Minha lista de blogs

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

O BRASIL JÁ É AMBIENTALMENTE CORRETO em termos de (MATRIZ ENERGÉTICA RENOVÁVEL)


A matriz energética mundial ainda é muito centrada em fontes fósseis, como petróleo, carvão e gás natural (Figura 2 - a direita). Estas fontes respondem por cerca de 80% do consumo mundial de energia.
O Brasil tem uma matriz muito mais sustentável, na qual cerca de 45% vem de fontes renováveis, como hidroelétrica e biomassa (Figura 1 - a esquerda).

COMENTÁRIOS DO PROF. OCTAVIO GOUVEIA

Como professor da Fundação Osório (representando-a na Escola Superior de Guerra - ESG) em três diferentes Cursos de Extensão nos quais apresentei Seminários sobre ENERGIAS RENOVÁVEIS e anteriormente como empregado da PETROBRAS (REDUC e CENPES) tive a oportunidade de aprender com grandes mestres (Cel. Nelsimar Moura Vandelli / Prof. José Walter Bautista Vidal / Deputado José Aldo Rebelo Figueiredo / Senador José Eduardo de Barros Dutra / Eng. Ozires Silva / Geólogo Guilherme Estrella) os ensinamentos que sintetizo a seguir:

1) Ao comparar o Brasil com as grandes economias mundiais (países com maiores PIBs) podemos afirmar:  nenhum outro País no mundo tem uma matriz energética tão limpa(renovável). Os combustíveis fósseis ambientalmente mais agressivos (geradores do efeito estufa),  somam 38,4% (Petróleo) + 6,4 % (carvão) + 9,3% (gás natural) num total de 54,1 % na matriz energética brasileira.
   No mundo estes valores somados totalizam (petróleo 35,3%) + (carvão 24,1%) + (gás natural 20,9%) = 80,3% na matriz energética mundial.

   Em resumo:

combustíveis fósseis (não renováveis e agravadores do efeito estufa):

BRASIL  =  54,1%                        MUNDO  =  80,3%

BIOMASSA 
Nosso grande potencial energético ! Somos o único País do mundo penta ! Cinco fatores nos colocam muma condição ímpar pra sermos os maiores produtores de biomassa (tipo de energia que substituirá o petróleo a partir da segunda metade deste século).
1.fator) Água potável em abundância
2.fator) sol intenso nas quatro estações do ano
3.fator) terras livres e férteis (80% do nosso solo ainda esta desocupado !)
4.fator) tecnologia própria (totalmente nacional)
5.fator ) Recursos humanos qualificados (em parte do próprio setor alcoleiro e em parte na PETROBRAS BIOCOMBUSTÌVEIS S.A., além dos técnicos da EMBRAPA) e infra-estrutura adequada e integrada (entre o setor canavieiro e a PETROBRAS que disponibiliza os seus dutos, tanques, navios-tanques, terminais de estocagem e refinarias para transferência e estocagem do ETANOL).

Deve-se aqui destacar que o ETANOL será daqui a duas décadas substituto do petróleo na petroquímica. A PETROQUÌMICA se transformará na ÀLCOOLQUÌMICA. Os plásticos e os derivados petroquímicos serão obtidos a partir do ETANOL.  Por isto, urge que o Brasil priorize não a exportação de ETANOL puro, mas sim de petroquíicos derivados do ETANOL.(gerando assim dez vezes mais valor agregado, riquesas e empregos aqui no nosso mercado interno). Não deveremos ser mais uma vez na história, exportadores de matéria-prima, como revela o programa de governo de uma candidata, que ao se dizer VERDE, esta na verdade priorizando interesses estrangeiros, ao propor que exportemos ETANOL puro !

Homenagem ao brasileiro criador do pró-alcool (meu ex-professor)
José Walter Bautista Vidal, (Salvador2 de dezembro de 1934 —Brasília1º de junho de 2013) foi um engenheiro e físico brasileiro, ex-professor da Universidade de Brasília que, juntamente com Urbano Ernesto Stumpf (1916-1998), foi o idealizador do motor a álcool e é considerado uma das maiores autoridades do país em produção de energia, responsável pela implantação de 30 instituições de pesquisas e centros tecnológicos, no Brasil . J. W. Bautista Vidal é autor de 12 livros, dentre eles se destacam: -De Estado Servil à Nação Soberana - Civilização Solitária dos Trópicos -Soberania e Dignidade, Raízes da Sobrevivência -O Esfacelamento da Nação -A Reconquista do Brasil. Esses quatro títulos são um depoimento sobre os acontecimentos do tempo em que fez parte do governo como principal mentor do Pró-Alcool. A leitura é obrigatória para quem quer entender mais sobre a economia Brasileira e o porquê de sermos tão tecnologicamente dependentes dos países não tropicais, mesmo sendo aqui o melhor lugar para se produzir combustíveis renováveis. Vidal também ocupou várias funções no governo federal. Ele foi secretário de Estado de Ciências e Tecnologia nos governos de Ernesto Geisel e de José Sarney

"Estamos vivendo dois colapsos: o colapso energético, dos combustíveis fósseis, que é uma era suicida. E o colapso ambiental, do efeito estufa, que eleva a temperatura da terra." Bautista Vidal 

2) A Biomassa representa 29,7% da nossa matriz energética (ETANOL e biodiesel). Atualmente só atingimos este expressivo patamar, em razão de uma conjugação de fatores históricos abaixo destacados.

 3) O setor privado produtor de álcool (indústria sucroalcoleira) brasileira é geradora de muitos empregos e bastante desenvolvida tecnologicamente. Destaca-se aqui o papel que a PETROBRAS teve e sempre terá na PARCERIA com este setor energético nacional. Refiro-me a infra-estrutura da PETROBRAS no setor de transferência e estocagem (Dutos, tanques, navios tanques e refinarias). Se este setor da PETROBRAS não trabalhasse em harmonia e PARCERIA com os produtores do ETANOL, não se conseguiria suprir e abastecer as diferentes regiões deste imenso Brasil.

4) Esta parceria acima foi inicialmente viabilizada e incentivada pelo governo do Presidente Figueiredo (último presidente militar). O Brasil vivia a crise de preços do petróleo nos anos 80. Se não fosse a visão nacionalista deste presidente, conjugado com o fato da PETROBRAS ser uma empresa pública (estatal), o governo federal não teria como incentivar e criar o pró-álcool. Vejam prezados leitores, a importância da PETROBRAS no sentido de ter viabilizado um projeto de PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA (PETROBRAS-USINEIROS) lá nos anos 80 ! Aquela parceria, que na prática perdura até hoje, permitiu ao Brasil ter a matriz energética limpa atual (devido ao programa do pró-álcool). Algo semelhante acontece hoje com o BIODIESEL.

HIDROELÉTRICA   

5) A grande quantidade de energia hidroelétrica é outra vantagem comparativa do Brasil frente as outras grandes nações no mundo. Apesar da atual,  injusta e maliciosa campanha da nossa grande imprensa ANTI-NACIONAL, contra a construção da usina de Belo Monte no Pará. A disponibilidade de ENERGIA ELÉTRICA no estado do Pará, irá num médio prazo, permitir que aquele estado e os estados nordestinos próximos, se capacitem a receber investimentos industriais permitindo seu desenvolvimento sócio-econômico. Poderemos ter no NORDESTE um pólo de desenvolvimento; que devido a maior proximidade com a Europa e os EUA, permitirá ao Brasil exportar manufaturados a preços mais competitivos para estes grandes mercados consumidores. (logística mais favorável em comparação com o sudeste).

outras vantagens da energia hidrelétrica


SOLAR e EÓLICA

carro movido a energia solar

  Serão acrescidas na matriz brasileira nos próximos anos, com enormes vantagens ambientais. Cumpre ressaltar que ambas são energias complementares. Não há como movimentar nosso enorme parque industrial com estes dois tipos de energia. Em outras palavras, estas energias não substituem as outras.

