono do sol.
Aquilo que levou a atenção da petrobrás no passado, aquela grande mobilização, “o petróleo é nosso”, agora temos que lançar “O sol é nosso”. Pois temos um reator a fusão nuclear gigantesco e eterno.
No núcleo do sol, ocorre a transformação de hidrogênio em hélio, e uma pequena parte em energia, e essa energia se espalha pelo espaço aberto, e ela sai do núcleo do sol num filete e a 150 milhões de quilômetros vai encontrar uma poeirinha insignificante, que é a nossa terra. Essa energia que vem nesse filete, e alcança o hemisfério da terra, por dia equivale a todas as reservas de petróleo descobertas em todos os tempos, incluindo as ainda não descobertas. Então essa civilização do petróleo é uma civilização de um dia. E nós não temos consciência disso. Temos que ter consciência do papel que os representamos no processo civilizatório da humanidade. Agora essa quantidade de energia não incide sobre a terra de maneira democrática, de maneira equânime, ela é concentrada nas regiões tropicais. Se você chega em Viena as 3 horas da tarde, tem que se acender as luzes da rua para você não colidir, porque falta luz, falta energia, e aqui temos essa abundância de luz fantástica.
Agora começa o mundo a perceber que realmente o processo civilizatório, depende de energia e só é possível nas regiões tropicais. É claro que o processo de dominação que se estabelece, os povos ricos em energia, dominando os pobres em energia, por falta de organização, postura política, e uma série de fatos que nós conhecemos muito bem  e vamos superar todos eles.

Participação Brasileira

Eu vim aqui trazer esse desafio brutal, a juventude tem uma responsabilidade enorme com o futuro da humanidade, e a juventude brasileira, nenhuma outra tem essa responsabilidade, então vamos discutir de que maneira podemos nos preparar para responder a isso.
Esse colapso, se não houver a participação definitiva do continente brasileiro, vai levar a um processo muito danoso.
Há um relatório do pentágano, falando sobre os efeitos do efeito estufa no planeta como um todo. E é uma coisa absolutamente pavorosa, realmente pavorosa. O mínimo que pode acontecer é a fusão da calota polar Antártida, que são montanhas gigantescas de gelo, que uma vez fundidas, elevem em 120 metros os níveis dos mares. Ou seja todos os países e cidades, Nova York, Londres, Paris, tudo isso vai para o fundo do mar. Que perspectiva dramática. Países inteiros vão ser inundados, como a Holanda, Paquistão, centenas de milhares de ilhas vão desaparecer, é um panorama realmente assustador. Novamente a única solução, para reduzir o efeito estufa, são as soluções energéticas renováveis e limpas das regiões tropicais. Porque das regiões tropicais? Porque só essas regiões tem o reator a fusão nuclear, que ninguém mais tem. Essa é a razão.

Água

Agora não basta só ter o reator a fusão nuclear. É necessário o segundo componente, que é a água, é preciso, muita água. E novamente o Brasil tem 245 da água do planeta terra. O segundo país é o Canadá com 14%. E lá no Canadá, maior parte não é água, é pedra, é gelo. No final, quer dizer, Deus é brasileiro. Nos deu os dois ingredientes básicos para o processo energético. O sol e a água. E a grande dificuldade que levou décadas para a humanidade entender, é que essa energia solar, ela é muito dispersa, é muito democrática, e a captação dela e o armazenamento é tecnologicamente muito difícil, veja essa bateriazinhas, quando você vê, já acabou a energia, é uma porcaria de energia armazenada. As tecnologias não avançaram o suficiente para armazenar grandes quantidades de energia e a natureza o faz. Imaginem a quantidade de energia armazenada na floresta amazônica.
Eu quando vejo um arbusto, uma árvore, quando vejo uma jaqueira, que quantidade de energia fabulosa.

Hidrogênio

Não existe hidrogênio na terra como tal. O hidrogênio na terra faz parte da água H2O, e é uma estrutura química muito rígida, para retirar esse hidrogênio, tem que usar energia elétrica, que é uma energia absolutamente nobre, muito superior do que o hidrogênio depois produz. É um balanço negativo.
Vou contar uma piada que é muito inteligente: “ A solução do problema energético do mudo é o hidrogênio, ele não polui, ele produz água”. Realmente, ele produz água. Então o sujeito diz, mas como se não tem hidrogênio na terra, onde você vai buscar? O primeiro responde, mas tem no sol. O segundo: Como você vai lá? E a resposta: Eu vou de noite.
Então tem propagandas dizendo que o hidrogênio é. Não é. A solução única, é natural, do reator a fusão nuclear, do sol, naquelas regiões do planeta, que são as regiões tropicais, onde ele é abundante. E nós somos o único continente do sol. Estamos condenados a ser a grande potência energética do planeta.
O grave disso é que nós não sabemos disso. Eu por exemplo me formei em engenharia, eu saí da escola de engenharia, fui aluno laureado, certo de que o Brasil não era viável porque não tinha carvão mineral. Que estupidez. Como eu era burro. Mas graças a Deus não temos carvão mineral e temos um reator a fusão nuclear, limpo, a 150 milhões de quilômetros de distância.
Então o que nós temos que fazer é nos prepara para resolver o problema da humanidade. Porque sem energia nada é possível. O primeiro princípio da termodinâmica é claro: nada se move ou se transforma no universo, sem energia. Sem energia, não é possível transformar uma semente em alimento, sem energia não é possível nada. Sem energia não a vida. E se você não ingere energia diariamente através do alimento, você morre.