   Solar e eólica serão muito bem-vindas e deverão ser desenvolvidas, sempre dando prioridade ao desenvolvimento de tecnologias e empresas brasileiras nestes setores.

Universidade do Sol (Fundação Augusto Mazzon)

   Assim estaremos atingindo nossa independência energética, fato que nos colocará em vantagem comparativa com as maiores economias do mundo.

======================================================================

Mente Colonial 

A idéia de conversar com vocês aqui é que se introduza na cultura brasileira, um conhecimento da nossa realidade, o que nós somos, qual é o nosso papel no mundo. Acho que todo mundo tem que se perguntar isso, qual é o meu papel no mundo? E as nações muito mais, e nós não estamos fazendo essa pergunta, temos que fazer essa pergunta. Aliás, [José] Ortega y Gasset, filósofo espanhol, definiu magistralmente o que é mente colonizada, que é aquela gente que ignora o espaço do país a que pertence e ignora os problemas do seu tempo.
Nós ignoramos o espaço, nós não sabemos que somos a grande potência energética do planeta, e os comportamos como se fossemos um país dependente, servil, assim não dá. Isso é uma questão cultural. Porque as universidades não estão jogando isso na cabeça dos jovens, para pelo menos debaterem, porque são um bando de covardes. E o pior, que eu por exemplo, digo isso por que sou professor, eu não me excluo não, também sou culpado, devia ter feito muito mais do que fiz.
A minha geração se entregou, e vocês vão pagar um preço descomunal. Quais são as alternativas que vocês têm no futuro de um Brasil dependente, servil, ignorando a sua verdadeira realidade? O de ser escravos ou canalhas. E os postos para o trabalho são poucos, veja que perspectiva terrível. Tem que sair dessa. Desativar esse processo. A juventude precisa se levantar, raciocinar, exigir de seus pais, de seus parentes. Esse acovardamento geral é um negócio doente, porque as pessoas não pensam, as pessoas não discutem, porque elas não assumem a realidade. Porque as universidades não fazem isso? É claro que grande partes dos professores das universidades, como eu, fomos fazer doutorado lá fora, e tivemos nossas cabeças feitas pelo processo colonial. A minha não.
A coisa mais terrível é a mente colonial, a mente colonial não assume a sua personalidade, não assume o que nós somos, nem identifica os problemas do nosso tempo. É o que eu estou tentando fazer aqui, dizendo que o Brasil é a maior potência energética do planeta, o que não precisa dizer mais nada. Energia que movimenta o mundo, energia é fonte de poder, de todo o processo civilizatório, energia é a fonte do trabalho. É quase que um ente divino. Até Aton IV que viveu quatorze séculos antes de cristo, foi quem criou a primeira religião monoteísta, e o Deus era o sol. Construiu a cidade do sol, tinha uma mulher belíssima que era Nefertiti, fez um poema de hino ao sol, que é um tratado de termodinâmica, escrito quatorze séculos antes de cristo. A termodinâmica é uma ciência que se desenvolveu no final do século XIV.
O que nós temos que fazer é deixar de ser mentes colonizadas, e a juventude, s crianças já nascem colonizadas, não é possível. Nosso destino está marcado pela indignidade, não é ne pela estupidez, é pela indignidade, que é uma coisa muito mais grave do que a estupidez.
A minha geração, estou me referindo a minha geração, não a de vocês, vocês tem que reverter essa situação, tem que reverter esse processo, através do conhecimento da realidade, assumir o processo de reversão, esse processo é indigno de qualquer ser humano que tenha alma e que tenha propósitos grandiosos. Então meus amigos, nós temos tudo para ser a nação mais rica, mais esplendorosa, mais solidária, mais humana, mais bela que o homem jamais construiu nesse nosso planeta.

Prof. José Walter Bautista Vidal (criador do pró-alcool)

========================================================================


Homenagem ao brasileiro que descobriu o pré-sal
PRÉ-SAL - GUILHERME ESTRELLA - O HOMEM QUE INVENTOU

Oito anos depois de aposentado, Guilherme Estrella foi chamado de volta ao trabalho. Dois anos depois da posse do presidente Lula, levava ao presidente os mapas dos gigantescos reservatórios do pré-sal brasileiro, concentrado na bacia de Santos. Virou o "pai do pré-sal" para Lula. Cotado para presidir a PPSA, que vai administrar os contratos de partilha do pré-sal, ele diz não querer nem pensar na possibilidade.

Nasci durante a Segunda Guerra, justamente a responsável por fazer da geologia a ciência de maior crescimento na época. Os submarinos alemães se escondiam em formações geológicas em frente aos EUA, daí a necessidade de conhecer essa ciência.
Sou de uma família classe média da Ilha do Governador, zona norte do Rio. Vivia de frente para a baía de Guanabara, que não era o esgoto que é hoje. Morávamos na Lagoa, na zona sul, mas meu pai reclamava do barulho da obra do bonde e nos mudamos.
Fui o geólogo descobridor de um dos maiores poços da bacia do Recôncavo, Miranga, no interior da Bahia, que produz até hoje. A Petrobras produzia 100 mil barris por dia. Em 1966 fiz um levantamento de Alagoas até Vitória e encontrei formações favoráveis a muito petróleo.
Tinha uma frase famosa, do geólogo americano Walter Link, de que o petróleo no Brasil era no mar, e não em terra. Com os primeiros dados, foi dada a autorização para contratar sonda e perfurar no mar.
Eu vivia no interior da Bahia e nem via os movimentos políticos, não participava de nada, mas sabia que os governos militares sempre privilegiaram a Petrobras.
A empresa nunca foi uma empresa do governo, mas de governo, seja qual for.
Na época do Geisel [presidente Ernesto Geisel, 1974-1979] fizemos a primeira perfuração no mar do Espírito Santo, no campo de Guaricema. Os testes indicaram óleo, mas subcomercial. Conta-se que Geisel não aceitou e disse que ia produzir de qualquer maneira, e acabou sendo a primeira descoberta relevante do Brasil.
Descobrimos assim que as simulações que eram feitas antes estavam erradas.
No início dos anos 1970 eram produzidos entre 5.000 e 10 mil barris por dia no mar.
Nessa época fundaram a Braspetro [1972], durante a crise do petróleo, porque os países fornecedores exigiam que os compradores investissem onde compravam, para achar mais petróleo. Faziam isso países como Argélia, Egito, Iraque, Irã e Líbia, que vendiam para o Brasil.
Fui trabalhar no Iraque em 1976 e descobrimos um dos maiores campos do mundo, Majnoon, com 50 bilhões de barris de reservas.
O campo ficava perto do Irã e não podíamos queimar o óleo do teste de formação de poço. Tive que abrir uma bacia enorme no deserto para colocar o óleo.
Mas a Petrobras teve que devolver o campo. O governo nos chamou e disse que grandes campos não faziam parte da política de permitir a operação de estrangeiras no país, que deviam apenas complementar a produção.
A Petrobras foi indenizada direitinho e algumas empresas brasileiras também foram beneficiadas. A Mendes Júnior foi construir estrada de ferro, a Sadia entrou no mercado lá e passamos a exportar Passats para lá.
Voltei ao Brasil em 1978 e fui trabalhar na bacia do Espírito Santo. A bacia de Campos já produzia mais que as outras, mas é um estigma, eu nunca trabalhei na bacia de Campos. Vimos que o petróleo no Espírito Santo estava mais embaixo do que previra o Cenpes, centro de pesquisa da Petrobras.
Perfurar mais fundo foi uma dica que veio de um geólogo franco-americano que trabalhava na Chevron. Ninguém vende uma informação dessa, ele nunca ganhou um tostão por isso.

Fui para o Cenpes e, em 1982, assumi a superintendência. Nessa época já se falava sobre a teoria da separação das placas tectônicas dos continentes sul-americano e africano, que levaram à formação dos reservatórios similares em ambas as costas, mas não havia tecnologia para pesquisar isso.
No Cenpes elegemos um colega para uma vaga importante, mas a diretoria vetou porque ele era presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras. Eu pedi demissão, não aceitei. Isso era 1995, a ditadura já tinha acabado.
Minha esposa morrera um mês antes. Fui morar em Friburgo [região serrana do Rio], casei de novo, entrei para o PT. Fui eleito presidente porque era único com tempo e dinheiro. E também porque a outra chapa perdeu prazo para se habilitar.
Quando Lula ganhou em 2002 fizemos a maior festa. Recebi ligações dizendo que se falava em meu nome para voltar à Petrobras. Recebi um convite do José Eduardo Dutra [presidente da empresa] e voltei.
Quando cheguei lá, não encontrei uma empresa de petróleo, mas uma instituição financeira que investia no setor de petróleo. Tinham acabado com os cursos fora, com as viagens para seminários. Estavam concentrados apenas na bacia de Campos, fazendo caixa, sem investir.
Começamos a expansão. E no primeiro leilão de áreas de petróleo eu vi que a coisa era séria. Quando perdi o primeiro bloco para a Devon, que colocou 100% de conteúdo nacional, a então ministra Dilma Rousseff me ligou cinco minutos depois e disse: "Soube que você perdeu um bloco, isso não vai se repetir, está entendido?".
E claro que não perdi mais nenhum. Ali eu senti que a Petrobras ia reassumir a hegemonia do setor de petróleo no Brasil.
No final de 2005, o gerente-executivo Mario Carminatti me trouxe uns mapas da "picanha azul", como ficou conhecida a área do pré-sal da bacia de Santos. Fui ao Gabrielli [José Sergio Gabrielli, então presidente da Petrobras] e ele me levou para a Dilma, que me levou ao Lula.
Foi aí que começamos a fazer o marco regulatório, eu era o único geólogo naquelas reuniões do marco. O maior embate foi a Petrobras como operadora única, mas só inova quem faz, e decidimos manter assim.
O Lula me chamava toda hora lá em Brasília para mostrar a apresentação de como era o pré-sal, já andava com o pendrive no bolso.
Fiquei muito orgulhoso de participar do marco regulatório, mas vi que era a hora de parar. Estava com 70 anos. Trabalhava de 7h às 21h, morava em uma apart-hotel no Leblon, estava separado.
Ocorreu uma revolução tecnológica, a Petrobras estava completamente diferente de quando cheguei.
Ficou claro para mim que não dava mais, tinha que deixar a turma nova entrar.
Muita empresa me chamou para participar do conselho de administração, mas não acho certo, possuo informações confidenciais da companhia, é difícil trabalhar numa concorrente. Não me arrependo. Estou cuidando do meu acervo, das minhas coleções em Friburgo, das plantas.

leia sobre A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-SAL

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

TRAIÇÃO AO BRASIL ! FIM DA UNICAMP e DA UNIVERSIDADE PÚBLICA ! FIM DO PRÉ-SAL ! MARINA VEM AÍ !

PRÉ-SAL: 1ª VÍTIMA DO PLANO DE 

GOVERNO DE MARINA


:
Produção em crescimento de 600 mil barris/dia pela Petrobras no pré-sal não sensibiliza candidata Marina Silva, do PSB; em programa de governo de mais de cem páginas, coordenado pela herdeira do banco Itaú Neca Setúbal, acento na produção de combustíveis vai mesmo para o etanol, extraído a partir da cana-de-açúcar por uma centena de usinas no País; Petrobras prevê que vendas a partir da exploração das águas profundas possam render mais de US$ 100 bilhões ao País nos próximos dez anos; presidenciável que cresce nas pesquisas vê de outra maneira: "Costumo dizer que o petróleo é um mal necessário. Temos que sair da idade do petróleo"; guinada de 180 graus em relação a estratégias implantadas ao longo de 12 anos nos governos Lula e Dilma poderá ter alta velocidade


O programa de governo da candidata Marina Silva, do PSB – um livro de de 100 páginas, que foi coordenado pela herdeira do banco Itaú Neca Setúbal, como interface das ideias da presidenciável com o ex-governador Eduardo Campos – já tem uma primeira vítima: o pré-sal. Num eventual governo Marina, o acento tônico da presidente e seus principais auxiliares será na direção de reerguer a cadeia produtiva do etanol, na qual sobressaem usinas que extraem combustível a partir da cana-de-açúcar.
Manter na Petrobras a política de "produção, produção e produção", expressada pela presidente da estatal, Graça Foster, não é, definitivamente, intenção da candidata que sucedeu Campos.
- Costumo dizer que o petróleo ainda é um mal necessário, frisa Marina. Temos de sair da idade do petróleo. Não é porque falte petróleo. É porque encontraremos e já estamos encontrando outras fontes de suprimento de energia.
A partir deste ponto de vista, a prioridade da candidata já está demonstrada na retomada da cultura da cana para alimentar as usinas de etanol. Um compromisso firmado pessoalmente por Marina, na quinta-feira 28, em Sertãozinho, no interior de São Paulo, pela postulante do PSB.
O prenúncio de esvaziamento da área de produção da Petrobras, em caso de vitória de Marina, como já apontam pesquisas de intenção de votos para um possível segundo turno, representa uma guinada de 180 graus na política pública exercida até aqui para a estatal de petróleo. Mesmo tendo ocupado as manchetes em razão da criação da CPI para investigar a compra da Refinaria de Pasadena, a Petrobras está dando um show mundial em termos de obtenção de petróleo. A companhia é a única do mundo a ter aumentado sua produção nos últimos anos. E, agora com um valor de mercado estimado em US$ 100 bihões, voltou a ocupar a ponta no ranking das maiores empresas da América Latina.
A presidente Dilma Rousseff classificou como "leviandade" a maneira como a oposição vai tratando a Petrobras. Ela e Graça Foster trabalham com a certeza de que a estatal já passou pela fase mais difícil de sua história e estaria entrando, exatamente em razão das descobertas e exploração do pré-sal, num círculo virtuoso. Em tempo recorde, após os leilões de exploração em regime compartilhado, com prevalência da empresa nacional, a Petrobras já vai extraindo 600 mil barris/dia em seus poços de águas profundas.
A estatal trabalha com dados objetivos de que está diante de uma reserva natural de 12 bilhões de barris de óleo de boa qualidade. Para Marina, no entanto, o futuro está muito mais no modelo de usinas que empregam cortadores de cana do que na alta tecnologia que envolve a obtenção do "mal necessário".