Karl Marx

A síntese de tudo isso, é a definição de energia: a capacidade de produzir trabalho. Até Marx derrapou nisso. Marx dizia que a energia é decorrente do trabalho, MENTIRA! Ele não sabia física.Se fosse fazer um vestibular ia tomar pau. Porque é exatamente o inverso, o trabalho é fruto da energia. Inclusive a energia humana, o trabalho humano, quer dizer, você ingere alimento, essa energia vai para a célula, você gasta essa energia na célula, produzindo trabalho muscular. E o cerebral também. E as energia das máquinas e do trabalho das máquinas? É feito de energia. Então é o inverso. Energia é a capacidade de produzir trabalho. Todos os tipos de trabalhos, trabalho humano, trabalho das máquinas e trabalho da natureza. Quem não entende de energia não pode ser nem varredor de rua. Teria que voltar a estudar.
Então você vê senadores, deputados, governadores, dizendo barbaridades atrás de barbaridades, que ninguém precisa de energia, não é possível dizer algo assim. A sociedade precisa se organizar e conhecer essas coisas porque nós somos a grande potência energética do planeta terra. Não há a menor dúvida.
Um detalhe. Estive na reunião do fórum mundial em Roma, e souberam que eu estava presente, então um professor falou sobre energia na América Latina, resolveu fazer uma homenagem para mim, ele projetou na parede uma frase de um dos meus livros: “O Brasil é a Arábia Saudita do futuro da humanidade”. Foi uma ouvação e tal, levantei agradeci, em seguida o professor parou e disse, forever. Para sempre. Foi uma ouvação enlouquecedora, porque o mundo todo sabe que vai morrer e que o Brasil é a única solução para que a humanidade sobreviva e continue o processo civilizatório.
Enquanto o petróleo está acabando, o mundo está em guerra porque o petróleo está acabando. O sol vai morrer um dia também, o aumento de entropia natural do sol, levará o sol a morte, o sol vai se acabar, como todos as estrelas. Só que isso vai acontecer dentro de onze bilhões de anos. Temos um tempinho ainda... Veja que diferença.
O petróleo leva quatrocentos milhões de anos para se formar e a planta capta energia solar a partir do CO2 da água, é uma reação química endotérmica, que forma os hidratos de carbono, daí que vem a vida, é a biomassa. Aquela dificuldade enorme que o homem tem de captar energia solar, com tecnologia, não se consegue captar direito, não se armazena, aí a planta faz as duas coisas genialmente de grátis, capta e armazena. E olha pra gente e deve pensar, não sabem das coisas da natureza.
Nós estamos vivendo numa civilização, que desconhece a natureza e nega a ciência. Assim não dá. Tanto no capitalismo, como no marxismo. Tem que sair dessa. Marx confundiu as coisas. Quando a gente discute com os marxistas... Com o Gilberto Vasconcelos, estamos escrevendo um livro sobre isso, ajudando a rever os erros de Marx. Como uma homenagem a Marx. Se Marx estivesse vivo ele já teria mudado isso. Marx não era um profeta, não era um físico, ele se louvava na época de uma termodinâmica que não existia ainda, então vamos tolerar os erros de Marx. Ele era um gênio, mas não era um profeta. Os marxistas hoje não permitem falar mal de Marx, como se fosse um dogma, todas as bobagens que Marx disse, passam a ser verdades absolutas. Assim não. Vamos homenagear Marx, corrigindo os erros que ele cometeu. Acho que a postura correta é essa. Nessas circunstâncias, a responsabilidade do Brasil por ser o único continente dos trópicos é muito grande, daí surgiu essa idéia de levantar a opinião pública a partir da juventude do Paraná. Porque já que o Brasil vai ter que desempenhar esse papel... o mundo todo está louco para que o Brasil assuma a responsabilidade. Veja o japão, os japoneses dependem do petróleo e os norte-americanos estão tomando as reservas de petróleo que sobram do mundo. Tomara do Iraque e vão tomar do Irã também. Vocês acham que o exército americano vai dar colher de chá para o japonês? Claro que não vai dar. E o japonês sabe disso. O Japão está louco para que o Brasil produza energia renovável e limpa e grande quantidade e eles possam sobreviver. A mesma coisa a China, Índia. Veja que papel fundamental que bloco de poder pode se formar com o Brasil como país central do sobrevivência desses países todos. Depende dessa política brasileira se unir a essas nações que dependem crucialmente em sua sobrevivência, e nós virarmos o bloco do poder, aí nós botamos para correr esses banqueiros safados, ladrões, que estão levando o mundo.

Memória do saqueiro

Aliás não percam o filme de [Fernando] Solanas, um filme argentino, que se chama memória do saqueiro [Memoria del saqueo Argentina, 2004]. É um filme sobre o período de Menem na Argentina, o genocídio do neoliberalismo, que brutalidade, a mesma coisa que estão fazendo aqui no Brasil, só que na Argentina tem um filme (está na hora de fazerem a mesma coisa no caso do Brasil). Mostra a barbaridade que foi o processo de destituição da Argentina, um país que foi um dos maiores produtores de alimento, tem auto-suficiência energética, um país que foi destroçado, milhares e milhares de crianças se alimentando do lixo das grandes cidades, um país que tinha alimento para alimentar o mundo, veja que processo brutal. Precisamos conhecer esses lados da medalha. E nos prepararmos para sermos a grande potência energética líquida do planeta terra para sempre!
A Argentina foi invadida, saqueada e a elite dirigente se prestou a isso, canalha, traidora, como é a brasileira, a elite brasileira é canalha, traidora. Inclusive o Lula. O Lula é por medo, não é por traição. Tem medo. Tem medo do Fernando Henrique. Um país rico desse vivendo a situação que estamos vivendo, mas vamos deixar o Lula de lado, porque até gosto do Lula, me disporia a ajudá-lo, mas não para levar o País a ruína. Ajudar a levantar o país.

Mente Colonial

A idéia de conversar com vocês aqui é que se introduza na cultura brasileira, um conhecimento da nossa realidade, o que nós somos, qual é o nosso papel no mundo. Acho que todo mundo tem que se perguntar isso, qual é o meu papel no mundo? E as nações muito mais, e nós não estamos fazendo essa pergunta, temos que fazer essa pergunta. Aliás,  [José] Ortega y Gasset, filósofo espanhol, definiu magistralmente o que é mente colonizada, que é aquela gente que ignora o espaço do país a que pertence e ignora os problemas do seu tempo.
Nós ignoramos o espaço, nós não sabemos que somos a grande potência energética do planeta, e os comportamos como se fossemos um país dependente, servil, assim não dá. Isso é uma questão cultural. Porque as universidades não estão jogando isso na cabeça dos jovens, para pelo menos debaterem, porque são um bando de covardes. E o pior, que eu por exemplo, digo isso por que sou professor, eu não me excluo não, também sou culpado, devia ter feito muito mais do que fiz.
A minha geração se entregou, e vocês vão pagar um preço descomunal. Quais são as alternativas que vocês têm no futuro de um Brasil dependente, servil, ignorando a sua verdadeira realidade? O de ser escravos ou canalhas. E os postos para o trabalho são poucos, veja que perspectiva terrível. Tem que sair dessa. Desativar esse processo. A juventude precisa se levantar, raciocinar, exigir de seus pais, de seus parentes. Esse acovardamento geral é um negócio doente, porque as pessoas não pensam, as pessoas não discutem, porque elas não assumem a realidade. Porque as universidades não fazem isso? É claro que grande partes dos professores das universidades, como eu, fomos fazer doutorado lá fora, e tivemos nossas cabeças feitas pelo processo colonial. A minha não.
A coisa mais terrível é a mente colonial, a mente colonial não assume a sua personalidade, não assume o que nós somos, nem identifica os problemas do nosso tempo. É o que eu estou tentando fazer aqui, dizendo que o Brasil é a maior potência energética do planeta, o que não precisa dizer mais nada. Energia que movimenta o mundo, energia é fonte de poder, de todo o processo  civilizatório, energia é a fonte do trabalho. É quase que um ente divino. Até Aton IV que viveu quatorze séculos antes de cristo, foi quem criou a primeira religião monoteísta, e o Deus era o sol. Construiu a cidade do sol, tinha uma mulher belíssima que era Nefertiti, fez um poema de hino ao sol, que é um tratado de termodinâmica, escrito quatorze séculos antes de cristo. A termodinâmica é uma ciência que se desenvolveu no final do século XIV.
O que nós temos que fazer é deixar de ser mentes colonizadas, e a juventude, s crianças já nascem colonizadas, não é possível. Nosso destino está marcado pela indignidade, não é ne pela estupidez, é pela indignidade, que é uma coisa muito mais grave do que a estupidez.
A minha geração, estou me referindo a minha geração, não a de vocês, vocês tem que reverter essa situação, tem que reverter esse processo, através do conhecimento da realidade, assumir o processo de reversão, esse processo é indigno de qualquer ser humano que tenha alma e que tenha propósitos grandiosos. Então meus amigos, nós temos tudo para ser a nação mais rica, mais esplendorosa, mais solidária, mais humana, mais bela que o homem jamais construiu nesse nosso planeta.
BiodieselBR  
José Walter Bautista Vidal