  1. Onda Vermelha 1.09.2014 às 14:22
    Marina abre o jogo: deixa o pré-sal para os gringos! Energia, só de cata-vento e espelhinho! 29 de agosto de 2014 | 12:05 Autor: Fernando Brito - Não foi preciso nem que a diretora da Chevron, Patrícia Pradal, fosse pedir, como fez com José Serra, em 2010. Marina Silva, espontaneamente, anunciou que vai deixar o petróleo do pré-sal lá embaixo, bem enterradinho, para que, um dia, os gringos venham tirar. Seu programa, dizem os jornais, vai tirar a prioridade “da exploração do petróleo da camada do pré-sal na produção de combustíveis”. Ou seja, deixar por lá mesmo uma quantidade imensa de petróleo, tão grande que faz a Agência Internacional de Energia prever que o crescimento da oferta de petróleo no mundo, nas próximas década, virá mais do Brasil do que do Oriente Médio. Adeus, 75% da renda do petróleo do pré-sal para a educação. Goodbye, 25% para a saúde! Tchau, indústria naval, engenharia nacional e empregos! Fiquem lá esperando até que os gringos venham te buscar! O que ela sugere no lugar da maior reserva de petróleo descoberta no século 21? Energia eólica e energia solar. Caro que ninguém é inimigo, muito pelo contrário, do uso da energia dos ventos e do sol para gerar eletricidade, e o Brasil vem avançando muito neste campo. Só que, com a ciência de almanaque de Marina Silva, deixa-se de lado a sinceridade. Um parque eólico muito - que é caríssimo – vai gerar perto de 40% de sua capacidade instalada, porque o vento, obvio, não é constante. Ou seja, para produzir um 1 megawatt é preciso instalar turbinas capazes de gerar pelo menos 2,5 MW. O parque eólico de Osório, do Rio Grande do Sul, um dos maiores da América Latina, ocupa com seus cata-ventos uma área de 130 km², quase tanto quanto a usina de Santo Antonio inundou além da área que já era antes ocupada pela calha do Rio Madeira, para gerar de meros 51Mw médios, menos que uma só das 30 turbinas que já operam naquela usina! E a energia solar? A maior usina solar do mundo só consegue abastecer – se tiver sol todo o tempo – a cidade de Niterói! Produz 340 Mw, o que é meio por cento do que o Brasil consome! Recém-inaugurada pela empresa Google, gera menos que 15% da energia gerada por Santo Antônio e para isso transforma 13 km² do deserto de Mojave, na Califórnia, numa fornalha solar. São 3.150 campos de futebol cobertos de espelhos refletindo energia do sol para caldeiras a vapor! Só para cobrir o crescimento da demanda, precisaríamos fazer umas dez fornalhas gigantes destas por ano! E, claro, com problemas ambientais, só que trocando a ecologia do bagre pela do calango. Qualquer pessoa com conhecimento técnico ouve para o que Marina diz com o espanto de quem olha um energúmeno. E qualquer empresa de petróleo do mundo ouve o que Marina diz com o salivar de quem tem grandes apetites. Ela só agrada aos bobos e aos muito espertos. Marina Silva seria a P-36 do petróleo brasileiro. 
.

domingo, 31 de agosto de 2014

EDUCAÇÃO DE PRIMEIRO MUNDO JÁ ! SÓ O PRÉ-SAL PRIORIZADO GARANTIRÁ ISTO !

Com 75% dos royalties e 50% do fundo social do pré-sal destinados à Educação —  
em 35 anos, serão gerados recursos de R$ 1,3 trilhão. Isto é dinheiro para colocar o Brasil no primeiro mundo em termos de educação !  Colocar isto em segundo plano é CRIMINOSO !
É anti-patriótico ! O candidato que ousar isto é sem nenhum compromisso com o Brasil ! Esta não é uma questão partidária ! É uma questão nacional, de soberania e independência do nosso País ! Fora Marina Silva !!!!!!!!!
http://oglobo.globo.com/brasil/dilma-diz-que-posicao-de-marina-sobre-pre-sal-obscurantista-13772983

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

PRÉ-SAL EM SEGUNDO PLANO ! TRAIÇÃO AO BRASIL ! A FAVOR DE INTERESSES INTERNACIONAIS


Campanha de Marina deixa pré-sal em segundo plano no programa de governo

Candidata prioriza energia menos poluente e diminui importância do Mercosul

Resposta dos trabalhadores rurais da base territorial do Sindicato de Xapuri (Acre), verdadeiros amigos de Chico Mendes:  
      -   Não concordamos com a atual política ambiental em curso no Brasil idealizada pela candidata Marina Silva enquanto Ministra do Meio Ambiente, refém de um modelo santuarista e de grandes Ong’s internacionais. Essa política prejudica a manutenção da cultura tradicional de manejo da floresta e a subsistência, e favorece empresários que, devido ao alto grau de burocratização, conseguem legalmente devastar, enquanto os habitantes das florestas cometem crimes ambientais.


Prof. Octavio Gouveia

EU SOU VERDE !

 e AMARELO !

Ninguém seria eleito se dizendo contrário aos interesses nacionais !  É preciso se dizer ecologicamente correto !  VERDE !
Tal qual os militares brasileiros e a esmagadora maioria dos bons brasileiros,  meu coração também é VERDE !  O verde que aprendi a amar é o da Bandeira do Brasil !
Não é possível desconsiderarmos a importância das questões ambientais na atual conjuntura mundial !
Como Leonardo Boff me ensinou, o mundo encontra-se diante de uma encruzilhada: Ou reconsidera suas práticas de consumo capitalista desenfreado, (enorme consumo de energia) ou falirá em menos de dois séculos. Falência motivada pelo esgotamento das reservas naturais de matérias-primas essenciais à manutenção e funcionamento das empresas que mantém o sistema de produção capitalista atual.

A MATÉRIA-PRIMA QUE SE ESGOTARÁ EM POUCAS DÉCADAS SE CHAMA : PETRÓLEO !

Portanto, buscar energias mais limpas é uma necessidade !

Vale aqui destacar que:

1) Toda produção de energia gera desenvolvimento e algum passivo ambiental (poluição). Acreditar em energia limpa é acreditar em PAPAI NOEL ou CEGONHA ! Fácil para quem desconhece o assunto ou para quem se aproveita do desconhecimento do povo brasileiro !

2) Os sistemas geradores de energia são complementares, todos tem vantagens e desvantagens em todas as áreas. Cada tipo de energia tem uma vantagem (GERAR DESENVOLVIMENTO) e várias desvantagens. Me refiro a vantagens e desvantagens econômicas, tecnológicas e ambientais !

3) O Brasil tem enorme potencial em todos os tipos de energia e deve desenvolver todos estes tipos ! Até para que possa dosar um ou outro, dependendo da vantagem que quiser produzir numa ou noutra região deste País Continente. Não se pode desprezar nenhum tipo, principalmente pq nenhum deles é TOTALMENTE CORRETO AMBIENTALMENTE !
 Exemplo: Vinhoto, vinhaça, tiborna ou restilo é o resíduo pastoso e malcheiroso que sobra após a destilação fracionada do caldo de cana-de-açúcar (garapa) fermentado, para a obtenção do etanol (álcool etílico). Para cada litro de álcool produzido, 12 litros de vinhoto são deixados como resíduo.1
Quando jogado nos rios constitui uma séria fonte de poluição.
4) ALGUNS TIPOS DE ENERGIA SÃO "MAIS CORRETOS" PARA FINANCIAR O INTERESSE DE ALGUNS POLÍTICOS (PRINCIPALMENTE OS QUE NÃO TENHAM PARTIDO POLÍTICO). E PRINCIPALMENTE OS QUE NÃO AMAM O VERDE DA NOSSA BANDEIRA !

O assunto ENERGIA é muito complexo e sempre envolve enormes interesses geopolíticos e estratégicos ! Por isto não há nenhuma decisão neste setor isenta de consequências sociais e econômicas. Quando os políticos decidem por uma opção energética, certamente estão comprometidos com poderosos ! A pergunta que fica :
   Com quem este político se comprometeu ao tomar aquela decisão ENERGÉTICA ?

Quando digo "QUEM" me refiro a grandes empresas e conglomerados econômicos ! Melhor, me refiro a países e grupos empresariais multinacionais !

Vale aqui destacar que :

1) Os EUA (EXXON-MOBIL) e a Inglaterra (SHELL) consumiram até hoje dois terços do petróleo mundial ! Isto explica seu enorme desenvolvimento econômico, industrial e social ! E o enorme passivo ambiental (problemão) para a humanidade. O efeito estufa. Nem por isso abrirão mão de usurpar o que ainda resta de petróleo pelo mundo ! Vide atual Iraque. Pense no pré-sal brasileiro. Será que há algum inocente acreditando que não há interesse anglo-americano no nosso petróleo ?

1.1) IMPORTANTEeeeeeee !  Estas duas empresas (EXXON-MOBIL e SHELL) estão sem reservas de petróleo ! São sustentadas pelo petróleo do Iraque ! (País ocupado militarmente há mais de dez anos pela união SAFADA e ANTI-HUMANITÁRIA destas duas nações que explorarão o Iraque até sugar a sua última gota de petróleo !  Apesar das promessas de campanha do Sr. Obama continuam lá ocupando o desgraçado País do Oriente Médio ! Pq não mandam a Marina pra lá ? Deveriam sugerir a ela botar em segundo plano a produção de petróleo do Iraque !  Seria fuzilada pelo Titio Obama ! Pois estaria decretando a decadência dos EUA ! Este País, face ao gigantismo da sua indústria não tem como abrir mão do petróleo iraquiano. Que se dane questões ambientais ou humanitárias ! O Iraque é dos EUA ! Quando acabar o petróleo persa (aproximadamente mais sete anos, segundo a revista PIW - Petroleum Inteligence Weekly), os EUA sairão de lá e darão eleições "livres" ao povo iraquiano ! Ha ha ha ! Estarão enfim livres e desgraçados para sempre !

1.2) Aí os OUR FRIENDS americanos e ingleses, virão de vez para cá "dar um HELP" na exploração do pré-sal. (Sir Marina Sillva) o colocará em SEGUNDO PLANO, segundo sua ecológica promessa de campanha. Estará assim dando um tempo, para que a PETROBRAS se enfraqueça de vez e precise então ao final do GREEN GOVERNMENT de Sir Marina Shell Silva, de um "LITTLE HELP" das irmãs SHELL-EXXON-MOBIL-CHEVRON-BP. Festa futura na Bacia de Campos. Sir Marina Shell Silva condecorada na Abadia de Westminster e a PETROBRAS ganhará nome mais pomposo: SHELLBRAS !!!!!!!!!

2)  Os dois países (EUA e Reino Unido), buscam alternativas ao PETRÓLEO! Buscam! Não encontram!

3) Por enquanto a grande alternativa aos combustíveis fósseis se chama: BIOMASSA! ETANOL!
    O fato real é que o Reino Unido não tem território para plantar. Ou seja, a biomassa não é opção para eles ! Nos EUA, seu território disponível para plantação, já se encontra totalmente utilizado para a produção de grãos (alimentos). Não há "novas fronteiras" , terras sem produção disponíveis ao plantio  da biomassa !

4) E a solar, não é alternativa aos EUA e INGLATERRA ? Também não. De forma simples, por razões geográficas ! A linha do equador passa em cima da Amazônia Brasileira e não passa em cima de Londres e Nova York. Se ela fosse removível os ingleses e americanos já teriam puxado a linha do equador para cima do território deles !  kkkkkkkkkkkkk  !

5) Ou seja, sem BIOMASSA e sem SOL eles terão que continuar a usar PETRÓLEO ! A pergunta que não quer calar: PETRÓLEO de onde ?  O do oriente médio encontra-se numa região CONFLAGRADA ! De futuro certo !  GUERRAS e INSTABILIDADE POLÍTICA CRESCENTE !

Repete-se então a  pergunta:

6) PETRÓLEO de onde ?
Eis a resposta dada pela nossa candidata VERDE :

Campanha de Marina deixa pré-sal em segundo plano no programa de governo

Candidata prioriza energia menos poluente e diminui importância do Mercosul

==================================================================================

Prof. Octavio Gouveia

Lembram do que escrevi anteriormente ? Qual tipo de energia substituirá o PETRÓLEO ?
Resposta: o ETANOL.  

Resumindo o programa de governo VERDE:
Encomenda dos nossos FRIENDS lá do Norte !

O Brasil incentivará o ÁLCOOL (em uma década poderá triplicar a produção com incentivos do GRANDE GOVERNO VERDE - sugestão de nome para o novo partido da candidata Marina: GGV ! ). Nosso BNDES passará a financiar o aumento da produção de etanol (em 20 anos estaremos suprindo a demanda dos FRIENDS americanos e ingleses).  Até lá, vamos devagarinho diminuindo a produção do pré-sal, vamos falindo devagarinho a PETROBRAS, e aí ??????   Aí então, ficará o petróleo do pré-sal livre, para os amiguinhos (FRIENDS) da EXXON-MOBIL e da SHELL explorarem ele !  Isto é bem legal pq ajudaria aos nossos FRIENDS a enfim, poder deixar em paz os infelizes iraquianos ! 

Veja que plano sensacional do partido GGV, Grande Governo Verde da Exma. Sir Marina Sillva !

ESTAREMOS REPETINDO NOSSO MODELO DE 500 ANOS !
EXPORTANDO MATÉRIAS-PRIMAS PARA NOSSOS FRIENDS e comprando industrializados !

O beneficiamento destas matérias-primas (Petróleo cru e etanol) ocorrerá lá ! Nós exportando comodities (petróleo do pré-sal e etanol) e importando manufaturados (derivados petroquímicos do petróleo e do etanol). 

COM EXCELENTES CONSEQUÊNCIAS: (Benefícios Ecológicos e sociais !!!! )

1) OS FRIENDS (EUA e INGLATERRA) irão economizar com a Guerra do Iraque. Poderão economizar trilhões de dólares na desocupação do Iraque. E quem sabe investir no nosso BNDES. Que irá priorizar a produção de ETANOL para eles ! Quanta amizade ! (Veja que o programa do partido GGV da Exma. Sir Marina Sillva, fala em MENOS PRIORIDADE AO MERCOSUL E ESTABELECIMENTO DE RELAÇÕES COMERCIAIS BILATERAIS ! Com quais países ?  Dou um docinho pra quem acertar !

2) A PETROBRAS se chamará SHELLBRAS ! Nome muito mais elegante e globalizado !

3) O pré-sal se chamará pró-shell !

4) O Brasil se tornará um grande latifúndio de cana-de-açucar, garantindo para sempre a paz no campo ! Todas as terras estarão plantadas para suprir a demanda de ÁLCOOL dos nossos FRIENDS e assim, não mais havendo terras improdutivas, não teremos mais que nos preocupar com invasões de terra. A paz no campo (um pé de cana de açucar não briga com outro). Tráfico de drogas liberado nas favelas ( Dona M. Shell Sillva já disse que governará com plebiscitos constantes e priorizará a liberação das drogas). Fumaça e paz nas favelas !

5) Reforma agrária nunca mais ! O Brasil não terá nunca mais terras improdutivas ! Seremos cana-de-açucar. Do Oiapoque ao Chuí ! Que legal !

6) UPPs forever !!!!!!!!!!!!!!!