Petrobras bate novo recorde de processamento nas refinarias

PETROBRAS processou 2,17 milhões de barris no dia 26 de maio.
Resultado 'contribui para redução das importações', diz empresa.

 
A Petrobras informou nesta segunda-feira (27) atingiu novo recorde diário de processamento de petróleo em suas refinarias no Brasil. Segundo a estatal, em 26 de maio foram produzidos 2,17 milhões de barris. O resultado ultrapassa a marca anterior, de 2,149 milhões de barris, alcançada em 7 de abril.
Segundo a empresa, o resultado "contribui para a redução das importações de derivados e reafirma a busca contínua da Petrobras pelo aumento da eficiência operacional das refinarias e da integração da cadeia de suprimento". A estatal não precisou, no entanto, em quanto teria sido reduzida a importação de derivados.

domingo, 9 de junho de 2013

O MAIOR CAMPO DE PETRÓLEO DO BRASIL !
UM DOS MAIORES DO MUNDO !
QUE A SUA EXPLORAÇÃO SEJA EM PROL DOS INTERESSES BRASILEIROS !

Explicação do Prof. Octavio Gouveia
 
Calcula-se que Libra produzirá mais que os campos de Marlim, Roncador, Marlin Sul e Albacora juntos.
O campo de Libra também supera o Campo de Lula, que possui entre 5 a 8 bilhões de volume de barris de óleo equivalente recuperável.
Foi descoberta uma coluna de óleo de 326,4 metros, mostrando um óleo de 27 graus API.


O que é GRAU API \ como é calculado ?

É obtido pela fórmula:
ºAPI = (141,5 ÷ densidade da amostra) - 131,5
em que a densidade é medida relativamente à densidade da água 1
A densidade, portanto, pode ser obtida por:
 \rho = \frac { 141.5 } { {^o}\mbox{API} + 131.5}\,

Como o grau API esta no denominador desta fórmula, significa que ele (grau API) é inversamente proporcional á densidade.

Recentemente, pouco antes da 11ª rodada de blocos exploratórios realizada em 14 de maio, os estudos da ANP revelaram o enorme potencial de Libra.

O campo de Libra, fica na Bacia de Santos e teve a descoberta anunciada em 2010. A área situa-se a 183 km da costa do Rio de Janeiro.


Antecipação do leilão

 Segundo a diretora-geral da ANP, na próxima semana poderá ser lançado o edital para  o leilão de Libra.
Magda ressaltou que o porte do campo de Libra vai chamar a atenção de todo mundo, e que a agência resolveu antecipar o leilão pela "vontade de botar no mercado uma coisa totalmente estonteante".
Segundo a diretora-geral da ANP, o conteúdo local deverá ficar em 37% na fase de exploração e 55% na fase de produção, metas já adotadas na exploração da Cessão Onerosa.

Comparação de Libra com outros campos

 "O campo de Marlim é maior produtor do Brasil, com 600 mil barris de petróleo por dia, com um volume recperável de 2 bilhões de barris; Roncador tem 2,5 bilhões de volume recuperável. Campo de Lula 5 a 8 bilhões de volume recuperável. Libra é maior que Lula", disse.
O campo de Libra tem 1.500 quilômetros quadrados no polígono do pré-sal, que é de 149 mil quilômetos quadrados.
Magda  disse ainda que antes de 2015 não haverá uma segunda rodada de leilões no prá-sal. A ideia da agência é realizar leilões do pré-sal a cada dois anos.
Ela não antecipou quanto seria o bônus de assinatura do leilão para o Campo de Libra, mas sugeriu uma comparação: "Quanto valeriam cinco campos de Marlim?".

Explicação do Prof. Octavio Gouveia sobre o regime de partilha

      Este leilão será o primeiro sob a legislação de 2010 que elevou o controle estatal sobre as reservas nas bacias de Campos e Santos.
      A adoção do regime de partilha da produção, em substituição ao de concessões, faz com que o Estado fique com uma parcela da produção física em cada campo de petróleo.
      A empresa paga um bônus à União ao assinar o contrato e faz a exploração por sua conta e risco. Se achar petróleo, será remunerada em petróleo pela União por seus custos. Além disso, receberá mais uma parcela, que é seu ganho. O restante fica para a União.
      Nesse modelo, como a União tem a propriedade do petróleo após a produção, precisa transportá-lo e depois refiná-lo, estocá-lo ou vendê-lo; pode ainda contratar empresas para realizar isso, remunerando-as, e receber delas o dinheiro proveniente da venda.
      Além disso, pelas regras aprovadas, a Petrobras será a operadora única e sócia de todos os campos, com no mínimo 30% de participação.

Pré-sal

      O petróleo do pré-sal é o óleo descoberto pela Petrobras em camadas ultraprofundas, de 5 mil a 7 mil metros abaixo do nível do mar, o que torna a exploração mais cara e difícil. Não existem estimativas de quanto petróleo existe em toda a área pré-sal.
     Só há uma certeza. É muito petróleo !
     Que este petróleo seja beneficiado (refinado) e gere riquezas para o Brasil !

      NÃO A EXPORTAÇÃO DESTE PETRÓLEO !

terça-feira, 4 de junho de 2013

PETROBRAS EM PRIMEIRO !