7) E o futuro das Forças Armadas ? Militares brasileiros ? Pra que ? Este será outro plebiscito de Sir M. Shell Silva. Perguntará se o Brasil precisa de Forças Armadas ? Qual resposta vc acha que vencerá ? Lembre-se: com ajuda da REDE gllobo e de seus artistas pregando a paz e o desarmamento ! Com a propaganda VERDE, de que todo estes recursos gastos inutilmente com os militares, será enfim investido na saúde, na educação e na segurança pública ! Pra que Forças Armadas ? Ainda mais com OUR FRIENDS para nos PROTEGER. They are called: Uniteds States Mariners (Marinha de Guerra Americana) para proteger o pré-sal, perdão, o pró-Shell e no ar a proteção da Real Air Force (RAF inglesa) garantindo a segurança da Amazônia Azul(pró-Shell, atual pré-sal). Durmam em paz, no Brasil VERDE ecologicamente correto não mais precisaremos de militares. Teremos ajuda e proteçao dos nossos amigos FRIENDS do norte ávidos por petróleo !

 (Se acham que estou brincando ou exagerando, leiam o que esta escrito no chamado CONSENSO DE WASHINGTON).

E na mais nova doutrina militar americana chamada:

full spectrum dominance

8) Prefiro ficar com o verde da nossa bandeira !!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

ESTÁGIO na PETROBRAS DISTRIBUIDORA (BR)

A Petrobras Distribuidora abriu seleção para estagiários de níveis superior e médio/técnico em todo o Brasil. A quantidade de vagas não foi informada, pois, de acordo com a empresa, vai depender da demanda de cada área. Hoje, a estatal conta com 302 estagiários em todo o país. Na Bahia, há oportunidades para estudantes de Administração, Arquitetura e Urbanismo, Direito, engenharias (Civil, Química e Mecânica) e Serviço Social, além de alunos dos cursos técnicos em Segurança do Trabalho, Administração, Gestão e Informática. Para participar, os candidatos devem cursar os dois últimos anos da graduação ou do curso técnico. Quem já concluiu o curso também pode se candidatar, desde que a instituição de ensino informe que o estágio é condição indispensável para a obtenção de certificado ou diploma. O valor da bolsa é de R$ 616,43, R$ 729,07 ou R$ 898,02, a depender do nível de escolaridade e da carga horária (4 ou 6 horas). As inscrições seguem até 14 de outubro pelo site www.br.com.br. A seleção será feita basicamente por entrevista. Quem quiser, pode tirar dúvidas através do telefone 0800 728 9001. O estágio possui duração de 12 meses, com exceção dos estágios de Direito que podem ficar por dois anos.

INSCRIÇÕES ATÉ 14 de OUTUBRO de 2014 (CLIQUE AQUI E INSCREVA-SE JÁ)

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

CAMPO DE LIBRA : O PRÉ-SAL A PARTIR de 2020

Esta reportagem mostra o gigantismo e a importância do PRÉ-SAL e da PETROBRAS a partir de 2020 !

Ainda há quem diga que existe crise na PETROBRAS !

Imaginem se não houvesse crise !

Muitas multinacionais de petróleo gostariam de estar passando por esta "crise" !   Estariam rindo à toa !

AVANTE PETROBRAS !

bilhões em investimentos, milhares de novos empregos, desenvolvimento científico e tecnológico, grandiosos investimentos na Universidade e na educação em geral !

SE ISTO é "CRISE", que nunca mais o Brasil saia dela !!!!!!!!!!!!!  



O MERGULHO NO GIGANTE DO PRÉ-SAL
Por Cláudio Motta

Maior área de exploração do mundo, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Libra foi arrematada há quase um ano pelo consórcio formado pela Petrobras (40%), pela anglo-holandesa Shell e pela francesa Total (ambas com 20%), além das chinesas CNPC (10%) e Cnooc (10%). As companhias vão somar esforços, ao lado da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), para atuar em um campo que se espalha por 1,5 mil quilômetros quadrados (equivalente à cidade de São Paulo) e está localizado em águas ultraprofundas da Bacia de Santos, no polígono do pré-sal. Um gigante que já mobiliza o mercado. 

Em setembro, deverá ser concluído o processo iniciado em março de 2014 para a contratação do FPSO (floating production, storage and offloading, uma unidade flutuante de produção, armazenamento e descarga), informa a Petrobras. Ainda neste semestre, deverão ser iniciadas as operações de perfuração dos dois poços do Programa Exploratório Mínimo (PEM) de Libra, “cumprindo, assim, o compromisso firmado pelo consórcio vencedor do leilão”, explica a gerente executiva da Petrobras para a área de Libra, Anelise Quintão Lara. 

Além da perfuração dos dois poços, o PEM prevê a aquisição sísmica 3D de toda a área do bloco e a realização de um Teste de Longa Duração (TLD). O trabalho exploratório deve estar concluído até o fim de 2017, de acordo com informações da executiva da Petrobras em entrevista exclusiva à revista Brazilian Business. 

Esses estudos vão ajudar a definir detalhes do modelo ótimo de produção para o bloco de Libra. A primeira estimativa da Petrobras calcula que sejam necessários 12 sistemas de produção para operar na área. “O projeto Libra deverá gerar um impacto significativo não só na cadeia de fornecedores brasileiros do setor de petróleo e gás, mas também entre as empresas estrangeiras interessadas em desenvolver negócios no Brasil. A primeira plataforma de Libra deverá entrar em operação em 2020, e as outras 11 estão previstas para começar a produzir entre 2020 e 2030”, diz Anelise. 

A cada decisão do consórcio que vai explorar Libra – liderado pela Petrobras –, toda a cadeia do setor fica atenta. A escolha do FPSO é uma peça-chave para que o mercado colha evidências robustas sobre novas oportunidades que devem surgir. “As estimativas iniciais apontam para investimentos de cerca de US$ 100 bilhões ao longo do desenvolvimento da produção. Esses números são impressionantes e impactariam a atividade em qualquer lugar do mundo. Essa escala potencializa a atração e o desenvolvimento de novos fornecedores no País”, analisa Eloi Fernández y Fernández, diretor-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip). 

Grandes players consideram que 2014 e 2015 devem ser encarados como anos de transição e consolidação para a indústria de serviços de petróleo. “O mercado prepara para atender as demandas geradas pelas rodadas 11, 12 e Libra, o que deve acontecer nos próximos três anos. No cenário atual, as companhias aguardam mais visibilidade para os planos de exploração e desenvolvimento do campo de Libra”, diz José Firmo, presidente da Schlumberger. “Libra, como já conhecemos, sofre ainda com gargalos de infraestrutura e capacitação de mão de obra especializada, dificuldades estas que o setor está buscando superar.” 

Diante disso, a Schlumberger continua investindo em eficiência operacional para superar os desafios tecnológicos de Libra e do pré-sal e "acompanha o movimento do setor de óleo e gás, aguardando os planos de investimentos e continuidade das rodadas”, conclui Firmo. 

Oferecer as soluções para esses desafios técnicos que o pré-sal apresenta também mobiliza o mercado. Os poços em algumas áreas de Libra podem alcançar uma profundidade de até 7 mil metros, de acordo com informações de Adriano Bastos, executive account director da GE Oil & Gas. A empresa desenvolve materiais especiais para condições do óleo extraído na região e técnicas de exploração que suportem as altas pressões. 

“A GE está comprometida com o desenvolvimento do País e, por isso, sempre busca desenvolver soluções que atendam as características específicas do mercado nacional. A empresa enxerga Libra como um mercado cheio de oportunidades para o desenvolvimento de novas tecnologias e aplicação das já existentes”, afirma Bastos. 

A capacidade técnica dos fornecedores precisa estar bem dimensionada para a crescente demanda. Só a GE Oil & Gas investiu, em 2012, US$ 262 milhões para ampliar as fábricas de Niterói e Macaé, no Estado do Rio, e Jandira, em São Paulo. “Estamos preparados para atender a demanda do mercado local”, garante Bastos. “As maiores oportunidades de Libra correspondem ao potencial de produção do campo, que tem uma grande reserva natural e baixo risco de não encontrar petróleo. Os gargalos podem estar relacionados aos custos de investimento e à infraestrutura necessários para a produção do campo.” 

Investimentos do setor privado são fundamentais para os planos de exploração de Libra. De acordo com a Petrobras, o volume de encomendas de novas plataformas será suficiente para garantir a sustentabilidade dos estaleiros nacionais a longo prazo. 
As empresas especializadas na construção de módulos e a indústria fornecedora de equipamentos e serviços também receberão muitas encomendas, tendo em vista os índices de conteúdo local que estão sendo exigidos. Em projetos básicos e de detalhamento, esses percentuais são de 90%, informa a Petrobras. 

“Entretanto, para que essa grande demanda de bens e serviços possa ser capitalizada para a indústria naval e para os construtores e fabricantes nacionais, será necessário que essa indústria trabalhe nos pontos-chave que hoje impactam sua competitividade e produtividade”, diz Anelise. “Podemos citar: planejamento e gestão, integração da cadeia de subfornecedores, capacitação da mão de obra e da supervisão e recuperação da engenharia de concepção, engenharia industrial e de produto. Como os desafios são grandes, o aspecto de planejamento e gestão é crítico, merecendo bastante atenção.” 
Diante de tantas oportunidades, Nelson Leite, presidente da FMC Technologies do Brasil, mostra-se otimista: “Esperamos que o campo possa contribuir para manter o nível de encomendas da indústria, como também possibilitar a introdução de novas soluções tecnológicas”. 

Pesquisa realizada pela KPMG indica que a indústria de óleo e gás foi uma das que mais realizou fusões e aquisições em 2013, informa Manuel Fernandes, presidente do Comitê de Energia da AmCham Rio. “Um dos grandes players do setor, a BG Group tem plano de investimento de US$ 30 bilhões nos próximos dez anos. Existem ainda os novos entrantes do setor por meio de fusões e aquisições. Foram 38 operações em 2013, contra 19 em 2012.” 

Libra também está cercado de desafios. Entre eles, a própria estrutura do consórcio, formado por gigantes do setor que atuarão em conjunto sob a liderança da Petrobras, alertam especialistas. “A presença de quatro experientes companhias estrangeiras em bloco do pré-sal, mesmo sem o caráter de operador, sempre poderá trazer novas ideias”, afirma Wagner Freire, consultor sênior da FGV Energia. 

Já Segen Estefen, professor de Engenharia Oceânica da Coppe/UFRJ e coordenador do Laboratório de Tecnologia Submarina (LTS) da universidade, acredita que será necessário um período de adaptação para que essas grandes organizações, com culturas distintas, cheguem a um entendimento. “Entendo que esteja acontecendo, nesta primeira fase, a discussão acerca de como os comitês vão atuar, como as empresas vão agir tecnicamente, qual será o papel de cada uma. A Petrobras será a operadora, mas daí para uma definição técnica em relação aos processos e cultura de cada empresa vai uma longa distância”, ressalta Estefen. 

A estrutura da operação, que está sendo definida, determina consequências em cascata, diz o especialista da Coppe: “Não acredito que tenha um, mas vários pontos a serem aperfeiçoados. Por exemplo, quando se definem as estruturas de produção, todo o projeto submarino está implícito. São questões para os próximos 20, 30 anos, como manutenção, inspeção e custos”. 

Outro aspecto importante que Libra traz à tona é o próprio modelo de partilha. O Brasil, agora, passa a conviver com três arcabouços regulatórios diferentes. Cada um desses regimes apresenta particularidades: Partilha da Produção – inaugurado com o leilão de Libra, que rege as áreas de ocorrência no pré-sal e em eventuais áreas estratégicas, em que o risco exploratório é relativamente baixo em comparação com outras áreas em bacias sedimentares brasileiras; Cessão Onerosa – que rege apenas um conjunto de blocos na Bacia de Santos, onde a Petrobras detém 100% dos direitos sobre um total de até 5 bilhões de barris de óleo equivalente; Concessão – que vigorou a partir da criação da Lei do Petróleo (Lei 9.478/97), de 6 de agosto de 1997, e rege todas as áreas fora do polígono do pré-sal e as que, mesmo dentro dele, já estavam sob contrato quando foi criado o modelo de partilha de produção. 

“A Petrobras reagiu rapidamente às mudanças e implementou os mecanismos de gestão necessários para enfrentar cada situação. Na visão da Petrobras, não há modelo único ideal para exploração do pré-sal, pois cada um apresenta suas especificidades”, afirma Anelise. 
Essa opinião, porém, ainda não é consenso no mercado. “Ainda existem dúvidas, por parte da indústria, de como vai funcionar o modelo de partilha no que tange às definições de estratégias de exploração e desenvolvimento. O modelo é novo, logo, há muito a aprender”, diz Fernandes, da AmCham Rio.

Para Fernández y Fernández, da Onip, “já parece claro que o modelo atual peca pela participação compulsória da Petrobras e pela exigência desta de cumprir o papel de operadora única”. 
Freire, consultor da FGV Energia, considera o modelo “pouco atraente para os investidores e, em muitos aspectos, desinteressante para a Petrobras, por tornar obrigatória sua participação com pelo menos 30% em todos blocos que venham a ser concedidos e, além disso, como operadora desses blocos. Por outro lado, o acordo de participação das companhias associadas tem a presença de uma companhia estatal, a PPSA, que não aporta recursos financeiros e tem poderes discricionários, que fogem aos padrões da indústria”. 

Também há incertezas em relação aos mecanismos de investimento em pesquisa e desenvolvimento. Nos últimos dez anos, um grande número de laboratórios foi construído, principalmente fruto dos investimentos da Petrobras. A estrutura criada ajuda a explicar o destaque brasileiro na criação de tecnologias para a exploração de petróleo em alto-mar. 
“A comunidade científica discute o problema em âmbito nacional e se esforça para passar a mensagem de que esses investimentos precisam ser preservados para que as pesquisas tenham continuidade. É preciso definir o percentual que vai ser dedicado às pesquisas nesse sistema de partilha”, defende Estefen. 

O Parque Tecnológico instalado na UFRJ, na Ilha do Fundão, é um exemplo de como a indústria do petróleo é importante para pesquisadores. “Existem iniciativas do governo para estabelecer um instituto para a pesquisa oceânica e há outras questões, como o uso econômico, a geração de empregos e o desenvolvimento tecnológico, além da influência dos oceanos para as mudanças climáticas. Essas pesquisas são viabilizadas, em grande parte, pela indústria de offshore no Brasil”, diz Estefen. 
No Parque Tecnológico da UFRJ, o 5º Centro Global de Pesquisa e Treinamento (GRC) da GE, o primeiro da América Latina, será inaugurado até o fim deste ano: um investimento de US$ 20 milhões. “O laboratório de petróleo e gás, dentro do próprio GRC, se concentrará em pesquisas de tecnologias avançadas para o setor, com o objetivo de desenvolver novos produtos e serviços que tragam soluções para o mercado nacional de exploração offshore e em águas ultraprofundas”, anuncia Bastos. 

ENTRE ASPAS 

"Libra é importante para o setor de óleo e gás no País, pois representa a continuidade dos desenvolvimentos no pré-sal. Esperamos que o campo possa contribuir para manter o nível de encomendas da indústria, como também possibilitar a introdução de novas soluções tecnológicas", Nelson Leite, Presidente da FMC Technologies do Brasil. 