Somos a empresa que adquiriu, na terça-feira (14/05), o maior número de blocos ofertados pela 11ª Rodada de Licitações promovida pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Arrematamos, integralmente ou em parceria, 34 dos 289 blocos leiloados. Adquirimos, também, na opinião de nosso corpo técnico, os blocos de maior potencial exploratório oferecidos pela agência, localizados nas bacias da Foz do Amazonas, Espírito Santo e Barreirinhas. Em nossa estratégia para aquisição de blocos terrestres, investimos, prioritariamente, na Bacia do Parnaíba, buscando acumulações de gás natural.
O total investido por nós e nossos parceiros, na 11ª rodada, foi de R$ 1.460,9 milhões, dos quais R$ 537,9 milhões foram recursos próprios e R$ 923 milhões de parceiros. O resultado do leilão permitirá, também, ampliar o conhecimento da geologia das bacias sedimentares nos blocos arrematados, com perfuração de poços e aquisição de grande volume de dados sísmicos, aumentando a chance de descoberta de novas acumulações de óleo e gás. Para isso, formou parcerias importantes em todos os blocos arrematados em áreas marítimas.
Nossa estratégia na licitação foi bem-sucedida e esteve alinhada aos objetivos definidos em nosso Plano de Negócios e Gestão para o período 2013-2017 de incorporar novas áreas exploratórias para recomposição contínua de portfólio, de forma a garantir os volumes de petróleo e gás natural necessários para a sustentabilidade da curva de produção futura.

PERGUNTAS DO PROF. OCTAVIO GOUVEIA:

QUAL A RAZÃO DE NÃO SER A ÚNICA ?
POR ACASO OS ESTADOS UNIDOS FAZEM LEILÃO DOS BLOCOS EXPLORATÓRIOS NO SEU PRÓPRIO TERRITÓRIO ?
A PETROBRAS PARTICIPA DE LEILÕES LÁ NOS EUA ? PQ NÃO ?

quinta-feira, 23 de maio de 2013

RESERVAS DE PETRÓLEO DOS EUA em BAIXA !
VISITA DO VICE-PRESIDENTE DOS EUA ao BRASIL e AMÉRICA LATINA !
Brasil  licitará  campo  de  pré-sal  com
as  maiores reservas de petróleo do país
enquanto o MERCOSUL ultrapassa o ORIENTE MÉDIO em Reservas de PETRÓLEO !

TUDO UMA ENORME COINCIDÊNCIA ? ? ? ? ? ? ? ? 




Num passado de mais de meio século já nos ensinava o grande ex-presidente Arthur Bernardes, defensor da criação da PETROBRAS. Político honesto que morreu com um humilde patrimônio pessoal (um apartamento de dois quartos em seu nome e nada no nome da esposa e dos filhos). Será que existe político assim atualmente ? Ele nos ensinou sobre a imprensa brasileira:  


       "A  imprensa, em tese, vive ao serviço dos trustes do petróleo. O jornal é uma empresa

que se funda para explorar a indústria de publicidade, e tem a publicidade quem

pode pagá-la. A nação fica prejudicada na defesa de suas riquezas naturais porque
nós que a defendemos contamos com o silêncio da imprensa (..) Por isso todo dia os
trustes mandam anunciar que o Brasil precisa desenvolver-se, que precisamos do
auxílio do capital estrangeiro etc. São os próprios interessados que assim agem para
criar entre nós uma falsa opinião pública "

( ex-presidente  ARTHUR BERNARDES ).


PROF. OCTAVIO GOUVEIA:

É inacreditável como a grande imprensa brasileira se cala e insiste em não divulgar notícias que tanto importam e influenciam nos destinos do Brasil.. Destaco que esta notícia foi divulgada pela Agence France-Presse. Ou seja, esta notícia é importante lá na França. Qual será o motivo ?
Para ser sucinto: As reservas do Campo de Libra, só este único campo,  representam o somatório de quase todas as reservas brasileiras antes da descoberta do pré-sal ! ! ! (aproximadamente 10 bilhões de barris).
Todas as empresas francesas de petróleo juntas não possuem este patrimônio.
Este campo de Libra entra na pequena lista mundial de MEGA-CAMPOS DE PETRÓLEO. Campos gigantes como este só existem no Oriente Médio. 
Ou seja, o Brasil começa a alterar completamente a GEOPOLÍTICA ENERGÉTICA MUNDIAL.
Isto é bom por um lado e arriscado por outro lado.
Que instituição brasileira protegerá esta preciosidade ?
Ou ela será " P R O T E G I D A " pela marinha americana e / ou pela OTAN ?

Publicação: 23/05/2013 14:10 Atualização:

O Brasil licitará, na segunda quinzena de outubro, o campo de Libra, com reservas de petróleo recuperáveis de entre 8 e 12 bilhões de barris, segundo novas estimativas que o transformam na maior descoberta de petróleo na história do país, anunciou nesta quinta-feira Magda Chambriard, a diretora geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP, estatal).
O campo, que ocupa uma área de 1.500 km2 das jazidas em águas ultraprofundas conhecidos como "pré-sal", tem um volume de petróleo estimado que provocou "deslumbramento" até entre magnatas do petróleo brasileiros, disse Chambriard em coletiva de imprensa.

O maior do Brasil

É, de longe, o maior do Brasil e se inscreve entre os maiores do mundo. "O campo de Marlim é maior produtor do Brasil, com 600 mil barris de petróleo por dia, com um volume recuperável de 2 bilhões de barris; Roncador tem 2,5 bilhões de volume recuperável. Campo de Lula 5 a 8 bilhões de volume recuperável. Libra é maior que Lula", disse Magda Chambriard. E deve produzir mais que Marlim, Roncador, Marlim Sul e Albacora juntos, explicou ela. Supera também o campo de Tupi, onde as reservas foram estimadas (em 2007) entre 5 a 8 bilhões de barris de óleo equivalente.

Libra fica na Bacia de Santos a 183 km da costa do Rio de Janeiro; sua área é de 1.458 quilômetros quadrados, em águas com profundidades variando entre 1,7 mil e 2,4 mil metros sob o nível do mar; é conhecido desde 2010. Ali, disse a ANP, foi descoberta uma coluna de óleo de 326,4 metros, mostrando um óleo de 27 graus API, uma medida usada para definir a qualidade do petróleo. Segundo essa medida, o óleo encontrado em Libra é de densidade média sendo de qualidade considerada alta.

Entre 800 bilhões a 1,2 trilhões de dólares
Considerando-se que hoje o preço médio do barril de petróleo é de 100 dólares, a riqueza escondida no subsolo oceânico em Libra pode alcançar, na média atual, entre 800 bilhões a 1,2 trilhões de dólares. Isto representa entre um terço a pouco mais da metade do PIB do Brasil em 2012, que foi de 2,2 trilhões de dólares.

Existem previsões de crescimento na produção brasileira de petróleo. Um estudo da Agência Internacional de Energia (AIE), divulgado em 2012, estima que ela poderá passar dos 4 milhões de barris em 2020 e chegar a 5,7 milhões em 2035. Com base nestas estimativas, é possível supor que um campo gigantesco como o de Libra poderá talvez dobrar a produção diária no pré-sal, que hoje é de 289 mil barris, chegando num futuro próximo a 300 mil barris por dia – isto significa que apenas esse campo pode acrescentar uma riqueza de uns 11 bilhões de dólares ao PIB brasileiro. Se a produção for de um milhão de barris por dia, o que não é impossível, esse acréscimo poderá ultrapassar os 30 bilhões de dólares.

A 11ª Rodada de Licitações de Blocos para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural, que será realizada nos dias 14 e 15 de maio deste ano, no Rio de Janeiro, para leiloar 289 blocos para a exploração de petróleo, “trará um prejuízo para o país da ordem de um trilhão de dólares”, diz Paulo Metri à IHU On-Line. Na entrevista a seguir, concedida por telefone, o engenheiro explica as implicações da lei n. 9478/1997, que rege os leilões de petróleo no país, e defende a criação de uma nova legislação, semelhante à lei n. 12351, que assegura a criação de um fundo social a partir dos recursos obtidos com a exploração da camada do pré-sal.
Crítico da atuação das petrolíferas estrangeiras no Brasil, Metri diz que o setor “tem de ser visto como um dinamizador da economia”. No entanto, assegura que, desde 1997, “várias empresas estrangeiras já ganharam blocos no Brasil, descobriram e estão produzindo petróleo, e nenhuma delas contratou uma simples plataforma no país. (...) Elas têm um bloco no mar, trazem suas plataformas do exterior, o petróleo sai do fundo do mar e já vai para um navio que nem passa pelo território nacional, e as empresas tampouco pagam imposto pela exportação do petróleo por causa da Lei Kandir. Quer dizer, as empresas só pagam os royalties, que é uma parcela mínima, de 10%, comparado com a lucratividade do setor, que deve ser algo em torno de 45%”.
Paulo Metri é graduado em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio e é conselheiro do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro.
PROF. OCTAVIO GOUVEIA acrescenta:

Na verdade vai muito além disso......! ..... !  !   !


As reservas em Libra, a área na camada do pré-sal da Bacia de Santos que o Brasil escolheu para seu primeiro leilão de licenças, podem ficar entre 26 bilhões e 42 bilhões de barris in situ, ou seja sem garantia total de extração. "Trata-se da maior descoberta que fizemos até o momento. É singular, inimaginável", afirmou a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, na entrevista coletiva na qual citou os resultados dos últimos estudos realizados nessa área do pré-sal. "Com os dados que temos até o momento, calculamos que o volume está mais perto dos 42 bilhões que dos 26 bilhões de barris", acrescentou Magda, que esclareceu que o volume efetivamente recuperável pode ficar entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris.

Explicação do Prof. Octavio Gouveia:

As reservas "in situ", correspondem ao total de petróleo do referido campo de Libra. Como nem todo o petróleo do poço consegue ser retirado para a superfície, fala-se atualmente de um volume recuperável de 8 bilhões de barris. O fato é que com o desenvolvimento de novas tecnologias, mais petróleo poderá ser retirado num futuro de médio e longo prazos (10 a 20 anos). Na verdade as reservas serão muito maiores !

As pergunta são:

Quanto custará um Barril de Petróleo daqui a 20 anos ?

Qual a razão de TANTA PRESSA EM FAZER LEILÕES ? Disponibilizar esta riqueza para multinacionais de petróleo que estão sem petróleo ? A quem interessa esta pressa toda ? 

Favor nos esclareça presidenta Dilma ! E diretora da ANP (Sra. Magda)
De preferência em cadeia nacional de TV e rádio !

DESLUMBRADAS e APRESSADAS (Dilma e Magda)

No pior dos casos, as reservas recuperáveis em Libra superariam a metade das atuais reservas provadas do Brasil (14 bilhões de barris), segundo os cálculos da ANP. A diretora-geral da ANP admitiu que, perante os resultados das últimas pesquisas exploratórias em Libra, o governo decidiu antecipar de novembro a outubro seu primeiro leilão de licenças para explorar o pré-sal. Será o primeiro leilão desde que, em 2009, o governo reformou seu regime petroleiro e adotou exclusivamente para o pré-sal o chamado regime de partilha da produção, que procura garantir uma maior renda ao Estado. O novo regime prevê que a Petrobras será a operadora em todas as licenças e que terá uma participação de pelo menos 30% nos consórcios que explorarem o pré-sal. Igualmente estabelece que as reservas descobertas são propriedade do Estado e que as licenças serão outorgadas aos consórcios que aceitem compartilhar o maior volume da produção com o Estado. A diretora-geral da ANP relatou que os novos cálculos de reservas para o campo de Libra "deslumbraram" os membros do governo que participaram em reunião na quarta-feira em Brasília para definir o leilão de licenças, incluindo a presidente Dilma Rousseff. "Nos reunimos com a presidente Dilma e lhe mostramos que Libra era a melhor oportunidade para realizar o primeiro leilão no pré-sal. Concluímos que não podíamos esperar tanto (até novembro) para o leilão", explicou Magda. O governo também decidiu antecipar o leilão após o sucesso neste mês de uma rodada para outorgar licenças para explorar blocos terrestres e marítimos em áreas não tão promissoras. No leilão realizado na semana passada foram concedidas licenças a 30 empresas, entre as quais 18 estrangeiras, para explorar 142 blocos em áreas que não incluíam nem o pré-sal nem as grandes reservas marinhas nas quais o Brasil extrai mais de 90% de seu petróleo. A ANP arrecadou um recorde de R$ 2,8 bilhões com o leilão de concessões da semana passada.

Para onde vão estes 2,8 bilhões ? Alguma escola receberá algum centavo ?

Será que a EDUCAÇÃO PÚBLICA de Qualidade NÃO  TEM  PRESSA ?


Será que os EUA e a Europa 
explicariam esta PRESSA ?


Enquanto as reservas de petróleo dos EUA vêm diminuindo gradualmente, as do Oriente Médio crescem substancialmente, em especial as do Iraque, revelam levantamentos realizados pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), em 2001, e pela Statistical Review of World Energy, em 2002. Os números desses estudos mostram a dependência que a economia dos EUA tem do petróleo do Oriente Médio. Um dos dados mais reveladores, no contexto da iminente guerra contra o Iraque, aponta que, nos níveis atuais de produção e consumo, as reservas de petróleo dos EUA podem se esgotar em menos de 13 anos.

Tomando como parâmetro o ritmo de produção de 2001, as reservas totais de petróleo se esgotariam em 40 anos. Os níveis de reserva dos EUA, considerando o mesmo parâmetro, se esgotariam em 13,5 anos, incluindo aí as grandes reservas do México. Já na Europa, seguindo o mesmo ritmo, as reservas acabariam em menos de 8 anos. Por outro lado, as reservas da OPEP durariam 76,6 anos. No Oriente Médio, região que concentra as maiores reservas de petróleo do planeta, as reservas podem durar ainda 86,8 anos. São justamente essas reservas que permitem ampliar para 40 anos o horizonte de esgotamento de petróleo em nível mundial.