"A presença de um único operador, a Petrobras, torna a atividade desfavorável à inovação e ao desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e menos dispendiosas", Wagner Freire, consultor sênior da FGV Energia. 

"As maiores oportunidades de Libra correspondem ao potencial de produção do campo, que tem uma grande reserva natural e baixo risco de não encontrar petróleo. Os gargalos podem estar relacionados aos custos de investimento e à infraestrutura necessária para a produção do campo", Adriano Bastos, executive account director da GE Oil & Gas. 

"Ainda existem dúvidas, por parte da indústria, de como vai funcionar o modelo de partilha no que tange às definições de estratégias de exploração e desenvolvimento. O modelo é novo, logo, há muito a aprender", Manuel Fernandes, presidente do Comitê de Energia da AmCham Rio. 

"Já parece claro que o modelo atual peca pela participação compulsória de participação da Petrobras e da exigência desta de cumprir o papel de operadora única. Para os fornecedores, a pluralidade de clientes é parte importante das estratégias de crescimento", Eloi Fernández y Fernández, diretor-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo. 

"O campo de Libra é a maior novidade no cenário de produção de petróleo no Brasil nos últimos anos, seja pela dimensão, pelo desafio tecnológico, pelo volume que pode produzir e, também, pela chegada do regime de partilha", Rafael Lourenço, diretor-superintendente da AmCham Rio. 

"A Petrobras dispõe de recurso em caixa para investir em Libra. Esses recursos estão previstos no Plano de Negócios e Gestão da companhia para o período 2014-2018 e também foram considerados na análise do Plano Estratégico 2020-2030", Anelise Quintão Lara, gerente executiva da Petrobras para a área de Libra. 

"Libra, como já conhecemos, sofre ainda com gargalos de infraestrutura e capacitação de mão de obra especializada, dificuldades estas que o setor está buscando superar", José Firmo, presidente da Schlumberger. 

"A indústria aguarda com muita expectativa a série de contratos que vão ser concedidos, certamente levando em consideração que se trata de uma oportunidade única", Roberto Ramos, presidente da AmCham Rio. 

"Quando as estruturas de produção são definidas, todo o projeto submarino está implícito. São decisões que vão ter impacto pelos próximos 20, 30 anos", Segen Estefen, professor do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe/UFRJ. 

" O pré-sal brasileiro, com o que já foi descoberto, aponta para volumes recuperáveis de 28 a 35 bilhões de barris de reserva. Isso é algo sem igual, a atratividade é imensa. Libra tem potencial de volumes recuperáveis de 8 a 12 bilhões de barris de reserva", Oswaldo Pedrosa, presidente da PPSA. 

"Libra provavelmente é o maior desenvolvimento offshore do mundo, tem que entrar no Guiness Book este ano. Então, queremos otimizar as soluções técnicas e maximizar a economia do projeto para nós e para o governo", Denis Palluat de Besset, presidente da Total E&P do Brasil. 

“Os parceiros do consórcio estão focados em contribuir com a Petrobras para termos um bom começo de projeto, de olho nos primeiros resultados do programa exploratório”, André Araujo, presidente da Shell. 


CONFERÊNCIA DE LIBRA 

Conferência realizada pela AmCham Rio analisa as repercussões para o mercado 
O evento reuniu presidentes de grandes empresas, representantes do governo e especialistas 

Ímpar pela dimensão, pelo desafio tecnológico, pelas condições inéditas da concessão, pela capacidade produtiva, Libra poderá responder pela metade da produção brasileira. “Tudo isso faz de Libra um marco e, portanto, justifica todo o interesse da sociedade”, disse Roberto Ramos, presidente da AmCham Rio, que foi um dos moderadores da conferência “Libra: repercussões para o mercado e o que esperar do novo modelo de partilha”, realizada pela Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro, no dia 25 de julho, na Casa do Empresário. 

O evento – que teve como patrocinador máster a Domingues e Pinho Contadores (DPC) e o patrocínio da KPMG e Halliburton, além de apoio institucional do Brazil-U.S. Business Council e apoio da FGV Energia, Federação das Câmaras de Comércio Exterior (FCCE) e TN Petróleo – reuniu presidentes de empresas importantes do mercado, representantes do governo e especialistas, que analisaram as expectativas dos fornecedores e prestadores de serviços. 

O modelo de partilha adotado no leilão de Libra também gerou debate entre os participantes da conferência. “Ainda existem dúvidas, por parte da indústria, de como vai funcionar o modelo de partilha no que tange às definições de estratégias de exploração e desenvolvimento. O modelo é novo, logo, há muito a aprender”, afirmou Manuel Fernandes, presidente do Comitê de Energia da AmCham Rio e também moderador da Conferência Libra. 

Presidente da Pré-Sal Petróleo (PPSA), Oswaldo Pedrosa ressaltou a atratividade de Libra, que tem potencial de volumes recuperáveis de 8 a 12 bilhões de barris de reserva. “O pré-sal brasileiro, com o que já foi descoberto, aponta para volumes recuperáveis de 28 a 35 bilhões de barris de reserva. Isso é algo sem igual, a atratividade é imensa”, disse. “Na medida em que o aprendizado se intensificar, os custos vão ser reduzidos, o gerenciamento de risco será muito melhor controlado. Só vejo um cenário altamente positivo para o setor petrolífero brasileiro no setor do pré-sal”. 

Denis Palluat de Besset, presidente da Total E&P do Brasil, por sua vez, se mostrou preocupado com a escalada global dos custos de produção e exploração, que sobem cerca de 10% ao ano, enquanto o preço do barril de petróleo segue estável na casa dos US$ 100. “O Brasil tem a regra do conteúdo local, que é forte e importante. Mas é necessário desenvolver uma cadeia de fornecedores com competitividade dentro do jogo mundial”, disse Besset. “Hoje estamos com 2 objetivos contraditórios: produzir óleo rapidamente e, ao mesmo tempo, otimizar o desenvolvimento de Libra. Vamos começar como o sistema da Petrobras, e, ao mesmo tempo, fazer todos os estudos necessários para a otimização do sistema. Com a parceria da PPSA, pouco a pouco encontraremos novas soluções para aumentar a economia do projeto”. 


ENTENDA LIBRA 

O bloco de Libra tem cerca de 1,5 mil quilômetros quadrados em águas ultraprofundas da Bacia de Santos, no polígono do pré-sal. A previsão da Petrobras é de que um sistema piloto entre em operação a partir de junho de 2020. No entanto, já será possível obter alguma produção de óleo proveniente do Teste de Longa Duração, que será realizado ainda no período exploratório, a partir de dezembro de 2016 até o fim de 2017. O pico de produção deve ser atingido em meados de 2020. 

Somente a Petrobras tem um orçamento global aprovado para a realização das principais atividades que compõem o programa de trabalho de 2014 fixado entre US$ 400 milhões e US$ 500 milhões. Ainda é necessário investir na fase exploratória (perfuração e avaliação de poços, testes de longa duração, aquisição e processamento sísmicos) e na fase de desenvolvimento da produção (perfuração e completação de poços, sistemas de coleta e exportação, construção de unidades de produção etc.). A empresa não divulgou o valor total, alegando que ele será detalhado quando os estudos forem concluídos. 

A atual estimativa da Petrobras considera que 12 sistemas de produção serão necessários para operar na área de Libra. A primeira plataforma deverá entrar em operação em 2020. 
Neste semestre, as operações de perfuração dos dois poços do Programa Exploratório Mínimo (PEM) de Libra serão iniciadas. Desta forma, o consórcio vencedor do leilão – Petrobras (40%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e Cnooc (10%), com a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) – cumpre o compromisso com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).