EXPLICAÇÃO DO PROF. OCTAVIO GOUVEIA


Em 2013, mais de 57% da produção mundial de petróleo bruto é comercializada internacionalmente, índice que não tem parado de crescer nos últimos anos. Os principais importadores são os países industrializados, dentre os quais os EUA ocupam o primeiro lugar. As reservas mundiais alcançaram 1,05 bilhões de barris em 2001. Segundo estudo da Statistical Review of World Energy, se não ocorrerem novos descobrimentos significativos nos próximos anos as reservas petrolíferas terão uma vida curta, permanecendo os atuais níveis de consumo. Lembro que este orgão é controlado pelo governo dos EUA. De repente, o quadro é só um pouquinho pior !

Nos últimos nove anos, as reservas mundiais praticamente estancaram. De 1980 a 1991, as reservas mundiais cresceram 45,5%, enquanto que, entre 1991 e 2001, cresceram apenas 4,9%. Das reservas totais mundiais, em 2001, 78% estavam localizadas nos países da OPEP, principalmente na região do Oriente Médio que detém mais de 65% das reservas mundiais. Os EUA possuem somente 2,9% dessas reservas, produzem 9,8% do total mundial, mas são responsáveis anualmente por 26% do consumo mundial.

Esses números mostram claramente que o petróleo é o único elemento em que a dependência dos Estados Unidos e da Europa é claramente indiscutível. E as perspectivas para essas duas regiões não são nada animadoras. Enquanto as reservas nessas regiões vêm diminuindo desde 1981, as do Oriente Médio quase dobraram no mesmo período. As reservas dos EUA diminuiriam 30,4 milhões de barris e o nível de produção também caiu para 7,7 milhões de barris diários. 


E aí,  excelentíssima Presidenta Dilma ?
O que tem a nos dizer disto ?

E a Sra. Magda ? Tão apressada e deslumbrada ! 


leia mais sobre este tema (clique aqui)




Países com maiores reservas de petróleo do mundo
(quantidade da reserva em bilhões de barris)





lugar país participação
mundial
reserva
em 2011
reserva
em 1991
crescimento
em 20 anos
1°.Venezuela 17,9% 296,5 62,6 373%
2°. Arábia Saudita 16,1% 265,4 260,9 1,7%
3°. Canadá 10,6% 175,2 40,1 337%
4°. Campo de petróleo
no Irã
9,1% 151,2 92,9 62,8%
5°. Iraque 8,7% 143,1 100 43,1%
6°. Kuwait 6,1% 101,5 96,5 5,2%
7°. Emirados Árabes
Unidos
5,9% 97,8 98,1 0,3 %
8°. Rússia 5,3% 88,2 não
informado
20,8%
9°. Líbia 2,9% 47,1 22,8 106,6%
10°. Nigéria 2,3% 37,2 20 86%
11°. Estados Unidos 1,9% 30,9 32,1 4%
12°. Cazaquistão 1,8% 30 não
informado
455%
13°. Catar 1,5% 24,7 3,0 723%
14°. Brasil0,9% 15,14,8 214,6%
Brasil entre os dez em breve

Apesar de o Brasil aparecer apenas na 14ª posição das maiores reservas do planeta, as perspectivas são boas: com o pré-sal, a previsão é de que em breve o país entre na lista das 10 potências petrolíferas do mundo.

Maiores reservas do mundo 
Em primeiro lugar no ranking dos países com maiores reservas de petróleo está a Venezuela, com 296,5 bilhões de barris e participação mundial de 17,9%. A Arábia Saudita aparece na segunda colocação, com 265,4 bilhões de barris, seguido do Canadá, com 175,2 bilhões.


MERCOSUL SERÁ O FUTURO ORIENTE MÉDIO ?


    Em artigo para a revista Carta Maior, Jeferson Miola, secretário do Mercosul em Montevidéu, argumenta que o bloco entra em nova fase a partir desta terça-feira, quando será formalizado o ingresso da Venezuela. O bloco passa a ser detentor da maior reserva de petróleo do mundo, ampliando sua influência geopolítica internacional.
   O Mercosul na sua segunda geração
A entrada da Venezuela coloca o Mercosul em um novo estágio. O bloco fica ampliado nas dimensões econômicas, comerciais, culturais e demográficas. Territorialmente, incorpora mais de 900 mil quilômetros quadrados, que é praticamente as superfícies de França e Alemanha somadas. Consolida o domínio sobre as maiores reservas energéticas, minerais, naturais e de recursos hídricos do planeta. A partir de agora, o Mercosul passa a ser a região com a maior reserva mundial de petróleo. O artigo é de Jeferson Miola.
No último 13 de julho o Governo da Venezuela formalizou na Secretaria do Mercosul o Instrumento de Ratificação do Protocolo de Adesão da República Bolivariana da Venezuela ao Mercosul, assinado em 04 de julho de 2006. Dessa forma, o país cumpre as formalidades para seu ingresso pleno no bloco, passando da condição de Membro Associado à qualidade de Estado Parte.
O ingresso da Venezuela foi aprovado pelas Presidentas Cristina Kirchner, da Argentina, Dilma Rousseff, do Brasil e pelo Presidente José Mujica, do Uruguai, na Cúpula Presidencial de 29 de junho de 2012, na cidade argentina de Mendoza.
O Mercosul nasceu num contexto histórico e político muito diferente do atual. Menem governava a Argentina, Collor o Brasil, Andrés Rodriguez o Paraguai e Alberto Lacalle presidia o Uruguai. Era o auge da fanfarra neoliberal e das promessas da globalização financeira que supostamente levariam a humanidade a um nirvana que, na verdade, se converteu num tremendo pesadelo. Em 1991, a constituição do “Mercado Comum do Sul” visava coordenar políticas macroeconômicas e de liberalização comercial no marco de uma inserção desfavorável à globalização neoliberal.
O epicentro daquele Mercosul idealizado em 1991 eram as relações comerciais e a coordenação dos interesses das mega-empresas transnacionais e dos monopólios econômicos na maximização dos lucros auferidos regionalmente para a transferência às suas matrizes, radicadas sobretudo na Europa e nos Estados Unidos.
Em 2012 este projeto de integração completou 21 anos, marcado por limites e contradições; mas, também, exibindo avanços em diversos campos. Desde 2003, a partir da assunção de governos de esquerda e progressistas na região, notadamente sob a liderança inicial de Kirchner e Lula, a fisionomia do Mercosul vem sendo transformada.
O comércio intra-bloco passou de 4,5 para 50 bilhões de dólares anuais; foi criado um Parlamento próprio; 100 milhões de dólares ao ano são aplicados pelo FOCEM [Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul] a fundo perdido na execução de investimentos sociais e de infra-estrutura para diminuir as assimetrias e disparidades entre os países; está sendo implementado um Estatuto da Cidadania, e a “integração anti-Condor” converteu as políticas de direitos humanos adotadas no MERCOSUL em paradigma mundial.

A entrada da Venezuela significa o aprofundamento desta transformação, e coloca o Mercosul em um novo estágio. O bloco fica ampliado nas dimensões econômicas, comerciais, culturais e demográficas. Territorialmente, incorpora mais de 900 mil quilômetros quadrados, que é praticamente as superfícies de França e Alemanha somadas. Consolida a jurisdição e o domínio sobre as maiores reservas energéticas, minerais, naturais e de recursos hídricos do planeta. Seguramente deverá ter maior protagonismo no jogo geopolítico internacional.

A ampliação do Mercosul naturalmente será acompanhada de dificuldades, mas também de inúmeras conveniências. Contribui para maior coesão da região, para a estabilidade democrática, para a diminuição de conflitos e aumenta a segurança e a capacidade de defesa. A maior integração também conforma um ambiente comunitário mais favorável à adoção de estratégias comuns de desenvolvimento, aproveitando o mercado regional de massas incrementado em 29 milhões de pessoas e um comércio intraregional de produtos manufaturados com maior valor agregado. A partir de agora, o Mercosul passa a ser a região do globo com a maior reserva mundial de petróleo, adquirindo maior poder de influência na definição das políticas energéticas no mundo.

Desde a assinatura do Tratado de Assunção em 1991, dois acontecimentos marcaram uma inflexão geopolítica e estratégica do Mercosul numa perspectiva pós-neoliberal. O primeiro deles foi o sepultamento, em 2005, da Área de Livre Comércio das Américas, a ALCA, que representava uma perigosa ameaça à soberania, ao desenvolvimento e à independência dos países do hemisfério. O segundo acontecimento marcante está se dando justo neste momento, com o ingresso pleno da Venezuela no Bloco, inaugurando o que se poderia considerar como a segunda geração do MERCOSUL e do processo de integração regional.

A América do Sul foi historicamente prejudicada pelas grandes potências - especialmente pelos Estados Unidos - que preferem nosso rico e promissor continente dividido – ou desunido – a um continente integrado e capaz de construir soberanamente seu destino. Esta realidade faz compreender as razões do conservadorismo que combate - por vezes de forma irascível - o ingresso da Venezuela no Mercosul e o fortalecimento dos laços regionais de amizade, de harmonia e de integração.

O crescimento do Mercosul poderá ser fator de estímulo para o ingresso de outros países nesta comunidade, que já examina com o Equador as condições para sua adesão. A unidade regional, que já é física devido à contiguidade territorial, poderá assumir características de uma integração mais avançada, abrangendo tanto aspectos comerciais e econômicos, como sociais, culturais e políticos. Isto propiciará um melhor posicionamento estratégico e geopolítico da região no mundo, o que será benéfico para cada país individualmente e para o conjunto das nações no enfrentamento dos problemas e na defesa de interesses que são comuns a elas.

O Mercosul altivo e motorizando o fortalecimento da América do Sul é a melhor contribuição que o continente pode dar à paz e à igualdade no mundo. Constitui uma resposta eficiente à prolongada crise do capitalismo mundial, protegendo as conquistas sociais e econômicas logradas na última década pelos atuais Governos da região dos avanços da sanha neoliberal que na Europa trata do desmonte do Estado de Bem-Estar social em nome da austeridade fiscal e da proteção dos interesses da especulação financeira.

(*) Exerce a função de Diretor da Secretaria do MERCOSUL
em Montevidéu. Este texto expressa opiniões de caráter pessoal
que não devem ser consideradas como sendo da Instituição.
EM RESUMO
Com Venezuela, Mercosul terá maior reserva mundial de petróleo
Com a Venezuela, o Mercosul torna-se o detentor da maior
reserva de petróleo do mundo, com mais de 310 bilhões de
barris de petróleo em reservas certificadas pela Organização
dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Das reservas,
92,7% estão na Venezuela. O Brasil tenderá a ampliar sua
participação nas reservas de petróleo do bloco à medida que os
trabalhos de certificação das reservas do pré-sal brasileiro
progridam.
O Mercosul é formado por Brasil, Argentina, Uruguai,
Venezuela e Paraguai - que está suspenso do bloco até abril de
2013. Chile, Equador, Colômbia, Peru e Bolívia estão no grupo
como países associados. Há, ainda, como membros
observadores, México e Nova Zelândia.




EIS OS MOTIVOS DE TANTA PRESSA EM ADIANTAR O LEILÃO DOS BLOCOS DE PETRÓLEO !
EIS O MOTIVO DA SRA. MAGDA ESTAR DESLUMBRADA e a EXCELENTÍSSIMA PRESIDENTA 
DILMA TÃO APRESSADA !

QUEM SÃO OS INTERESSADOS NO LEILÃO ?

O MOTIVO DA PRESSA TEM NOME, TEM SOBRENOME e MUITA CARA-DE-PAU ! E TEM ENDEREÇO ! E VEM DO NORTE !

QUEM SERÁ ?




Além de se encontrar com Dilma Rousseff, Joe Biden deverá ter uma reunião com a presidência da Petrobrás

O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, participou de eventos na Colômbia, na segunda-feira (27), onde começou seu giro pela América Latina


     A Casa Branca — sede do governo americano — deixou claro que os dois principais focos do giro desta semana do vice-presidente Joe Biden pela América Latina são segurança e energia. Em relação ao Brasil, a agenda, que tem início nesta terça-feira (28) à noite, inclui uma visita ao Centro de Pesquisas da Petrobras (CENPES) para discutir a cooperação energética entre os dois países. 
O governo norte-americano não esconde que visa aumentar sua influência na América Latina, sobretudo no setor energético. No início do mês de maio, Joe Biden anunciou sua visita à região durante Conferência Anual das Américas em Washington. Na ocasião, ele ressaltou o papel estratégico que representa o continente para o futuro dos EUA e do mundo.

—Os países do hemisfério ocidental (continente americano) serão responsáveis por dois terços do crescimento do suprimento mundial de petróleo nas próximas décadas.

Ao visitar o Brasil, o vice-presidente dos EUA deverá abordar outros temas como cooperação comercial e educacional, mas o destaque explícito de Washington pelo tema de energia mostra que os americanos querem assumir um papel maior em toda a cadeia energética brasileira. 

Biden expôs, durante a Conferência Anual das América, que os EUA não querem se limitar a comprar petróleo da região, mas que também estão dispostos a fomentar investimentos e cooperações técnicas.

— Nós temos conhecimentos e tecnologias únicas para ajudar os países (da região) a se tornarem ou se manterem como grandes fornecedores de energia no mundo. 

COMENTÁRIO DO PROF. OCTAVIO GOUVEIA:

   Se puderem avisem ao vice-presidente americano que há uma regra sem exceção que talvez ele desconheça, mas que há mais de 20 anos eu ensino aos meus alunos:

   TODO PAÍS FORNECEDOR DE ENERGIA É DESGRAÇADO, MISERÁVEL, POBRE, FALIDO, HUMILHADO, EXPLORADO, USURPADO, COM GRANDE ANALFABETISMO, COM ENORME MORTALIDADE INFANTIL ! 
E CAPACHO DOS EUA !

    TODO PAÍS RICO, PRÓSPERO, DESENVOLVIDO ECONÔMICO E SOCIALMENTE É COMPRADOR (IMPORTADOR) DE ENERGIA. NÓS BRASILEIROS QUEREMOS O BRASIL NESTE GRUPO !

GO HOME Mr. Joe Biden !
pra não te mandar pra outro lugar !



O americanos conhecem os obstáculos para viabilizar a produção do pré-sal brasileiros. As dificuldades técnicas e financeiras são entendidas pelo governo dos EUA como oportunidades para as empresas do país. Se houver abertura, o grupos americanos poderão fazer parte de um projeto que deverá redesenhar as fronteiras petrolíferas do mundo.
Mas, o interesse norte-americano pelo pré-sal brasileiro vai além do ineditismo do empreendimento em questão. Na realidade, os EUA também se preocupam com o próprio consumo de petróleo. Um dos motivos é o fato de que a Venezuela, principal fornecedora do combustível ao país, já algum tempo está diminuindo a venda do produto para o  vizinho do norte.
Nos últimos anos, os venezuelanos fizeram da China o seu segundo destino para a distribuição de petróleo. De acordo com o Departamento de Energia americano, desde 1997, quando o chavismo chegou ao poder, a Venezuela exportava diariamente 1,7 bilhões de barris do combustível aos EUA, atualmente, o valor vendido não ultrapassa o total de 1 bilhão de barris.
Assim, os EUA querem diminuir a dependência em relação aos tradicionais membros da OPEC (Organização dos países exportadores de petróleo) — da qual a Venezuela faz parte. Este processo já é evidente, pois nos últimos tempos os americanos reduziram em 20% o total de petróleo comprado destes países. Por isso, o Brasil e o pré-sal surgem como ótimas oportunidades para o norte-americanos diversificarem seus fornecedores e incentivarem novos polos de produção tecnológica e comercial.

terça-feira, 21 de maio de 2013



MARINHA DO BRASIL e PETROBRAS

Esta parceria terá que ser crescente nas próximas décadas.

Afinal, esta em jogo a soberania brasileira em águas distantes do nosso litoral. O pré-sal deve ser protegido, guardado e monitorado permanentemente pela Marinha do Brasil. Isto é prioritário se desejarmos garantir nosso suprimento energético. A cobiça internacional sempre será enorme, principalmente se nos mostrarmos militarmente fracos e desprotegidos.

Nunca houve nem nunca haverá uma grande nação no mundo sem uma Marinha moderna e eficiente.

O Congresso Nacional deveria criar legislação reservando verbas do pré-sal para colocar a Marinha do Brasil em pé de igualdade com a Marinha dos países poderosos !

Ou seremos fantoches frente a estas nações !

Marinha do Brasil equipada e preparada para sua NOBRE MISSÃO !  

Tem que ter investimento já !

Nada mais justo que o Petróleo Brasileiro,  financiar e desenvolver a única instituição brasileira que pode salvaguardar os interesses energéticos do Brasil.  

PETROBRAS e MARINHA DO BRASIL, inseparáveis nos seus destinos de engrandecimento,   independência e soberania da Pátria Brasileira ! 

 

Extração de pré-sal e produção de navios geram vagas de emprego

Tecnologia usada nesses setores cria novas oportunidades de trabalho.
Especialista em tecnologia tira dúvidas sobre o tema.

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A tecnologia de alta complexidade criada pelos cientistas brasileiros está abrindo novas frentes de trabalho em duas áreas promissoras: exploração do pré-sal e produção de navios.
Atualmente, o pré-sal produz 300 mil barris por dia e a previsão é chegar a 2,1 milhões em 2020. A produção de óleo e gás já movimenta cerca de 420 mil empregos e deve chegar aos 2,5 milhões até 2020, segundo levantamento da Organização Nacional das Indústrias de Petróleo.

Só a Petrobrás deve contratar 17 mil pessoas nos próximos dois anos. A previsão é fazer dois concursos por ano para preencher cargos de nível médio, técnico e superior. As principais vagas são para engenheiros de petróleo, de equipamento, de processamento, geólogos, geofísicos, técnicos de manutenção, de estabilidade, de perfuração de poços, químicos, caldeireiros, desenhistas de tubulação, instrumentistas de sistemas.
“Tem uma demanda de embarcações, de portos, aeroportos, de logística muito grande. Os projetos que vão entrar em produção demandando instalações de produção e atividades de perfuração são crescentes, uma coisa exponencialmente grande em todos os níveis”, explica Felipe Rego, gerente de engenharia de poço e produção.
O pré-sal também trouxe crescimento para uma outra indústria: a náutica. Um estaleiro no Rio de Janeiro, por exemplo, dobrou o número de funcionários para dar conta do aumento de pedidos nos últimos anos.
Os estaleiros empregam 62 mil trabalhadores diretos e devem gerar 40 mil vagas nos próximos três anos para soldador, montador mecânico, encanador e operador de equipamentos. “Você tem desde o operário do nível mais básico até o pós-graduado. Nós temos toda a área toda de engenharia e a ênfase grande é no nível médio técnico, que é a pessoa que além de ter a formação na escola tem que ter um tempo grande de treinamento, porque um soldador qualificado, um inspetor, um montador têm que ter uma expriência grande”, diz Alberto Machado Neto, coordenador do MBA de Petróleo e Gás da Fundação Getúlio Vargas.
Em algumas regiões as vagas já estão surgindo, como em Itaguaí, no Rio de Janeiro, onde vai ficar o estaleiro da marinha e onde serão fabricados os cinco submarinos brasileiros, inclusive o de tecnologia nuclear. “Só nessa primeira fase são oito mil empregos diretos e cerca de 32 mil indiretos”, garante Gilberto Hirschfeld, coordenador geral de desenvolvimento do Programa de Submarino de Propulsão Nuclear.
QUE A PETROBRAS SEJA A GRANDE VENCEDORA DO LEILÃO !   
QUE O PETRÓLEO CONTINUE SENDO NOSSO !

O secretário de óleo e gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antonio Almeida, disse, nesta terça-feira, 14, que a Petrobras tem apetite e capacidade de investimento para entrar nas três rodadas de licitação deste ano.
    Almeida informou que, até agora, na 11ª Rodada de Licitações, a Petrobras tem entrado como operadora em terra e participa em consórcios em blocos marítimos. Participou, inclusive, do lance máximo ofertado a um bloco no Foz do Amazonas, por R$ 345,9 milhões.
    O ministro de MME, Edison Lobão, voltou a dizer que a Petrobras em tese entraria com o mínimo de 30% exigidos na rodada do pré-sal em novembro, excepcionalmente aumentando esta participação em consórcio.
   Ele afirmou, no entanto, que a participação, por regra, pode chegar a 100%. Segundo ele, é de interesse nacional que a Petrobras seja operadora no pré-sal.